Não é a primeira vez que o temerário padre Feliscerto dá de caras com o mafarrico (deve ser sina de padre). Uma vez foi na “noite de 28 de Março” (assim ficou conhecida a noite), quando em Carregosa choveu a cântaros, e só não choveu gatos e cães porque isto aqui não é a Inglaterra. Desta vez – e porque o padre é coca-bichinhos –, deu com o espertalhão a escapulir-se pelo buraco da fechadura do sacrário para de seguida, sorrateiro, se disfarçar no relevo da porta. Mas como o padre sobreviveu da outra vez, na noite da enxurrada, fez “vista grossa” e enganou o sacripanta.
(Está visto que o mafarrico desconhecia que em criança o padre Feliscerto, quando estava doente e “preso” na cama, se habituara a ver nos veios da janela do quarto alguns dos seus familiares, e monstros, e que, portanto, observação e treino não lhe faltavam.)
É por causa desta e de outras que já há quem pense que o mafarrico está a perder qualidades...
E porque se fala da “noite de 28 de Março”: «Quando o temerário padre Feliscerto enfrentou a depressão Nelson...»; e da “perda de qualidades do mafarrico”: «Uma primeira edição do mafarrico»
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