Era uma vez um lápis...
O desenhador pegou num lápis lilás
E com ele fez um tijolo
Que era para ser da cor do barro.
Depois, desenhou uma camisa de xadrez
Que era para ter quadrados vermelhos
E pendurou-a num varal que saiu como um risco.
Como não há corda que não leve lençol
Desenhou um fantasma o gozar um Sol
Que era para ser amarelo.
Lembrou-se de um melro
De bico amarelo
E deixou-o em branco.
Como a paisagem tinha por fundo uma ria
Desenhou barcos
Que eram para ser azuis
Enfeitados com bandeirinhas
Que eram para ser vermelhas.
Colocou juncos, cordames e redes
Que ficaram pelos sombreados.
Farto de não encontrar cor
Nem mesmo para a Beatriz
Que andava por perto na apanha de bivalves
E tinha uma saia
Que era para ser verde
Trincou com raiva o lápis lilás
Como se faz a um chocolate
Comeu-o e disse:
Era uma vez um lápis
Que não me chateia mais!
E pendurou-a num varal que saiu como um risco.
Como não há corda que não leve lençol
Desenhou um fantasma o gozar um Sol
Que era para ser amarelo.
Lembrou-se de um melro
De bico amarelo
E deixou-o em branco.
Como a paisagem tinha por fundo uma ria
Desenhou barcos
Que eram para ser azuis
Enfeitados com bandeirinhas
Que eram para ser vermelhas.
Colocou juncos, cordames e redes
Que ficaram pelos sombreados.
Farto de não encontrar cor
Nem mesmo para a Beatriz
Que andava por perto na apanha de bivalves
E tinha uma saia
Que era para ser verde
Trincou com raiva o lápis lilás
Como se faz a um chocolate
Comeu-o e disse:
Era uma vez um lápis
Que não me chateia mais!
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