Saturday, December 28, 2024

Primeiro-ministro está atónito. Martim Moniz. Normal, atónito e perplexo.

Há pessoas que têm sempre cara de riso, podendo não estar a rir. É o caso de Mário Zambujal. Lembram-se? Por definição, estar – ou ficar – atónito é estar abismado, estupefacto, em choque ou comoção. E por mais que se seja um “Zambujal”, algumas características físicas desse estado hão-de sempre, por mais leves que sejam, transparecer (para não falar de estados de “alma”, que esses são insondáveis): boca aberta, olhos esbugalhados – pelo menos é assim na banda desenhada.

Como nós aqui gostamos de fazer as coisas à mão, tentamos simular um Montenegro atónito com o alarido e a polémica que se seguiram à actuação da PSP no Martim Moniz, como o próprio disse que ficou. Arranjamos também, para comparação, um animal que vê um seu comparsa a voar.

E o resultado foi este:


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(1. As notícias: 

a) «Primeiro-ministro confessa-se "atónito" com "discussão pública" sobre segurança» – Paula Caeiro Varela  Expresso de 2024/12/27 (“Luís Montenegro diz que não percebe o alarido e a polémica que se seguiram à atuação da Polícia de Segurança Pública (PSP) no Martim Moniz, em Lisboa. O primeiro-ministro está “atónito” (com a crítica), defende que quem diz é quem é (quando acusam o Governo de extremismos) e assegura que vai estar “sempre ao lado das polícias”. O texto é da Paula Caeiro Varela.” – Expresso Diário de Pedro Candeias);


2. Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web)

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