Friday, February 16, 2007

Um caso com um prato de pataniscas, um pudim e uma caixa de vinho branco...

No Jornal de Notícias de 14/02/2007, a local da pág. 33, referente a Fafe, rezava mais ou menos assim, só que agora com outro arranjo:

Título:

«Ludibriadas com iscas e vinho. Irmãs idosas dizem que foram enganadas por empreiteiro na compra de terrenos»

(Uma, 94 anos; a outra, 83 anos)

Contexto (em causa 4 mil metros quadrados de terreno):

«Nunca vendemos o terreno a ninguém e, se o fizémos, queríamos 2,5 milhões de euros»
«Um dia, o empreiteiro e o advogado trouxeram um prato de pataniscas, um pudim e uma caixa de vinho branco para lancharem aqui (...). Eu não quis saber daquilo e, ao outro dia, quando cheguei estavam a discutir por causa da assinatura de uns papéis»

Contestação:

«Pataniscas? Vinho? Isso é uma pura mentira. A única coisa que comi naquela casa foi pão-de-ló, porque elas quase me obrigaram»

Réplica:

«Ele (o construtor civil) agarrou-me num braço e disse-me para eu estar calada»
("de viagem a Fátima" uma delas recorda que (só a outra) "aceitou ir e foi na companhia dos dois senhores e das mulheres")

Tréplica:

«Elas pediram tanto que eu e o advogado decidimos levá-las» (a Fátima)

Conclusão:

Se esta questão é para ser dirimida em tribunal pede-se urgência, atendendo à idade provecta das senhoras!

Extrapolação:

É por causa de histórias destas e de outras que o diabo, à falta de imaginação, anda mesmo pelas ruas da amargura!


(Saboreie: um prato de pataniscas - «in» Marégrafo - Petisqueira)

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