... (adaptação do célebre filme com o mesmo nome) é o espectáculo ideal
1. para a família
2. que tem a particularidade de conseguir juntar famílias inteiras do Norte ao Sul de um País
3. que fala de uma família que tem sete filhos (o que é raro hoje em dia)
4. também porque é uma história de valores...
5. ... e uma história de resistência...
... mas tem um senão:
não serve para reflectir!
E porquê?
Antes de mais porque nesta história recheada de «valores» há uns quantos que são contraditórios: sete endiabradas lindas crianças e uma baronesa demasiado formal para as aturar; um capitão désposta mas que no fim se revela um bom coração e que é um patriota; umas freiras que se divertem com pequenos delitos perante o seu Deus que tapa os olhos!
Depois, porque os nossos olhares benévolos, embevecidos, que é a disposição que todos temos diante de um espectáculo deste género, não vão lá muito bem com o que está em causa em vésperas de um referendo ao aborto. Ia lá alguém de bom senso reflectir sobre uma história cândida tendo do outro lado o lado negro da vida? E mais: condicionar a sua própria opinião e influenciar a dos outros?
(A pergunta a que os portugueses responderam dia 11/02/2007: «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?».
1. Resultados oficiais - Comissão Nacional de Eleições; 2. Notícia dos resultados do referendo à despenalização da IVG - Canal de Notícias dos Açores;
3. Música no Coração - Trailler do filme «in» vídeos-sapo;
4. Notícia da estreia - o musical de Filipe La Féria no Politeama, Lisboa; 5. Filipe La Féria - Wikipedia)
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