Face ao direito actual, o pirata - o tradicional pirata - é um trabalhador por conta própria; é, portanto, um profissional liberal. Como diria o Zé Carioca, um pilantra!
Mar do Caribe, lugar inseguro... Fiquemo-nos por um nome de mulher, só para fazer crescer água na boca: Anne Bonny (nascida em 1700 – entregue aos crocodilos?), pirata britânica que, juntamente com Mary Read (1684-1721), ficou famosa pelas suas diabruras no Caribe.
(Era o pirata…)
Corsários! Distinguiam-se dos primeiros por gozarem de uma carta de corso passada por um governo, estando assim autorizados a pilhar navios de outra nação. Trabalhavam, pois, para o Rei. Eram uma espécie de gestores da coisa pública. William Kidd, corsário escocês, popularmente conhecido como Capitão Kidd (1645 - 1701), recebeu ordens da Inglaterra para controlar a pirataria francesa na região de Madagáscar.
(… da perna di pau e olho di virdo e cara di mau)
Outros tempos... Bonitos tempos. Fascinantes tempos!
O tempo passa. Marcam-se outros rumos. Voa-se para o espaço e 2001, Odisseia no Espaço perde-se nas brumas do tempo. Confrontamo-nos agora com uma nova realidade: macacos no espaço em luta contra lagartixas-pirata. E em vez do velho pavilhão, a pala do velho lobo-do-mar…
(1. A propósito: «Pirata» e «Corsário» - Wikipedia; 2. Ainda a propósito: «Anne Bonny» e «William Kidd» - idem; 3. Composição a partir de «Saturn's Moons» - NASA – Image of the Day Gallery (Luas de Saturno, fotografadas pela Cassini, onde se pode ver a esfera nebulosa da gigantesca lua Titã e a lua mais pequena Tétis (2010/10/18)) e da imagem disponível em «No espaço o vinho também sobe à cabeça?» - neste «blog»)
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