Cavaco Silva, O Semeador

«Quando a Lua minguar, nada hás-de semear.» (provérbio)

Legenda: o Presidente, após o fracasso da sua ideia de um compromisso de salvação nacional.


(1. «Cavaco defende que "a melhor solução é a continuação do Governo"» e «Comunicação de Cavaco Silva na íntegra» - Público de 2013/07/21; 2. Nota: composição, em cima, a partir das imagens disponíveis na Web.)

As últimas amêijoas

Zig e Zag falam duma sepultura de mulher com 8.000 anos (cartoon):

(1. A notícia: «Sepultura de mulher com 8000 anos descoberta em Alcácer do Sal» - Público de 2013/07/11; 2. A propósito de concheiros: «Concheiros de Muge» e «Mesolítico» - Wikipedia; 3. A propósito de «Amêijoas à Bulhão Pato» - Roteiro Gastronómico de Portugal e de «Amêijoa» - Wikipedia)

Um planeta azul-profundo só para tipos muito resistentes

Zig e Zag falam de um planeta que, tal como a Terra, também é azul (cartoon):

(A notícia: «Há um outro planeta azul no Universo mas não é em nada semelhante à Terra» - Público de 2013/07/12)

«Guerra colonial: as histórias dos filhos que os portugueses deixaram na Guiné»

CATARINA GOMES, MANUEL ROBERTO e RICARDO REZENDE. Jornal Público, 2013/07/14

Acordo de salvação nacional: uma solução com Seguro dentro e Portas fora...

Zig tem uma ideia sobre o Acordo de Salvação Nacional proposto pelo Presidente da República e Zag está sem palavras (cartoon):

(1. A notícia: «Presidente quer “negociações entre partidos concluídas num prazo muito curto”» - Público de ontem; 2. «Comunicação do Presidente da República ao País» - Sítio da Presidência, em 2013/07/10 e excerto para reflectir:

«No contexto das restrições de financiamento que enfrentamos, a recente crise política mostrou, à vista de todos, que o País necessita urgentemente de um acordo de médio prazo entre os partidos que subscreveram o Memorando de Entendimento com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional, PSD, PS e CDS.

É esse o caminho que deveremos percorrer em conjunto. Darei o meu firme apoio a esse acordo, que, na atual conjuntura de emergência, representa verdadeiramente um compromisso de salvação nacional. Repito: trata-se de um compromisso de salvação nacional.

(...)

Com a máxima clareza e com toda a transparência, afirmo que esse compromisso deve assentar em três pilares fundamentais.

Primeiro, o acordo terá de estabelecer o calendário mais adequado para a realização de eleições antecipadas. A abertura do processo conducente à realização de eleições deve coincidir com o final do Programa de Assistência Financeira, em junho do próximo ano.

Em segundo lugar, o compromisso de salvação nacional deve envolver os três partidos que subscreveram o Memorando de Entendimento, garantindo o apoio à tomada das medidas necessárias para que Portugal possa regressar aos mercados logo no início de 2014 e para que se complete com sucesso o Programa de Ajustamento a que nos comprometemos perante os nossos credores.

A posição negocial de Portugal sairia reforçada, evitando novos e mais duros sacrifícios aos Portugueses.

Em terceiro lugar, deverá tratar-se de um acordo de médio prazo, que assegure, desde já, que o Governo que resulte das próximas eleições poderá contar com um compromisso entre os três partidos que assegure a governabilidade do País, a sustentabilidade da dívida pública, o controlo das contas externas, a melhoria da competitividade da nossa economia e a criação de emprego.»)

Presença solene de Paulo Portas no Mosteiro dos Jerónimos

Uma semana alucinante: 

Dia 1 de Julho (segunda-feira): Vítor Gaspar demite-se.

Dia 2 de Julho (terça-feira): Quarenta minutos antes da hora marcada para a tomada de posse de Maria Luís Albuquerque como ministra das finanças é conhecida a demissão de Paulo Portas que, segundo palavras do próprio, é irrevogável. O Primeiro-Ministro não aceita a demissão.

Dia 6 de Julho (Sábado): Acordo apresentado por Pedro Passos Coelho dando poderes reforçados a Paulo Portas e o cargo de Vice-Primeiro-Ministro. Perante as câmaras este dá mostras de olhos de carneiro mal morto.

Dia 7 de Julho (domingo): Contrastando com a expressão do dia anterior vemo-lo agora todo pimpão na primeira missa de D. Manuel Clemente como patriarca de Lisboa:

Aguarda-se a decisão do Presidente da República que se espera seja sábia e justa.


(1. «Portas demite-se do Governo descontente com solução para as Finanças» e «O comunicado de demissão de Paulo Portas na íntegra» - Público de 2013/07/02; 2. «Demissão de Portas 40 minutos antes da tomada de posse» - Idem, de 2013/07/03; 3. «Portas sobe a vice-primeiro-ministro mas fica amarrado à troika e ao PSD» - Idem, de 2013/07/07;  4. Composição, em cima, a partir da imagem (a quinta) com a seguinte legenda: «Passos Coelho e Paulo Portas estiveram juntos pela primeira vez em público depois do acordo estabelecido no sábado. NUNO FERREIRA SANTOS» - Idem, mesma data)

Paulo Portas e a nova máxima: em política o que é irrevogável também é revogável

Zig e Zag falam do regresso de Paulo Portas ao governo (cartoon):

(1. A notícia: «Portas e Passos falam às 19h30» - Público de hoje; 2. Antecedentes neste «blog»: «Dom Sebastião Paulo Portas»)

Dom Sebastião Paulo Portas

O Desejado...

Zig e Zag falam da demissão de Paulo Portas, o homem que ao sair disse: «obedeço à minha consciência e mais não posso fazer» (cartoon):

(1. A notícia: «Passos culpa Portas pela crise política» («Primeiro-ministro espera solução no interior da coligação "nos próximos dias" ou "nas próximas horas".») - Público de hoje; 2. A propósito: «Sebastianismo» - Wikipedia)

Vítor Gaspar: os maratonistas não desistem ao quilómetro 27...

Ou desistem antes ou desistem depois.

Zig e Zag falam da demissão de Vítor Gaspar, o homem que ficou conhecido por dizer «Os corredores de maratona, em geral, não desistem ao 27.º quilómetro» (cartoon):

(1. As notícias: «Vítor Gaspar sai e queixa-se de falta de coesão do Governo»; «A secretária de Estado contestada toma posse como ministra das Finanças»; «A carta de demissão de Vítor Gaspar» - Público de ontem; 2. A propósito: «As melhores frases de Vitor Gaspar» («Durante os seus dois anos no Governo, o ministro das Finanças citou Fernando Pessoa, declarou-se um benfiquista "sofredor", anunciou um "enorme aumento de impostos" e admitiu erros.»)- Rádio Renascença de ontem.)