Wednesday, August 15, 2007

O "caso" de Coimbra (mais conhecido por «caso D. Afonso Henriques»)

(não confundir com «Questão Coimbrã»)

Está explicado: o testamento de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal (1109-1185), deixa bem explícito que não serão permitidas análises de ADN aos seus restos mortais (de notar que D. Afonso Henriques não sabia escrever, apenas sabia das artes da peleja, bater na mãe, comer e o resto). Há pois que o respeitar. Só não se sabe como o monge escriba (o tabelião da época) interpretou as iniciais ADN por «Any Day Now» (traduzido à letra: «Algum Dia Agora») que em grego é «Οποιαδήποτε ημέρα τώρα» e em italiano é «Qualsiasi Giorno Ora».



Quereria o escriba dizer que «Algum Dia Agora» (ADN) era «Ad infinitum» (até ao infinito) ou «Supremus dies»Último dia», que, por ser o último, nunca se sabe qual é e até pode ser o do Juízo Final)?

Fica a dúvida.

Claro que tudo seria diferente se estivesse lá DNA Did Not Answer»). Significaria que não teria respondido ao formulário obrigatório do «consinto/não consinto que me abram as tripas mais tarde para fins de investigação científica» e aí tudo estaria facilitado.

Mas como não foi assim fica o túmulo encerrado para o exame da História. Mais nada!


(1. «O "caso" de Coimbra», texto de Francisco Curate, Antropólogo, «in» Jornal de Notícias de 2007/08/15; 2. «Post» quase relacionado: «Breves da imprensa. O que a imprensa não diz (2007/06/23)» - neste «blog»; 3. Por ordem de sucessão de sublinhados - primeiro: Wikipedia; segundo: Internet Acronyms Dictionary; terceiro: DireitoNet (dicionário latim); quarto: idem; quinto: Internet Acronyms Dictionary; 4. ADN ou DNA (ácido desoxirribonucleico), para que não fiquem dúvidas: Wikipedia)

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