Sunday, December 01, 2024

Protesto do Chega. O caso das tarjas. A verdadeira história.

Poucos sabem a verdadeira história dos cartazes do CHEGA no dia da votação final do Orçamento do Estado para 2025 (29/11/2024).

No dia anterior tinha-se reunido o “estado-maior” do partido. E já um funcionário havia tomado as medidas às janelas dos gabinetes do CHEGA na Assembleia da República.

Rápido, chegaram ao texto. André Ventura despachou: “Pode ser impresso”. Veio a prova tipográfica: “Nada contra”. Veio a prova final: “Que se imprima”. E acrescentou: “Cartazes a serem entregues na casa do gordo”.

No dia seguinte, pela manhã, corria tudo sobre rodas, os cartazes todos catitas já afixados nos parapeitos das janelas exteriores dos gabinetes do partido no edifício da Assembleia, a dar alarido para a rua – e até pareciam colchas em dia de visita papal! –, chegou o “xerife”, olhou aquilo e logo o sangue lhe subiu à cabeça: “Ai querem-me dar cabo da vidinha?! Deitar às feras a minha candidatura a Belém? Já vão ver!” E, sem dó, nem piedadade, despachou: “Firefighters!

E foi assim.



Uma opinião esclarecida: «Os Salários dos Políticos» (YouTube) - Raquel Varela



2. Dicionários do Latim e do Inglês: “Imprimi potest: pode ser impresso; “Nihil obstat”: nada contra; “Imprimatur”: que se imprima; “Firefighters”: bombeiros(as);

3. Composição a partir de fotografia da emissão do jornal da noite da SIC.)

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