Na Assembleia Geral (de uma certa instituição) tinha-se submetido à leitura e apreciação o Relatório e Contas do ano de mil novecentos e trinta e oito. Um dos sócios, sensibilizado com as palavras de outro, expressou o seu sentimento deste modo: «(...) sem desprestígio para a Direcção cessante, deve afirmar(-se) que, tiveram imenso trabalho para colocar a desordem na ordem».
O ajudante de cartorário traduziu em acta o que lhe pareceu. Só mais tarde é que toda a gente verificou que a desordem afinal era a escrita.
(1939)
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