era Cro-Magnon pelo lado do pai e Neanderthal pelo lado da mãe, coisa que agora se confirma pelo hábito que a sua mãe tem de roer as unhas. Está visto que é tique que lhe ficou na massa do sangue provindo de uma avoenga Neanderthal que roía cascas de árvores. Imitações. Hábitos que se transmitem e que mais uma vez provam a sua ascendência muito antiga!
(1. A notícia: «Dentes de um australopiteco revelam que roía cascas de árvores» - Público de ontem; 2. Já uma vez aqui se disse que «Era Cro-Magnon pelo lado do pai...»)
Saturday, June 30, 2012
Thursday, June 28, 2012
O Universo é pródigo em sugestões!
(1. A propósito: «Grande Mancha Vermelha» - Wikipedia e «Talvez a melhor imagem de sempre da Grande Mancha Vermelha de Júpiter» (2011/04/14), «in» Imperium Solis; 2. Nota: recolha de imagens, em cima, a partir da Web.)
Profissão de alto risco
Zig fala de um profissão de alto risco, a dos trabalhadores dos impostos. Zag não faz quaisquer comentários, mas... (cartoon):
(1. A notícia: «Albufeira: Trabalhadores dos Impostos vão ter curso de defesa pessoal» - TSF de hoje; 2. Uma notícia mais antiga: «Funcionários do fisco começam a ter cursos de defesa pessoal» - Jornal I de 2012/06/21)
(1. A notícia: «Albufeira: Trabalhadores dos Impostos vão ter curso de defesa pessoal» - TSF de hoje; 2. Uma notícia mais antiga: «Funcionários do fisco começam a ter cursos de defesa pessoal» - Jornal I de 2012/06/21)
Tuesday, June 26, 2012
Somos habitados por um jardim botânico!
Zig e Zag falam do peso da flora intestinal (cartoon):
(A notícia: «Há um segundo genoma humano e é o dos micróbios que nos habitam» - Público de ontem)
(A notícia: «Há um segundo genoma humano e é o dos micróbios que nos habitam» - Público de ontem)
Saturday, June 23, 2012
Hoje é noite de S. João
Divirtam-se!
Aqui fica a receita:
3 sardinhas - 1,00 €
caldo verde - 0,50 €
Eu encontrei o sítio. Procurem. Deambulem pela cidade!
(O S. João neste «blog»)
Aqui fica a receita:
3 sardinhas - 1,00 €
caldo verde - 0,50 €
Eu encontrei o sítio. Procurem. Deambulem pela cidade!
(O S. João neste «blog»)
Em vésperas de férias, o que eles dizem!
«Passos Coelho diz que é cedo para falar em medidas de austeridade» - Público de hoje. Tem razão. O melhor, mesmo, é deixar passar o Verão!
(A notícia)
(A notícia)
Friday, June 22, 2012
Alemanha vs Grécia: o embate dos filósofos!
Palavras para quê?
Legenda - Europeu de Futebol 2012: antevisão do jogo, logo à noite.
(A propósito: «sites» do Europeu de Futebol (2012) e da Uefa)
Legenda - Europeu de Futebol 2012: antevisão do jogo, logo à noite.
(A propósito: «sites» do Europeu de Futebol (2012) e da Uefa)
Thursday, June 21, 2012
A despenalização do furto do bife e da bola de queijo...
Zig e Zag falam das alterações ao Código Penal aprovadas hoje em Conselho de Ministros (cartoon):
(A notícia: «Governo agrava crimes de furto de cobre que afetem populações» - TSF de hoje)
(A notícia: «Governo agrava crimes de furto de cobre que afetem populações» - TSF de hoje)
Tuesday, June 19, 2012
A marmita
Zig fala da marmita, uma das resultantes da crise. Zag sorri, maliciosamente... (cartoon):
(Uma de muitas más notícias: «Construção cai em Portugal quase três vezes mais do que na zona euro» - Público de hoje)
(Uma de muitas más notícias: «Construção cai em Portugal quase três vezes mais do que na zona euro» - Público de hoje)
Via-se logo pelas fuças!
Andava tençoeiro. Via-se logo pelas fuças. Com quem? Não se sabia. Por isso, nessas alturas, pelo sim, pelo não - não fosse o diabo tecê-las! -, toda a gente se afastava dele.
(1. Tençoeiro (desusado): que anda desavindo com alguém; que traz tenção ou mau propósito; 2. Fuças (linguagem popular e de chulo): focinho; ventas; queixos; cara.)
(1. Tençoeiro (desusado): que anda desavindo com alguém; que traz tenção ou mau propósito; 2. Fuças (linguagem popular e de chulo): focinho; ventas; queixos; cara.)
A bola era dele!
"Fim do jogo!", ordenava. Bastava uma disputa mal resolvida, um desaforo. Recolhia a bola, metia-a debaixo do braço e tratava-a com tendreza, apesar dos muitos pontapés dados antes.
(Bola é pr'a isso mesmo!)
Não valia a pena os outros reclamarem, o esférico era dele. E como mais ninguém tinha uma como aquela, verdadeira, não de trapos, com câmara de ar e tudo, e disso dependiam, dava-se ao luxo de se despedir todo impante com um "até amanhã!", deixando-os de cara à banda.
(1. Tendreza (antigo): ternura; 2. Impante: que impa (mostrando-se cheio de vaidade, desprezo, rancor, etc.). Vaidoso.)
(Bola é pr'a isso mesmo!)
Não valia a pena os outros reclamarem, o esférico era dele. E como mais ninguém tinha uma como aquela, verdadeira, não de trapos, com câmara de ar e tudo, e disso dependiam, dava-se ao luxo de se despedir todo impante com um "até amanhã!", deixando-os de cara à banda.
(1. Tendreza (antigo): ternura; 2. Impante: que impa (mostrando-se cheio de vaidade, desprezo, rancor, etc.). Vaidoso.)
Tem-te-não caias
Estava na fase tem-tem. Não passou muito tempo, já corria sobre muros, subia às ameixoeiras, rasgava os joelhos... Nesse tempo ainda não se falava de hiperactividade. Era, sim, a doença da rebeldia. O futuro homem que se preparava. Talvez um político!
(1.Tem-te-não caias: equilíbrio instável; falta de fixidez ou segurança; 2. Tem-tem (familiar): equilíbrio em relação às crianças que começam a dar os primeiros passos.)
(1.Tem-te-não caias: equilíbrio instável; falta de fixidez ou segurança; 2. Tem-tem (familiar): equilíbrio em relação às crianças que começam a dar os primeiros passos.)
Saturday, June 16, 2012
Estudantes de Belas-Artes
Espalhados pela cidade, sentados nos bancos dos jardins, ou, quando não os há, no chão ou em assentos improvisados, vários estudantes de Belas-Artes, de pastel e carvão na mão, desenham a obra que há-de finalizar o ano lectivo. A pergunta sobre "um homem de cócoras, virado para a parede, muito concentrado no que está a fazer" "com uma mão apoiada na rocha, imerso numa ténue nuvem de pó vermelho" a "pintar a sua mão em negativo, soprando suavemente para cima dela um pigmento", é a mesma para os de hoje: «São Homo sapiens ou Neandertais?» - Público de anteontem (adaptado).
(1. A notícia: «Os Neandertais poderão ter sido os primeiros artistas das cavernas»; 2. A propósito: «Era Cro-Magnon pela lado do pai...» (onde se fala deste e do Homem de Neanderthal) - neste «blog»)
(1. A notícia: «Os Neandertais poderão ter sido os primeiros artistas das cavernas»; 2. A propósito: «Era Cro-Magnon pela lado do pai...» (onde se fala deste e do Homem de Neanderthal) - neste «blog»)
As três viuvinhas
Irerê (Viuvinha-do-leste)
Lavadeira-de-cabeça-branca (Viuvinha)
Maria-viuvinha
Percebia-se que Irerê andava aliviada com a morte de seu marido pelo modo como procurava divertir-se e portando-se como se fosse livre e sem quaisquer responsabilidades. De tal forma, que frequentava tudo quanto era sítio: cafés, o cemitério - pouso principal -, qualquer local onde houvesse vida, enfim, onde pudesse encontrar viúvo ou bicho livre. Daí que as outras viuvinhas lhe tivessem posto a alcunha de Viúva-alegre!
(1. Viúva-alegre: definição de Irerê; 2. Da esquerda para a direita: «Irerê» (Dendrocygna viduata) - Wikipedia; «Lavadeira-de-cabeça-branca» (Arundinicola leucocephala) - idem; «Maria-viuvinha» (Colonia colonus) - idem; 3. Nota: composição, em cima, a partir de imagens existentes na Web.)
Lavadeira-de-cabeça-branca (Viuvinha)
Maria-viuvinha
Percebia-se que Irerê andava aliviada com a morte de seu marido pelo modo como procurava divertir-se e portando-se como se fosse livre e sem quaisquer responsabilidades. De tal forma, que frequentava tudo quanto era sítio: cafés, o cemitério - pouso principal -, qualquer local onde houvesse vida, enfim, onde pudesse encontrar viúvo ou bicho livre. Daí que as outras viuvinhas lhe tivessem posto a alcunha de Viúva-alegre!
(1. Viúva-alegre: definição de Irerê; 2. Da esquerda para a direita: «Irerê» (Dendrocygna viduata) - Wikipedia; «Lavadeira-de-cabeça-branca» (Arundinicola leucocephala) - idem; «Maria-viuvinha» (Colonia colonus) - idem; 3. Nota: composição, em cima, a partir de imagens existentes na Web.)
Thursday, June 14, 2012
Peixe-vidro
O peixe que até dá para a gente pintar!
(1. A propósito: «Indian glassy fish» (Peixe-vidro Indiano, Parambassis ranga) - Wikipedia; 2. Nota: composição a partir de imagens existentes na Web)
O cagarolas
De dia não valia um pintelho; era uma cagarolas. Só à noite, quando todos os gatos são pardos, é que medrava em vulto... Era então que crescia, se engrandecia e agigantava!
(1. Pintelho (linguagem de chulo): corruptela popular de pentelho (pêlo púbico); 2. Medrar em vulto (já está explicado no texto))
(1. Pintelho (linguagem de chulo): corruptela popular de pentelho (pêlo púbico); 2. Medrar em vulto (já está explicado no texto))
O vomitório!
Já não se confessava há muito. O vomitório foi tanto que até o padre confessor teve dificuldade em lhe fixar o número de padre-nossos e ave-marias que havia de rezar!
(Vomitório (aqui): confissão de culpa ou de delito)
(Vomitório (aqui): confissão de culpa ou de delito)
Estado civil
No formulário, no sítio do estado civil, riscou o "casado" e por cima escreveu assim:
«Vivendo de casa e pucarinho"
(Viver de casa e pucarinho: coabitar, viver maritalmente.)
«Vivendo de casa e pucarinho"
(Viver de casa e pucarinho: coabitar, viver maritalmente.)
Vá-se lá saber porquê...
Vai-se o dinheiro dos tírios, cresce o cotão!
(Tírios (gíria): bolsos, algibeiras.)
(Tírios (gíria): bolsos, algibeiras.)
A confusão...
Não se sabe se fazia de propósito mas quando a mãe o mandava ir buscar o sucareiro vinha sempre com o açucareiro.
(1. Sucareiro (termo de Condeixa, Portugal): pote alto de barro vidrado em que se recolhe leite de ovelha; 2. Açucareiro: recipiente em que se guarda e serve o açúcar)
(1. Sucareiro (termo de Condeixa, Portugal): pote alto de barro vidrado em que se recolhe leite de ovelha; 2. Açucareiro: recipiente em que se guarda e serve o açúcar)
Wednesday, June 13, 2012
Espreitando pela fechadura...
Antigo edifício da Cadeia da Relação do Porto, pela Rua de São Bento da Vitória, onde hoje se encontra instalado o Centro Português de Fotografia.
(1. A propósito: «Cadeia da Relação» - Wikipedia e «A Cadeia da Relação» «in» Tribunal da Relação do Porto; 2. «Processos Históricos dos Tribunais do Distrito Judicial do Porto» (PROCESSO ZÉ DO TELHADO - MARCO DE CANAVESES e PROCESSO DO CAMILO) - idem; 3. E ainda: «Edifício» do Centro Português de Fotografia; 4. Nota: fotografia do autor)
Saturday, June 09, 2012
Joe Salter, o atleta incansável!
Joe Salter enfrentou uma prova de triatlo (que reúne natação, ciclismo e corrida) ao mesmo tempo que fazia malabarismos com bolas. Apesar da dureza da prova e da dificuldade acrescida, ficou em 147.º entre 246 participantes. É obra!
(A notícia: «Joe Salter, o triatleta malabarista» - Público de ontem)
(A notícia: «Joe Salter, o triatleta malabarista» - Público de ontem)
Friday, June 08, 2012
Um cabelo refocinhado!
Um cabelo daqueles, refocinhado, não ia a tesoura. Tinha que ser poda geral. Pente um. O máximo dois. Além disso, cortava-se outro mal pela raiz, ou prevenia-se: o ataque sempre possível dos piolhos.
(vinha um tanto ou quanto macambúzio)
(o pai a analisar)
Que era uma autêntica obra de arte... Que estava redondo como um arbusto...
(o miúdo a agradecer)
"O menino cale-se! Os elogios não são para si, são para o barbeiro."
(a mãe a pôr a sopa na mesa)
"Parece outro homem! E cheira a alfazema."
(1. Refocinhado (antigo): Dizia-se do cabelo encrespado ou eriçado; 2. Cheirar a alfazema: estar perfumado com alfazema; Alfazema: planta ornamental e aromática; 3. A propósito: «Lavanda» (alfazema) - Wikipedia)
(vinha um tanto ou quanto macambúzio)
(o pai a analisar)
Que era uma autêntica obra de arte... Que estava redondo como um arbusto...
(o miúdo a agradecer)
"O menino cale-se! Os elogios não são para si, são para o barbeiro."
(a mãe a pôr a sopa na mesa)
"Parece outro homem! E cheira a alfazema."
(1. Refocinhado (antigo): Dizia-se do cabelo encrespado ou eriçado; 2. Cheirar a alfazema: estar perfumado com alfazema; Alfazema: planta ornamental e aromática; 3. A propósito: «Lavanda» (alfazema) - Wikipedia)
Wednesday, June 06, 2012
Em busca do ficheiro perdido... (A decisão)
Geralmente encontra-se o que menos se espera. Ora vejam:
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (A ideia)»
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (A ideia)»
Em busca do ficheiro perdido... (A ideia)
Geralmente encontra-se o que menos se espera. Ora vejam:
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (O guarda-chuva)»; «Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (A decisão)»
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (O guarda-chuva)»; «Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (A decisão)»
Em busca do ficheiro perdido... (O guarda-chuva)
Geralmente encontra-se o que menos se espera. Ora vejam:
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (A picareta)»; «Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (A ideia)»
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (A picareta)»; «Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (A ideia)»
Em busca do ficheiro perdido... (A picareta)
Geralmente encontra-se o que menos se espera. Ora vejam:
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (Personagens)»; «Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (O guarda-chuva)»
«Post» anterior: «Em busca do ficheiro perdido... (Personagens)»; «Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (O guarda-chuva)»
Em busca do ficheiro perdido... (Personagens)
Geralmente encontra-se o que menos se espera. Ora vejam:
«Post» seguinte: «Em busca do ficheiro perdido... (A picareta)»
Os rostos de Alexandre Farto - Vhils
Arte urbana e efémera... Gravuras de rostos anónimos em edifícios que antes eram de má-cara...
(1. «"DIORAMA" de Vhils pode ser vista na Galeria Vera Cortês em Lisboa até 31 de julho.» «Foi inaugurada na passada sexta-feira na Galeria Vera Cortês, em Lisboa, uma exposição de Alexandre Farto. O artista português, conhecido como Vhils, ganhou fama internacional com os rostos escavados em paredes do mundo inteiro.» - SIC Notícias de 2012/06/04; 2. Sobre o autor: «Exposição Virtual, esculturas: Alexandre Farto» - Calesdoscopio, Portal Cultural; 3. Arte urbana e pormenores de graffitis, neste »blog» e ainda em «Desenhoscorvomanias»)
(1. «"DIORAMA" de Vhils pode ser vista na Galeria Vera Cortês em Lisboa até 31 de julho.» «Foi inaugurada na passada sexta-feira na Galeria Vera Cortês, em Lisboa, uma exposição de Alexandre Farto. O artista português, conhecido como Vhils, ganhou fama internacional com os rostos escavados em paredes do mundo inteiro.» - SIC Notícias de 2012/06/04; 2. Sobre o autor: «Exposição Virtual, esculturas: Alexandre Farto» - Calesdoscopio, Portal Cultural; 3. Arte urbana e pormenores de graffitis, neste »blog» e ainda em «Desenhoscorvomanias»)
Tuesday, June 05, 2012
Uma ideia para o balde do lixo
Tanto recozeu a ideia... que ela perdeu o viço e a frescura!
(1. Recozer (figurado): cogitar, ruminar, cismar insistentemente em.; 2. Recozer: tornar a cozer; cozer bem ou muito. Perder o viço e a frescura por estar feito há muito tempo (falando-se de saladas ou comidas))
(1. Recozer (figurado): cogitar, ruminar, cismar insistentemente em.; 2. Recozer: tornar a cozer; cozer bem ou muito. Perder o viço e a frescura por estar feito há muito tempo (falando-se de saladas ou comidas))
O arrependido
«Senhor padre! Depois de tantos padres-nossos e tantas avés-marias sinto-me recochilado.»
(Só não se sabe se dos pecados, se de ter rezado tanto!)
(Recochilado (antigo): homem arrependido, emendado.)
(Só não se sabe se dos pecados, se de ter rezado tanto!)
(Recochilado (antigo): homem arrependido, emendado.)
A racha
Era um tipo possessivo. Ficava de ventas quando a namorada lhe aparecia mais airosa e solta, com vestidos reduzidos. Especialmente no Verão. Que era uma Eva, lá isso era! Mas só para ele, em privado, não para os olhos dos outros.
Para disfarçar, nos locais públicos, e sabendo que a racha da saia se abria ou a saia subia quando se sentava, dizia-lhe:
«Olha o raxo!»
(1. Raxo (antigo): tecido, o mesmo que raxa, espécie de pano grosseiro; 2. Racha (aqui): abertura)
Para disfarçar, nos locais públicos, e sabendo que a racha da saia se abria ou a saia subia quando se sentava, dizia-lhe:
«Olha o raxo!»
(1. Raxo (antigo): tecido, o mesmo que raxa, espécie de pano grosseiro; 2. Racha (aqui): abertura)
O rateiro
Era um sem nome. Um vadio. Um sem raça. Se eram qualidades? Vantagens? Não se sabe... Mas uma coisa era certa: rateiro como ele não havia!
(Rateiro: diz-se do cão ou do gato que apanha ratos.)
(Rateiro: diz-se do cão ou do gato que apanha ratos.)
Pilhérias
Prendeu o irmão à gramalheira, só para o ver espernear. Quando chegou a mãe, deu às de vila-diogo. Foi caço pelas orelhas, levou puxavões e tabefes e foi de castigo para o quarto escuro até à hora do jantar (sem direito a lanche).
Contado assim, hoje, são pilhérias. Mas na altura não teve graça nenhuma!
Quem disse que as crianças são boas?
(1. Gramalheira: corrente de ferro, em que se suspende a caldeira sobre o lume; 2. Dar às de vila-diogo: está-se mesmo a ver que é fugir, no caso, a sete pés; 3. Puxavão (Brasileirismo): grande puxão; 4. Pilhérias: ditos engraçados, chistes.)
Contado assim, hoje, são pilhérias. Mas na altura não teve graça nenhuma!
Quem disse que as crianças são boas?
(1. Gramalheira: corrente de ferro, em que se suspende a caldeira sobre o lume; 2. Dar às de vila-diogo: está-se mesmo a ver que é fugir, no caso, a sete pés; 3. Puxavão (Brasileirismo): grande puxão; 4. Pilhérias: ditos engraçados, chistes.)
Monday, June 04, 2012
Policial
«O Caso do Mordomo do Papa» - Agatha Christie
(1. Uma notícia quase idêntica: «A prisão do mordomo do Papa, o poder do secretário e os vendilhões» - Público de 2012/05/27; 2. Já agora: «Agatha Christie» - Wikipedia)
(1. Uma notícia quase idêntica: «A prisão do mordomo do Papa, o poder do secretário e os vendilhões» - Público de 2012/05/27; 2. Já agora: «Agatha Christie» - Wikipedia)
Dona Gertrudes e o seu gluglu...
(1. Gluglu: Voz do peru. Ruído persistente que faz um líquido, quando sai de gargalo estreito; 2. E aqui fica uma receita para abrir o apetite: «Cabrito à Moda de Fajões» - Roteiro Gastronómico de Portugal; 3. Nota: composição, em cima, a partir de imagens existentes na Web.)
Glossodontes
Zig fala de glossodontes. “Mais uma historieta”, pensa o Zag. - cartoon:
(As línguas dos gatos costumam ser ásperas, lá isso costumam! Já agora, o «gato», esse independente! – Wikipedia)
(As línguas dos gatos costumam ser ásperas, lá isso costumam! Já agora, o «gato», esse independente! – Wikipedia)
Não dizia a cara com a careta
Era um ginetaço. Destoava o dono, que era um gira-pataca!
(1. Ginetaço (Brasileirismo): ginete de bom garbo e andadura; 2. Gira-pataca (gíria brasileira): tonto, idiota)
(1. Ginetaço (Brasileirismo): ginete de bom garbo e andadura; 2. Gira-pataca (gíria brasileira): tonto, idiota)
O funeral
Como funeral, estava completo. Até mesmo o gato-pingado marcava presença!
(Gato-pingado (popular): indivíduo que acompanhava os enterros a pé, ao lado dos carros funerários.)
(Gato-pingado (popular): indivíduo que acompanhava os enterros a pé, ao lado dos carros funerários.)
Bula Manifestis Probatum
Zig e Zag falam da independência de Portugal (cartoon):
(A propósito: Bula «Manifestis Probatum» - Wikipedia)
(A propósito: Bula «Manifestis Probatum» - Wikipedia)
A gabaona
Tinha todos os predicados: fidalga dos sete costados; uma costela francesa “vercingetórix"; ter sido casada com homem que subiu a vida a pulso e chegou ao cume; e ter gerado prole extensa. Mas havia um de que se gabarolava: o de ser gabaona, por ser viúva de um “maçon” – Diga-se: proeminente e par do reino.
Era distinção que não andava à mão de semear!
(1. Gabaona (Maçonaria): nome com que se distingue a viúva de um mação; 2. Para os mais curiosos: «Vercingetórix» e, já agora, «História da França» - Wikipedia)
Era distinção que não andava à mão de semear!
(1. Gabaona (Maçonaria): nome com que se distingue a viúva de um mação; 2. Para os mais curiosos: «Vercingetórix» e, já agora, «História da França» - Wikipedia)
Saturday, June 02, 2012
Frei-jorge...
"Havias de ver o frei-jorge! Como está viçoso!"
"O Frei Jorge do mosteiro de Cister!?"
"Ora! O freijó-verdadeiro. O que dá sombra à malta no regato...."
(1. Frei-jorge (Brasileirismo): árvore do Brasil. O mesmo que quiri, freijó, freijó-verdadeiro, entre outros nomes por que é conhecido; 2. «Freijó» - Wikipedia)
"O Frei Jorge do mosteiro de Cister!?"
"Ora! O freijó-verdadeiro. O que dá sombra à malta no regato...."
(1. Frei-jorge (Brasileirismo): árvore do Brasil. O mesmo que quiri, freijó, freijó-verdadeiro, entre outros nomes por que é conhecido; 2. «Freijó» - Wikipedia)
Friday, June 01, 2012
Alfabeto maçónico
Assim assina Jorge Silva Carvalho:
A chave:
(1. «Alfabeto Maçônico» - Sobrenatural.Org; 2. Notícias de Jorge Silva Carvalho neste «blog»)
A chave:
(1. «Alfabeto Maçônico» - Sobrenatural.Org; 2. Notícias de Jorge Silva Carvalho neste «blog»)
Relatório
«Bezerro de boa saúde, atendendo à desenvoltura dos cornichos.»
(Cornicho: chifre, corno pequeno; nome dos cornos dos bezerros de um ano.)
(Cornicho: chifre, corno pequeno; nome dos cornos dos bezerros de um ano.)
O Primo Brasílio
Em vez de dizer “O primo Basílio” dizia “O Primo Brasílio”. Não deixava de ter razão pois tinha um primo no Brasil!
(1. Brasílio: relativo ou pertencente ao Brasil; 2. A propósito: «O Primo Basílio», de Eça de Queiroz – Wikipedia)
(1. Brasílio: relativo ou pertencente ao Brasil; 2. A propósito: «O Primo Basílio», de Eça de Queiroz – Wikipedia)
Uma autêntica brasa!
De cauda era braquiuro. E de cabeça, braquistocéfalo. Era tido como uma autêntica brasa!
(1. Braquiuro: que tem a cauda curta; 2. Braquistocéfalo: diz-se daquele cuja cabeça é muito curta.)
(1. Braquiuro: que tem a cauda curta; 2. Braquistocéfalo: diz-se daquele cuja cabeça é muito curta.)
Um excelente braquígrafo!
Nas aulas, era o melhor nos apontamentos. Para isso, contava com um segredo: o de ser um excelente braquígrafo. De tal maneira que até apanhava a respiração dos professores!
(Braquígrafo: indivíduo que escreve por meio de abreviaturas)
(Braquígrafo: indivíduo que escreve por meio de abreviaturas)
Hás-de cantá-las!
Andava o bracaiá atrás dum grilo - quer dizer, do som de um grilo -, pata ante pata, em passos de brisa, bigodes e orelhas a sondar, "que já te apanho", como um soldado no mato...
À aproximação - Vá-se lá saber porquê! - o grilo pôs-se mudo. E o gato no sítio, em cima da toca, corpo em riste... À cata!
E nada. Nem um som leve de asas do bicharoco. Só a passarada por cima.
O bracaiá tremeu uma pata, descontraiu o corpo, relaxou-se, e foi-se com uma certeza: "Hás-de cantá-las!"
(1. Bracaiá: gato do mato; 2. «Nome indígena para «jaguatirica» (Wikipedia) na região do Alto Sertão ou Serra do Mar na mata atlântica de São Paulo» (definição do Wikcionário); 3. Já agora: «Grilo» - Wikipedia)
À aproximação - Vá-se lá saber porquê! - o grilo pôs-se mudo. E o gato no sítio, em cima da toca, corpo em riste... À cata!
E nada. Nem um som leve de asas do bicharoco. Só a passarada por cima.
O bracaiá tremeu uma pata, descontraiu o corpo, relaxou-se, e foi-se com uma certeza: "Hás-de cantá-las!"
(1. Bracaiá: gato do mato; 2. «Nome indígena para «jaguatirica» (Wikipedia) na região do Alto Sertão ou Serra do Mar na mata atlântica de São Paulo» (definição do Wikcionário); 3. Já agora: «Grilo» - Wikipedia)
Um pintainho borrefo
A Perdez teve uma ninhada de pintainhos cor de girassol, à excepção de um que era borrefo.
(1. Borrefo: pinto desplumado ou sem penas; 2. Isto até faz lembrar O Patinho Feio, de «Hans Christian Andersen» - Wikipedia)
(1. Borrefo: pinto desplumado ou sem penas; 2. Isto até faz lembrar O Patinho Feio, de «Hans Christian Andersen» - Wikipedia)
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