Estamos no ano da graça de 1668 e dá para rir. Harpagão é um velho agiota, agiota até dizer chega. Dizem até que processou o gato do vizinho por ter comido o resto de um pernil de carneiro. Imaginem se fosse borrego da Páscoa!
A história é-nos contada por Molière: na cena da igreja, o nosso Harpagão (Louis de Funès) furta-se a dar a esmola tal como diabo a fugir da cruz.
A peste negra já levava uns três séculos e pico e da Covid-19 ninguém sonhava. Mas se fosse hoje todos diriam que Harpagão simplesmente cumpriu - e bem - a regra do distanciamento social. Ora vejam:
A história é-nos contada por Molière: na cena da igreja, o nosso Harpagão (Louis de Funès) furta-se a dar a esmola tal como diabo a fugir da cruz.
A peste negra já levava uns três séculos e pico e da Covid-19 ninguém sonhava. Mas se fosse hoje todos diriam que Harpagão simplesmente cumpriu - e bem - a regra do distanciamento social. Ora vejam:
(1. «O avarento e Acerca do autor» (Molière) - Google Books; 2. Para os mais curiosos: «Louis de Funès» - Wikipedia; 3. A propósito: «Peste negra» (1343 a 1353) - Wikipedia; 4. «Coronavírus» neste «blog».)
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