«Casar com muçulmanos é meter-se num monte de sarilhos», terá dito o patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, a crer na notícia publicada anteontem no Jornal de Notícias. – Ora a frase, a verdadeira frase, simples como a água, foi esta (e não aquela): «casar com muçulmanos é meter-se num monte de pecadilhos». É uma substancial diferença, principalmente se se tiver em conta que, às vezes, o pecado mora ao lado…
A história – do pecado mora ao lado – até podia começar assim: «Depois de enviar a sua mulher e o filho de férias para o Maine, Richard Sherman, um editor literário de meia-idade, prepara-se para enfrentar sozinho o verão quente em Manhattan. Até que uma sedutora modelo (muçulmana – é aqui que entra o tal elemento polémico) se muda para o apartamento no andar de cima e se instala na imaginação de Sherman (em itálico, a transcrição a partir de «dvd.pt»). Ora, como toda a gente sabe, dos «pecadilhos» aos «cadilhos» vai um passo e quem tem filhos, tem cadilhos; quem não os tem, cadilhos tem, lembram-se?
(1. A notícia: «Conselho do patriarca surpreende muçulmanos»; 2. A propósito: «José da Cruz Policarpo» - Wikipedia e «O Pecado Mora ao Lado» «in» dvd.pt e, ainda, «Provérbios Portugueses e Brasileiros»)
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