“Day After” (dia seguinte): Portugal, um país a afogar-se.
O capitão de Mar-e-Guerra, Marcelo Rebelo de Sousa
(que andou como um pardal pelos telhados de Beja em 1975, fugido à extrema-esquerda, que atravessou o Tejo a nado com uns calções à Maria Cachucha só para provar que o rio não estava poluído, que, em directo, na televisão, ofereceu um leitão da Bairrada ao Júlio Magalhães, o Marcelo jornalista, fazedor de opiniões e professor universitário, que em campanha para Presidente se transformou em cabeleireiro de loiras e, finalmente, o Presidente de todos nós, homem das "selfies" e optimista (só superado nisto pelo António Costa), o distribuidor de afectos e amante de geringonças (e quem diz destas diz também de caranguejolas), o contador de histórias do beco dos Távoras, depois de uma ginjinha, ou duas, ao jantar - que tenha uma longa vida! -, o gestor de silêncios e das ferroadas e que, com os seus improvisos, fez uma grandessíssima cacaborrada),
vê-se agora a braços com lobos-do-mar de má catadura... Ora prestes a afogar-se (junto com o país), como vai ele descalçar esta barbatana? Parece ser sina de alguns presidentes acabarem mal os seus mandatos.
(1. As notícias: a) «Inês Sousa Real responsabiliza Presidente da República pela instabilidade política» - Correio da Manhã de 2024/03/11; b) «Presidente da República começa a ouvir partidos esta terça-feira» – SIC Notícias, mesma data; e c) Retiraram a mordaça ao bardo Cacofonix e depois dá nisto: «"Não vejo mal nenhum". Gonçalo da Câmara Pereira admite entendimento entre AD e Chega» (na entrevista exclusiva à Antena 1 o “bardo” faz declarações “embaraçosas para Luís Montenegro”) – RTP Notícias de 2024/03/12)
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