Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o alemão é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o polaco é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o francês é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela língua morta.
Como? Se a língua está
Morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta morta.
Como? Se a porta está
Morta?
ah! ah! ah!
Aí vai a última...
Que lindo menino,
Comeu a sopinha toda!
Mãe,
Amanhã há mais?
Há mais sopa e
Mais mão morta...
Vamos limpar a boquinha
Seu fuinha?
ah! ah! ah!
(1. A propósito:
a) «– Era uma vez, quando Nosso Ford era ainda deste mundo, uma rapazinho que se chamava Reuben Rabinovitch. Reuben era filho de pais de língua polaca. – O director interrompeu-se. – Sabem o que é o polaco, calculo.
– Uma língua morta.
– Como o francês e o alemão – acrescentou outro estudante, exibindo zelosamente a sua sabedoria.»
(Huxley, Aldous, “Admirável Mundo Novo”, Colecção Mil Folhas - Público, n.º 47, 2003, p. 37);
b) «Aldous Huxley» e o seu romance «Admirável Mundo Novo» - Wikipedia;
2. Ainda a propósito: a) «Trava-línguas e Lengalengas», «in» Amiguinhos da Escola; e b) «Mão morta, mão morta», «in» Lenga-lengas e trava-línguas);
3. Lengalengas neste «blog»)
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