Grão a grão enchia o batateiro o mealheiro

A batata vinha em sacos de 20 quilos. 20 quilos? Não. No meio dos sacos havia umas quantas pedras enganadoras no lugar das batatas. E, assim, grão a grão enchia o batateiro o mealheiro! Soube-se mais tarde.

(1. Já agora, a propósito: «Batata» - Wikipedia; 2. O título vem da expressão: «Grão a grão, enche a galinha o papo» (o significado) - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.)

Uma maravilha de batata!

Vendedor (ao balcão, bebendo uma cerveja e tentando impingir o produto): - É olho de perdiz, branca, uma maravilha! E dá pr'a fritar.

O comparsa, logo ao lado, confirmava: - É verdade, eu sou da terra da batata, da serra. E sabe quando é tirada?, Outubro.

Um tipo que estava mais longe no balcão e nada tinha a ver com o caso (e também bebericava): - Eu gosto mais de batata do que de arroz, cozida ou frita.

Zé d'atum

- Zé d'atum!, o Vagem já chegou...
- Sim?
- Zé d'atum!, o Cenouras e o Batata-Cozida-aos-Quadrados também...
(O Nabo tinha acabado de telefonar. Molho-Inglês - que está atrasado - fica de fora.)
- E depois!?...
- Zé!, chegou o Óleo-com-Azeite...
- E que tenho eu a ver com isso?
- Zé!, chegou o Maionese...
- Porra!
(era verão e as moscas rondavam baixas sobre a mesa)
- Zé d'atum...
- Outra vez!?
- Faltas tu!...
(Salada Russa quer-se servida bem fria)


(A propósito: a receita «in» Roteiro Gastronómico de Portugal)

Nada mais rápido!

Ligou o micro-ondas. Ao fim de cinco minutos a formiga mais uma batata-palha estavam prontas a comer.