(1. «Resolução da Assembleia da República n.º 147/2019, de 2019-08-22»: Recomenda ao Governo o restabelecimento da profissão de guarda-rios;
2. Há pouco mais de um ano: «PAN quer recuperar profissão de guarda-rios e contratar “pelo menos 350 profissionais”» («Trata-se de uma profissão que “existiu em Portugal entre o século XVIII e o século XX”») - O Jornal Económico de 2018/04/03;
3. Um exemplo: «Abrantes | Luís Alves, o guardador de rios que virou presidente da junta» - mediotejo.net de 2019/01/25;
4. E a ave: «Guarda-rios (Alcedo atthis)» - avesdeportugal.info e «Guarda-rios-comum» - Wikipedia;
5. O poema à ave:
"Saudação
Não sei se comes peixes, ou não comes,
Irmão poeta Guarda-Rios:
Sei que tens o céu nas asas e consomes
A força delas a guardar rios.
É que os rios são água em mocidade
Que quer correr o mundo e conhecer;
E é preciso guardar-lhe a tenra idade,
Que a não venham beber...
Ave com penas de quem guarda um sonho
Líquido, fresco, doce:
No meu livro te ponho,
E eu no teu rio fosse..."
Miguel Torga, in Diário II, Barril de Alva, 28(29?) de Setembro de 1942;
6. Dicionário: a) Ardina: vendedor que apregoava jornais na rua; b) Tanoeiro: construtor de pipas, balseiros e tonéis (hoje em vias de extinção); c) Lavadeira: mulher que lavava a roupa caseira, sua ou alheia, em tanques, poços, rios, lavadouros; d) Adueiro: A adua era um curral público, onde os donos iam levar os porcos que eram depois pastoreados pelo adueiro; e) Aguadeiro: antes da vulgarização da água canalizada o fornecimento doméstico de água era feito, em Lisboa, por galegos - «in» «6 profissões típicas portuguesas que já não existem» - ncultura.pt de 2015/12/13;
7. Nota: composição a partir das imagens disponíveis no artigo da Wikipedia.)
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