Na missa de funeral a tónica do discurso do padre andou sempre à volta da ideia de que «a morte não é motivo de tristeza, antes é uma celebração de vida».
(as pessoas não gostaram muito mas... calaram-se)
A coisa piorou quando na missa do 7.º dia o mesmo padre, que vinha de umas bodas, querendo citar os sermões do Padre António Vieira, começou a dizer que o banquete é a glória e bem-aventurança do céu, onde estão os convidados que vieram e se salvam, os que não quiseram vir e se condenam e... daí à lampreia, como se preparava, um bom vinho a acompanhar, etc. (com mais lampreia que ilações teológicas), foi um salto de pardal.
(as pessoas sentiram-se defraudadas)
Incompreensão, ou não, dos presentes, o facto é que a partir daí o padre passou a ter fama de beber uns copos!
(Nota 1, letra inclinada no texto: Sermão da Dominga XIX depois do Pentecoste (1639), cap. I, § 2.º, de Padre António Vieira)
(Nota 2: Teologia)
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