Era um tipo possessivo. Ficava de ventas quando a namorada lhe aparecia mais airosa e solta, com vestidos reduzidos. Especialmente no Verão. Que era uma Eva, lá isso era! Mas só para ele, em privado, não para os olhos dos outros.
Para disfarçar, nos locais públicos, e sabendo que a racha da saia se abria ou a saia subia quando se sentava, dizia-lhe:
«Olha o raxo!»
(1. Raxo (antigo): tecido, o mesmo que raxa, espécie de pano grosseiro; 2. Racha (aqui): abertura)
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