Thursday, September 14, 2006

Carta de um imigrante à mulher (excerto)

«(...) Já antes te falei deles. São gordos, peludos, uns negros outros quase brancos. Têm focinho bicudo, orelhas pequenas e pontiagudas e latem como todos os outros cães. Nisto não são diferentes. Não é aconselhável que nos abeiremos deles. Os seus caninos são poderosos. A lei aqui obriga a que estejam presos e que lhes sejam cortadas as suas poderosas presas. É assim em qualquer quintal. E as autoridades abatem os vadios.

«Estou a pensar levar um para oferecer à nossa querida(!) vizinha... (...)»

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