(1. Os pontos nos is: a) «Sobre as graves limitações no acesso das grávidas aos cuidados de saúde» (“(…) não é o acesso das grávidas às urgências que provoca a ruptura das equipas, mas sim a continuada diminuição de profissionais especialistas nesta área, devido à degradação das suas condições de remuneração e de trabalho. Da mesma forma, o que provoca um maior afluxo às urgências, não é a ausência de controlo limitativo de acesso, mas sim a carência nos cuidados de saúde primários, seja em médicos e enfermeiros de família, seja em atendimentos permanentes ou alargados.“) – PCP, nota do gabinete de imprensa de 2024/12/16;
b) «Serviço Nacional de Saúde» (“O objectivo primário do SNS é a persecução, por parte do Estado, da responsabilidade que lhe cabe na protecção da saúde individual e colectiva e para tal está munido de cuidados integrados de saúde, nomeadamente a promoção e vigilância da saúde, a prevenção da doença, o diagnóstico e tratamento dos doentes e a reabilitação médica e social.”) – Wikipedia;
e c) «O ESTRANGULAMENTO FINANCEIRO DO SNS POR COSTA E MONTENEGRO COM ORÇAMENTOS FICTICIOS, REMUNERAÇÕES INDIGNAS PAGAS A MÉDICOS QUE OS EMPURRAM PARA OS PRIVADOS OU PARA O ESTRANGEIRO, INVESTIMENTOS PROMETIDOS, MAS NÃO REALIZADOS, E DEGRADAÇÃO DO SNS PARA O DESACREDITAR PERANTE A POPULAÇÃO E PROMOVER ASSIM O NEGÓCIO PRIVADO DA SAÚDE» (“O SNS está a sofrer uma forte pressão devido ao envelhecimento da população e ao aumento exponencial dos imigrantes (…) que têm também direito ao SNS, mas de que ninguém fala (…). Apesar de terem esse direito, no entanto essa realidade é esquecida nos orçamentos do SNS (…). E para agravar a situação os governos não fazem nada para controlar a situação, nem reforçam o SNS com mais médicos e enfermeiros nem o dotam de um orçamento suficiente. Procuram é reduzir custos reduzindo poder de compra dos profissionais de saúde como (…) em relação aos médicos (para 2025 Montenegro defende aumento salarial de 4,7% para o setor privado e 2,15% para a Função Pública. E depois faltam médicos).”
“(…) o poder de compra (dos médicos) para 2025 é inferior ao de 2011 (antes dos cortes de Sócrates) em -6,7%. Assim não se consegue nem atrair nem manter bons profissionais no SNS. O que os sucessivos governos têm feito é obrigar os médicos a trabalharem mais horas para além do horário normal de trabalho para compensarem as baixíssimas remunerações, com a realização de muitas horas extraordinárias, ou então trabalhar também nos grandes grupos privados, promovendo o negócio privado da saúde (…)”
“Em 2024, o governo de Montenegro lançou um concurso para recrutar 904 médicos de família, e só conseguiu recrutar 279 (menos de 1/3) , o que confirma que a carreira e os salários dos médicos no SNS não são atrativos. (…) E quem sofre a cegueira e arrogância (do governo) são os portugueses.”) – Eugénio Rosa em 2024/11/29;
2. As notícias: a) «Associação pelos Direitos da Mulher na Gravidez acusa Ministério de criar impedimento a grávidas ao SNS» – RTP Notícias de 2024/12/17; e b) «Linha SNS reencaminhou mais de metade das grávidas para as urgências» – Idem, mesma data;
3. Nota: composição com desenho do autor e imagens disponíveis na Web.)
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