Monday, September 12, 2016
Border Collie pastoreando um corta-relvas e um ancinho
(1. «O Border Collie pastoreia gado, outros cães, pássaros, gatos, crianças, esquilos, coelhos, veados, insectos e, muitas vezes, corta-relvas, aspiradores, vassouras, ancinhos e qualquer outra coisa que se mexa. (…) Têm também tendência para perseguir automóveis (…)» - «História do BORDER COLLIE»; «in» Collie Clube de Portugal; 2. Nota: composição, em cima, a partir de imagens disponíveis na Web.)
Thursday, September 08, 2016
Conversa de dois cães de rebanho a propósito da nova lei sobre o lobo-ibérico
(Lobo, também chamado Canis lupus signatus)
– Claro que estava no exercício das minhas funções. Claro que estava no exercício das minhas funções – uivava sem cessar o cão de protecção de rebanho. – Nunca faltei um dia da minha vida às minhas obrigações, disso posso-me gabar. Nunca faltei um dia. Tivemos azar – estava inconsolável o cão de gado, um Mastim de origens nórdicas, pelagem branca com algumas manchas meio amareladas, orelhas caídas cor de café e grande como uma ovelha.
– Uma chatice – exclamou o cão de condução de rebanho, companheiro de lides, um cão de pastor da raça Border Collie, neto de campeão inglês, pelagem preta e branca (mais preto que branco), frenético até no ladrar e um viciado no trabalho, como alguma gente que anda por aí. – É que enquanto o Torga espera pela indemnização agora deu-lhe para olhar de lado, como se tivéssemos culpa. (O Torga era o proprietário das terras e dono dos cães, um tipo rude como as pedras da montanha onde a urze, também chamada Torga, deita raízes, e daí o apelido, ou a alcunha, ao que parece por causa de um célebre escritor.)
– E agora os ossos da nossa sopa, rosna-se por aí, em vez de serem caseiros vêm do talho – disse o cão de gado, lamentando a pouca sorte.
– O problema é que o Torga removeu partes do corpo da Branquinha antes da chegada da vistoria.
– Oh, diabo! – tossiu o outro.
– E para agravar a situação – continuou o Collie – o Torga já tem uma condenação em tribunal por atirar de raspão numa cria de lobo.
– Numa cria!? – o cachaço do Mastim parecia uma vassoura de piaçaba. – Numa cria acho mal – e teve mais um ataque de tosse.
Legenda: Em vez de trabalharem...
– Pois. É o que te digo, não se safa, não vai receber um tusto. Ai de nós! Ninguém nos defende. Dum lado temos as autoridades e o lobo, do outro o dono e o rebanho. Estamos em fogo cruzado! – Bateu com uma das patas no chão com tanta força que até parecia um juiz com o malho de madeira a mandar calar a assistência no tribunal.
– Achas que vamos ser apreendidos pelas autoridades? – ganiu o nórdico.
– Até me imagino a contar as horas como cão de companhia, algures num terceiro andar de um prédio, lado a lado com pinschers e chihuahuas, tipos de que até os gatos se riem… Uma vergonha!
– Antes a morte que tal sorte! – uivou o cor de ovelha. – Está na hora de vestir a pele de cão selvagem. Vens?
(1. A lei: «Decreto-Lei n.º 54/2016», de 25 de Agosto» (visa a consolidação do regime de proteção e conservação do lobo–ibérico); 2. A propósito: a) «Lobo-ibérico» - Wikipedia; b) «O Lobo Ibérico», «in» Grupo Lobo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; 3. Mais uma vez a propósito: «Cães de Rebanho 1: Diferenças entre Cães de Gado e Cães de Pastor»; Carla Cruz; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5001-801 Vila Real («in» O Cão – Jornal da Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela, n.º 15 (2011), pp. 6-14);
4. a) «Molosso (raça)» - Wikipedia e «Cão da Serra da Estrela», «in» Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela; b) «História do BORDER COLLIE»; «in» Collie Clube de Portugal;
5. «Torga» (final do 2.º parágrafo): a) «As Urzes», «in» asurzes.blogspot.pt (grupo de alunos, de 12º ano da Escola Secundária de Miguel Torga – Bragança)); b) «Miguel Torga» - Wikipedia;
6. Dicionário: a) Uivar: expressar ou aliviar a frustração; b) Rosnar: dizer em voz baixa e por entre dentes, amaldiçoando; c) Tusto (provincianismo e gíria): o mesmo que testo ou tostão; d) Malho de madeira: o martelo do juiz é também chamado de malhete e constitui um dos símbolos do direito e da justiça; e) Ganir: gemer, suspirar, lamentar;
7. Nota: composição, em cima, a partir de imagens disponíveis na Web, nomeadamente nos artigos referidos em 3. e 4.b) )
– Claro que estava no exercício das minhas funções. Claro que estava no exercício das minhas funções – uivava sem cessar o cão de protecção de rebanho. – Nunca faltei um dia da minha vida às minhas obrigações, disso posso-me gabar. Nunca faltei um dia. Tivemos azar – estava inconsolável o cão de gado, um Mastim de origens nórdicas, pelagem branca com algumas manchas meio amareladas, orelhas caídas cor de café e grande como uma ovelha.
– Uma chatice – exclamou o cão de condução de rebanho, companheiro de lides, um cão de pastor da raça Border Collie, neto de campeão inglês, pelagem preta e branca (mais preto que branco), frenético até no ladrar e um viciado no trabalho, como alguma gente que anda por aí. – É que enquanto o Torga espera pela indemnização agora deu-lhe para olhar de lado, como se tivéssemos culpa. (O Torga era o proprietário das terras e dono dos cães, um tipo rude como as pedras da montanha onde a urze, também chamada Torga, deita raízes, e daí o apelido, ou a alcunha, ao que parece por causa de um célebre escritor.)
– E agora os ossos da nossa sopa, rosna-se por aí, em vez de serem caseiros vêm do talho – disse o cão de gado, lamentando a pouca sorte.
– O problema é que o Torga removeu partes do corpo da Branquinha antes da chegada da vistoria.
– Oh, diabo! – tossiu o outro.
– E para agravar a situação – continuou o Collie – o Torga já tem uma condenação em tribunal por atirar de raspão numa cria de lobo.
– Numa cria!? – o cachaço do Mastim parecia uma vassoura de piaçaba. – Numa cria acho mal – e teve mais um ataque de tosse.
Legenda: Em vez de trabalharem...
– Pois. É o que te digo, não se safa, não vai receber um tusto. Ai de nós! Ninguém nos defende. Dum lado temos as autoridades e o lobo, do outro o dono e o rebanho. Estamos em fogo cruzado! – Bateu com uma das patas no chão com tanta força que até parecia um juiz com o malho de madeira a mandar calar a assistência no tribunal.
– Achas que vamos ser apreendidos pelas autoridades? – ganiu o nórdico.
– Até me imagino a contar as horas como cão de companhia, algures num terceiro andar de um prédio, lado a lado com pinschers e chihuahuas, tipos de que até os gatos se riem… Uma vergonha!
– Antes a morte que tal sorte! – uivou o cor de ovelha. – Está na hora de vestir a pele de cão selvagem. Vens?
(1. A lei: «Decreto-Lei n.º 54/2016», de 25 de Agosto» (visa a consolidação do regime de proteção e conservação do lobo–ibérico); 2. A propósito: a) «Lobo-ibérico» - Wikipedia; b) «O Lobo Ibérico», «in» Grupo Lobo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; 3. Mais uma vez a propósito: «Cães de Rebanho 1: Diferenças entre Cães de Gado e Cães de Pastor»; Carla Cruz; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5001-801 Vila Real («in» O Cão – Jornal da Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela, n.º 15 (2011), pp. 6-14);
4. a) «Molosso (raça)» - Wikipedia e «Cão da Serra da Estrela», «in» Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela; b) «História do BORDER COLLIE»; «in» Collie Clube de Portugal;
5. «Torga» (final do 2.º parágrafo): a) «As Urzes», «in» asurzes.blogspot.pt (grupo de alunos, de 12º ano da Escola Secundária de Miguel Torga – Bragança)); b) «Miguel Torga» - Wikipedia;
6. Dicionário: a) Uivar: expressar ou aliviar a frustração; b) Rosnar: dizer em voz baixa e por entre dentes, amaldiçoando; c) Tusto (provincianismo e gíria): o mesmo que testo ou tostão; d) Malho de madeira: o martelo do juiz é também chamado de malhete e constitui um dos símbolos do direito e da justiça; e) Ganir: gemer, suspirar, lamentar;
7. Nota: composição, em cima, a partir de imagens disponíveis na Web, nomeadamente nos artigos referidos em 3. e 4.b) )
Saturday, September 03, 2016
Uma estranha sombra na noite
Um «post» animado: «Uma estranha sombra na noite outra vez»
(Desenho digital feito em Krita (Website oficial) a partir de «Uma sombra na noite» (pormenor))
Monday, August 01, 2016
Moniz Pereira. Claro que valeu a pena!
“Vou ver se o treino correu bem, se faltou alguém, ou se há alguma queixa e, claro, faço a minha pergunta habitual: continuamos todos contentes por termos nascido?”
«Levar um atleta a tornar-se campeão europeu, mundial ou olímpico é inexplicável. É como a música. Começa-se com uns acordes ao piano e acabamos a ver uma orquestra a tocar o que fizemos. É como o nascimento de um filho.»
(Moniz Pereira à Revista do Expresso de 2000/06/10)
Valeu a pena (Maria da Fé):
Carlos Lopes a caminho da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984) e o testemunho de Moniz Pereira:
(1. «Campeão de longo curso» - Expresso de 2016/07/31: «Moniz Pereira era uma figura ímpar no desporto nacional. Um campeão que criou campeões. Faleceu este domingo aos 95 anos e o Expresso deixa-lhe uma homenagem, recuperando um artigo originalmente publicado na revista de 10 de junho de 2000»; 2. «Morreu Moniz Pereira, o “Senhor Atletismo”» - Idem: «(...) o seu momento de glória ocorreu quando Carlos Lopes ganhou a medalha de ouro em Los Angeles, nos Jogos Olímpicos de 1984»; 3. «Mário Moniz Pereira» - Wikipedia)
«Levar um atleta a tornar-se campeão europeu, mundial ou olímpico é inexplicável. É como a música. Começa-se com uns acordes ao piano e acabamos a ver uma orquestra a tocar o que fizemos. É como o nascimento de um filho.»
(Moniz Pereira à Revista do Expresso de 2000/06/10)
Valeu a pena (Maria da Fé):
Carlos Lopes a caminho da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984) e o testemunho de Moniz Pereira:
(1. «Campeão de longo curso» - Expresso de 2016/07/31: «Moniz Pereira era uma figura ímpar no desporto nacional. Um campeão que criou campeões. Faleceu este domingo aos 95 anos e o Expresso deixa-lhe uma homenagem, recuperando um artigo originalmente publicado na revista de 10 de junho de 2000»; 2. «Morreu Moniz Pereira, o “Senhor Atletismo”» - Idem: «(...) o seu momento de glória ocorreu quando Carlos Lopes ganhou a medalha de ouro em Los Angeles, nos Jogos Olímpicos de 1984»; 3. «Mário Moniz Pereira» - Wikipedia)
Wednesday, July 27, 2016
Pokémon Go: Acerto com a pokébola em qual deles?
(1. As notícias: a) «Mourinho proíbe equipa do Manchester de jogar Pokemon Go» - Expresso de 2016/07/24; b) «Pokémon Go: A realidade aumentada estava a precisar disto» - Idem, de 2016/07/23; c) «O Pokémon GO já cá está. Não estranhe se vir coisas esquisitas na rua» - Idem, de 2016/07/16; 2. a) «Pokemon Go (Portugal)»; b) Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web, nomeadamente a da demonstração do jogo no site oficial do jogo.)
Os sacrifícios de Passos Coelho
(1. A notícia: «"Não há direito de atirar pela janela o sacrifício que fizemos", diz Passos Coelho» - Expresso de 2016/07/24; 2. Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web, nomeadamente a imagem do National Geographic no artigo «Wildlife Dying En Masse as South American River Runs Dry»)
Monday, July 25, 2016
Mekon...
brincando aos aviões.
O mais parecido que aqui na Terra temos com o Mekon é uma vespa.
(1. a) «Dan Dare» - «in» Bedeteca Portugal e novamente «Dan Dare»: «Naquela que é uma das séries de ficção científica de origem inglesa com maior sucesso, Dan Dare, o vilão que acompanha o protagonista desde o início, escapando-lhe sempre no final de cada episódio, para reaparecer sempre com vontade de vencer Dan Dare, é um ser de baixa estatura, designado Mekon. Este ser, de grande massa cerebral e musculatura atrofiada, possui uma inteligência elevada, acaba sempre por sair perdedor nas suas inúmeras tentativas de conquistar o poder do universo.» - «Inimigos (3)», «in» coleccionador de bd; b) Esta banda desenhada foi publicada na revista O Falcão (anos de 1958-1959, formato maior, 82 números); c) Imagens de Mekon (Google); 2. Das vespas - no caso a velutina: a) «Vespa asiática» - Wikipedia; b) «Resolução da Assembleia da República n.º 131/2016, de 18 de Julho» (Recomenda ao Governo medidas de combate à Vespa velutina); c) Folheto divulgativo sobre o "Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal", disponível no portal www.icnf. pt; 3. Nota: composição feita com o "rato", em Krita (website oficial), a partir da imagem existente no folheto atrás referido.)
O mais parecido que aqui na Terra temos com o Mekon é uma vespa.
(1. a) «Dan Dare» - «in» Bedeteca Portugal e novamente «Dan Dare»: «Naquela que é uma das séries de ficção científica de origem inglesa com maior sucesso, Dan Dare, o vilão que acompanha o protagonista desde o início, escapando-lhe sempre no final de cada episódio, para reaparecer sempre com vontade de vencer Dan Dare, é um ser de baixa estatura, designado Mekon. Este ser, de grande massa cerebral e musculatura atrofiada, possui uma inteligência elevada, acaba sempre por sair perdedor nas suas inúmeras tentativas de conquistar o poder do universo.» - «Inimigos (3)», «in» coleccionador de bd; b) Esta banda desenhada foi publicada na revista O Falcão (anos de 1958-1959, formato maior, 82 números); c) Imagens de Mekon (Google); 2. Das vespas - no caso a velutina: a) «Vespa asiática» - Wikipedia; b) «Resolução da Assembleia da República n.º 131/2016, de 18 de Julho» (Recomenda ao Governo medidas de combate à Vespa velutina); c) Folheto divulgativo sobre o "Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal", disponível no portal www.icnf. pt; 3. Nota: composição feita com o "rato", em Krita (website oficial), a partir da imagem existente no folheto atrás referido.)
Friday, July 08, 2016
Auto-retrato
(1. A propósito: «Lúcifer, o manhoso!», «Portal do Inferno» e «Cesteiro que faz um cesto faz um cento» neste «blog»; 2. Desenho digital feito com o "rato" em Krita (Website oficial))
Tuesday, May 10, 2016
Panama Papers: Parabéns Ângelo Correia, você ganhou!
Zig e Zag falam da publicação dos primeiros 70 nomes de portugueses que constam nos Panama Papers (cartoon):
(1. A notícia: «Os 70 nomes portugueses nos Panama Papers já publicados» – Expresso de ontem; 2. «How to download this database»: Offshore Leaks Database «in» ICIJ «in» The International Consortium of Investigative Journalists; 3. E perguntam vocês (os mais distraídos): quem é esse tal Ângelo Correia? A resposta aqui (na Wikipedia), com um cheirinho: «estudou no Liceu Nacional de D. João de Castro, em Lisboa, integrou a Mocidade Portuguesa (…)»)
(1. A notícia: «Os 70 nomes portugueses nos Panama Papers já publicados» – Expresso de ontem; 2. «How to download this database»: Offshore Leaks Database «in» ICIJ «in» The International Consortium of Investigative Journalists; 3. E perguntam vocês (os mais distraídos): quem é esse tal Ângelo Correia? A resposta aqui (na Wikipedia), com um cheirinho: «estudou no Liceu Nacional de D. João de Castro, em Lisboa, integrou a Mocidade Portuguesa (…)»)
Monday, May 02, 2016
Álbum de Praia, Carcavelos, Verão de 1966
(1. «Camarão» - Wikipedia; 2. Imagens de Carcavelos (Google) e «site» da «União de freguesias de Carcavelos e Parede»; 3. Nota: composição a partir da imagem disponível sobre o “camarão” na Wikipedia)
Édito de Necor, O Grande
«Navalheiras!
Sendo um acto efémero comunicar por escrito na areia, devido ao elemento água, e pior ainda quando há marés-vivas, faço saber oralmente, e para que conste, e valha para todos os efeitos como lei - cansativo isto! - que o bicho-homem decidiu que durante o período compreendido entre 1 de Janeiro e 30 de Junho, todos os exemplares ovados de navalheira, ou seja, nós Necora puber, que forem capturados devem ser rejeitados e devolvidos ao mar, não podendo ser mantidos a bordo de navios, barcos, jangadas ou baldes de areia, transbordados, desembarcados, transportados, armazenados, expostos ou vendidos, e, também, que esta portaria entrou em vigor no passado dia 30 de Abril pela mão daquele bicho-homem. É-vos pedido que não cruzeis as tenazes em caso de não cumprimento da referida regulamentação e que não hesiteis em contactar as entidades competentes.
Pela prole!, Nem que o polvo tussa e muja!, assim diz o Grande Necor.
Édito do Rei O Grande Necor, aos 2 de Maio de 2016.»
(1. A portaria do bicho-homem: Portaria n.º 118-C/2016, de 29 Abril: altera o Regulamento da Pesca por Arte de Armadilha; 2. Para os mais curiosos: Regulamento da Pesca por Arte de Armadilha, aprovado pela Portaria n.º 1102-D/2000, de 22 de Novembro, republicado pela Portaria n.º 230/2012, de 3 de Agosto; 3. Já agora: «Necora puber» (espécie de caranguejo) e «Caranguejo» - Wikipedia e «Armadilhas de Gaiola» - Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos; 4. Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web.)
Saturday, April 30, 2016
"A solitária de uma prisão é asfixiante...
quando vista num panorama de 360 graus" – Expresso Curto de 2016/04/28, referindo o The Guardian. Aconselha-se um máximo de 135 graus e, se for o caso, desapertar o botão do colarinho.
(Como é a solitária de uma prisão em 360 graus, pelo The Guardian: «6x9 / A virtual experience of solitary confinement»)
(Como é a solitária de uma prisão em 360 graus, pelo The Guardian: «6x9 / A virtual experience of solitary confinement»)
Panama monkey paper e offshores
Zig e Zag falam de macacos, Panamá e offshores (cartoon):
(A notícia: «Panama monkey paper, o artigo que anuncia uma nova espécie de macaco - Descobertos sete dentes com mais de 20 milhões de anos» - Público de 2016/04/27)
(A notícia: «Panama monkey paper, o artigo que anuncia uma nova espécie de macaco - Descobertos sete dentes com mais de 20 milhões de anos» - Público de 2016/04/27)
F.C. Porto-Sporting de 2016/04/30 e um empate técnico
Zig e Zag falam do jogo de hoje - o F.C. Porto-Sporting -, um jogo decisivo para as aspirações do Sporting, a três jogos do fim do campeonato (cartoon):
(1. A frase é citada no Expresso Curto de 2016/04/28, pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro (Director); 2. Já agora: «Para ter “a cereja em cima do bolo”, o Sporting vai ter de ganhar no Dragão» - Público de hoje)
(1. A frase é citada no Expresso Curto de 2016/04/28, pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro (Director); 2. Já agora: «Para ter “a cereja em cima do bolo”, o Sporting vai ter de ganhar no Dragão» - Público de hoje)
Friday, April 29, 2016
A Última Ceia segundo o Papa Francisco
(1. A notícia: «Papa leva 12 refugiados sírios de Lesbos com ele para o Vaticano» - Público de 2016/04/16; 2. «TUDO SOBRE: REFUGIADOS», «in» Observador; 3. A propósito: «Papa Francisco» - Wikipedia; 4. Nota: composição a partir d'«A Última Ceia (Leonardo da Vinci)» - Idem)
Wednesday, April 20, 2016
Hoje há uma casa nas nuvens
(1. A propósito: «As Nuvens», «in» geofisica.fc.ul.pt; 2. Composição a partir de duas fotografias retratando casario na freguesia de Paranhos, no Porto (originais a partir de câmera digital de tablet (0.3 megapíxeis))
Monday, April 18, 2016
Ivan Grozny
(1. A propósito: «Ivan, o Terrível - O primeiro Czar», «in» Seguindo os passos da História e «Ivan, o Terrível (Crítica de Filme)», «in» Além do bem e do mal; 2. Ainda a propósito: «Serguei Eisenstein» - Wikipedia; 3. Nota: pormenor do desenho digital «Subindo o rio» existente em Desenhoscorvomanias e composição com a imagem do filme, de Eisenstein, "Ivan, O Terrível")
Monday, April 11, 2016
Os pesadelos de Lúcifer não têm cor
(1. A propósito: «Pesadelo» - Wikipedia; 2. Desenho digital feito com o "rato" em Krita (Website oficial))
Portal do Inferno
Lúcifer cuida que está tudo bem...
(1. A propósito: «Inferno» - Wikipedia e «Imagens do Inferno» no Google; 2. Desenho digital feito com o "rato" em Krita (Website oficial))
(1. A propósito: «Inferno» - Wikipedia e «Imagens do Inferno» no Google; 2. Desenho digital feito com o "rato" em Krita (Website oficial))
Wednesday, April 06, 2016
Como dona Maria fez de Lúcifer um pica-pau
«Post» anterior: «Lúcifer, o manhoso!»
(Fotografia (original) a partir de câmera digital de tablet (0.3 megapíxeis))
Tuesday, April 05, 2016
Lúcifer, o manhoso!
Aqui uma das muitas manhas de Lúcifer, disfarçado de sombra de flor. Quem diria?!
Dona Maria rodou o vaso até ter uma sombra mais cristã e ficou a cabeça de um pica-pau.
A fraternidade existe mas não pode ser esbanjada com gente da pior espécie.
Lúcifer já tinha
preparado a
cama na terra
a Adão e sua
mulher, depois
foi preparar a
cama aos filhos
de Adão no
inferno, daí que
lhe chamem também
Lúcifer O
Camareiro; e visto
ele próprio ser
criado do fogo fê-lo
de mantos,
igualmente de
fogo.
Conta-se, mas
isto são
confidências de
Lúcifer e portanto
mais que suspeitas,
que um
que ocupava
o último quarto
pediu que
fechassem a porta
pois se fazia
sentir uma aragem
desagradavelmente
refrescante.
Lúcifer gosta muito
deste tipo de
anedotas,
custa saber isto
mas que outra
coisa
se poderia
esperar?,
disse a avó
ao neto.
Filipe, não acredites
nos disparates da
avó,
já te
disse várias
vezes que a
tua mãe é
extraterrestre.
Pai,
Jonas foi
engolido
por um peixe ou por uma
baleia?
«Post» seguinte: «Como dona Maria fez de Lúcifer um pica-pau»
(1. A propósito: «Diabo» e «Lucifer (série de televisão)» - Wikipedia; 2. E porque, por contra-ponto, se fala de «Pica-pau», aqui fica ele (Idem); 3. E, já agora, coisas do diabo neste «blog»; 4. Nota: fotografia (original) a partir de câmera digital de tablet (0.3 megapíxeis))
Dona Maria rodou o vaso até ter uma sombra mais cristã e ficou a cabeça de um pica-pau.
A fraternidade existe mas não pode ser esbanjada com gente da pior espécie.
Lúcifer já tinha
preparado a
cama na terra
a Adão e sua
mulher, depois
foi preparar a
cama aos filhos
de Adão no
inferno, daí que
lhe chamem também
Lúcifer O
Camareiro; e visto
ele próprio ser
criado do fogo fê-lo
de mantos,
igualmente de
fogo.
Conta-se, mas
isto são
confidências de
Lúcifer e portanto
mais que suspeitas,
que um
que ocupava
o último quarto
pediu que
fechassem a porta
pois se fazia
sentir uma aragem
desagradavelmente
refrescante.
Lúcifer gosta muito
deste tipo de
anedotas,
custa saber isto
mas que outra
coisa
se poderia
esperar?,
disse a avó
ao neto.
Filipe, não acredites
nos disparates da
avó,
já te
disse várias
vezes que a
tua mãe é
extraterrestre.
Pai,
Jonas foi
engolido
por um peixe ou por uma
baleia?
«Post» seguinte: «Como dona Maria fez de Lúcifer um pica-pau»
(1. A propósito: «Diabo» e «Lucifer (série de televisão)» - Wikipedia; 2. E porque, por contra-ponto, se fala de «Pica-pau», aqui fica ele (Idem); 3. E, já agora, coisas do diabo neste «blog»; 4. Nota: fotografia (original) a partir de câmera digital de tablet (0.3 megapíxeis))
Friday, April 01, 2016
Leonor Teles: Balada de um Batráquio
66.º Internationale Filmfestspiele Berlin
O trailer:
«Isto aconteceu no tempo em que existiam pessoas e elas dominavam o mundo...»
A realizadora:
E os sapos de Camilo José Cela em Madeira de Buxo: «(…) aos sapos que se coseram os olhos há que queimá-los para que não se vinguem com crueldade, os sapos com os olhos cosidos são muito rancorosos(…)»
O trailer:
«Isto aconteceu no tempo em que existiam pessoas e elas dominavam o mundo...»
A realizadora:
E os sapos de Camilo José Cela em Madeira de Buxo: «(…) aos sapos que se coseram os olhos há que queimá-los para que não se vinguem com crueldade, os sapos com os olhos cosidos são muito rancorosos(…)»
Hoje é Dia das Mentiras, não levem a mal por favor!
(1. «(…) vale muito a pena ler aqui uma deliciosa e bem humorada viagem ao mundo de Donald Trump, publicada na New Republic pela poeta e humorista Patricia Lockwood (2016/03/28). "Lost in Trumplandia" é o sugestivo título deste trabalho» - palavras no Expresso Curto de 2016/03/31, pelo jornalista Valdemar Cruz; 2. A propósito: «Dia da mentira» - Wikipedia; 3. Nota, para quem não saiba: Pedro Passos Coelho é um político português; 4. Composição, em cima, a partir da fotografia de Mark Abramson no referido trabalho.)
Thursday, March 24, 2016
Mah Nà Mah Nà, softcore e Marretas
Zig fala da música mais famosa dos Marretas e Zag é todo ouvidos (cartoon):
O sketch:
(1. A notícia: «"Dá para acreditar? A música mais famosa dos Marretas vem de um filme porno"» - blitz.sapo.pt de 2016/03/19; 2. Fala-se da Mae West no cartoon: aqui a têm na Wikipedia.)
O sketch:
(1. A notícia: «"Dá para acreditar? A música mais famosa dos Marretas vem de um filme porno"» - blitz.sapo.pt de 2016/03/19; 2. Fala-se da Mae West no cartoon: aqui a têm na Wikipedia.)
Thursday, March 17, 2016
A linguagem basquetebolística da aprovação do Orçamento de Estado para 2016
Zig e Zag falam da aprovação na Assembleia da República do Orçamento de Estado para 2016 (cartoon):
(1. A estatística dos números vem referida no Expresso Curto de ontem (a Newsletter do Jornal Expresso), pela mão da jornalista Luísa Meireles (Redactora Principal); 2. «Momento histórico da aprovação do Orçamento: toda a esquerda de pé» (o vídeo) - Expresso do mesmo dia; 3. A notícia de ontem no Público: «A "geringonça" aprovou o Orçamento contra a vontade da "caranguejola"»; 4. Esmiuçando: «As principais propostas que mudam o Orçamento» - Negócios de 2016/03/07.)
Monday, February 29, 2016
O Terrorista que se Disfarçava de Viúva
Capa do livro
(1. E perguntam vocês: quem é Luce Pyropum? A resposta aqui; 2. A propósito: «Terrorismo» - Wikipedia)
(1. E perguntam vocês: quem é Luce Pyropum? A resposta aqui; 2. A propósito: «Terrorismo» - Wikipedia)
Monday, February 15, 2016
Uma pantera negra na Gronelândia, mais uma vez…
«Post» antecedente: «Uma pantera negra na Gronelândia»
(A propósito: «Aurora polar» (ou, também, aurora boreal) - Wikipedia)
Uma pantera negra na Gronelândia
(um relato em três vinhetas)
«Post» seguinte: «Uma pantera negra na Gronelândia, mais uma vez…»
(1. A propósito: «Leopardo» (onde se pode ver o leopardo negro, também conhecido por “pantera negra”) – Wikipedia; 2. Ainda a propósito: «Gronelândia», «Foca» e «Leão-marinho» - Idem)
«Post» seguinte: «Uma pantera negra na Gronelândia, mais uma vez…»
(1. A propósito: «Leopardo» (onde se pode ver o leopardo negro, também conhecido por “pantera negra”) – Wikipedia; 2. Ainda a propósito: «Gronelândia», «Foca» e «Leão-marinho» - Idem)
Conversas da merda que se deram por volta de 2011-2015
(o tempo de uma legislatura)
(1. A propósito: «A qualidade da prótese» - neste «blog» em 2012/01/13; 2. Ainda a propósito: «Roberto Benigni» (onde se fala d'A Vida é Bela - Wikipedia; 3. Dicionário: populacho: as classes inferiores da sociedade, a plebe; o mesmo que populaça; aglomeração de povo, multidão de populares.)
(1. A propósito: «A qualidade da prótese» - neste «blog» em 2012/01/13; 2. Ainda a propósito: «Roberto Benigni» (onde se fala d'A Vida é Bela - Wikipedia; 3. Dicionário: populacho: as classes inferiores da sociedade, a plebe; o mesmo que populaça; aglomeração de povo, multidão de populares.)
Monday, February 08, 2016
Entrou na floresta encantada…
para apanhar um saco de dinheiro que estava mesmo à mão e nunca mais foi visto.
(Pormenor do desenho existente no «post» «O Monstro de Loch Ness…» (neste «blog»))
(Pormenor do desenho existente no «post» «O Monstro de Loch Ness…» (neste «blog»))
O Monstro de Loch Ness…
não é mais que uma galinha-do-mato de pescoço comprido em tamanho XXL.
(1. Outra versão do Monstro: «File:Loch Ness Monster.jpg»; 2. E ainda: «Loch Ness Monster» (em inglês) e «Monstro do lago Ness» (em português) - Wikipedia; 3. «Galinha-do-mato» - Wiki Aves; 4. Composição e desenho feito com o “rato” em Krita (Website oficial) aproveitando imagem disponível na Web (as árvores))
(1. Outra versão do Monstro: «File:Loch Ness Monster.jpg»; 2. E ainda: «Loch Ness Monster» (em inglês) e «Monstro do lago Ness» (em português) - Wikipedia; 3. «Galinha-do-mato» - Wiki Aves; 4. Composição e desenho feito com o “rato” em Krita (Website oficial) aproveitando imagem disponível na Web (as árvores))
Saturday, January 30, 2016
Narigudos da Indonésia - E o (esboço do) Orçamento de Estado português para 2016
Damos à escolha.
Qual deles preferem?
(1. As notícias: «Governo e Bruxelas: perdidos na tradução?» - Público de hoje e «Vice-presidente da Comissão diz que rejeição do OE depende da "resposta" do Governo» - Idem, de ontem; 2. Composição, em cima, com recurso a imagens disponíveis na Web.)
Qual deles preferem?
(1. As notícias: «Governo e Bruxelas: perdidos na tradução?» - Público de hoje e «Vice-presidente da Comissão diz que rejeição do OE depende da "resposta" do Governo» - Idem, de ontem; 2. Composição, em cima, com recurso a imagens disponíveis na Web.)
Narigudo da Indonésia - II
«Post» antecedente: «Narigudo da Indonésia - I»
(1. «Macaco-narigudo» - Wikipedia; 2. Dicionário: a) narigudo: que tem nariz grande; b) "de truz", magnífico; de primeira ordem (sentido familiar); c) pomada: aqui, no sentido de bom vinho (como são os vinhos portugueses); 3. Composição, em cima, a partir de imagens disponíveis na Web.)
Narigudo da Indonésia - I
«Post» seguinte: «Narigudo da Indonésia - II»
(1. «Macaco-narigudo» - Wikipedia; 2. Dicionário: a) narigudo: que tem nariz grande; 3. Composição, em cima, a partir de imagens disponíveis na Web.)
Friday, January 29, 2016
O faroleiro
“Cornecho também teria gostado de saber geometria mas isso fica para os vigilantes dos faróis…”
Farol! Farol!
Que guarda um faroleiro.
Aqui nada acontece
Só este luzeiro.
Com mil cabrestantes,
Que raio de emprego!
Tanto céu
Tanto mar
E sem poder navegar…
Onde está o sextante?
Diz-me tu, ó musa!
O que é isso do quadrado da hipotenusa?
Tanto mar
Tanto céu
Por acaso agora até ia um toucinho-do-céu…
Há que levantar
Ir lavar a cara
Dar corda ao farol.
(1. «(…) Cornecho gostava de falar latim mas não precisava dele para nada, os sacristães não têm de ter demasiadas necessidades nem caprichos caros porque para o seu ofício basta a humilde paciência e a resignação, os sacristães devem ser bem conformados e de natureza sóbria, Cornecho também teria gostado de saber geometria mas isso fica para os vigilantes dos faróis, para os poetas e para os músicos de precursão e de sopro, os de cordas deixam-se levar mais pelo instinto porque a mão segue sozinha, a padroeira dos músicos é a Santa Icía a quem martirizaram de uma maneira muito desconsiderada, o verdugo não lhe acertara bem e deu-lhe os três golpes de espada que a lei permitia (…)» - Madeira de Buxo (Madera de Boj, 1999), de Camilo José Cela;
2. «Sacristães vs. Sacristãos» (no texto em cima) – Ciberdúvidas da Língua Portuguesa;
3. Dicionário e geometria: a) farol: torre ou qualquer construção elevada ao sopé do mar, em cuja parte mais alta se instala um foco luminoso ou facho, para que o vejam de longe os navegantes e lhes indique a paragem, a entrada do porto ou os rochedos, escolhos, etc., da costa que devem evitar; b) luzeiro: aquilo que espalha ou irradia luz; clarão, brilho; c) “com mil cabrestantes!”: expressão típica de um lobo-do-mar (marinheiro velho e experimentado nas lides do mar); e “cabrestante”: sarilho de cilindro vertical que, a bordo de navios, serve especialmente para, por meio de alavancas, exercer tracções em sentido horizontal; veio que se move horizontalmente sobre si e no qual se envolve a amarra da âncora quando se eleva; d) sextante (termo náutico): goniómetro de mão, insensível à instabilidade de plataforma, destinado a ser especialmente empregado entre os pontos da esfera celeste, entre estes e o horizonte ou entre pontos da superfície da Terra, baseado essencialmente no princípio da reflexão dupla; e) Musa: fonte de inspiração de um poeta; mulher que inspira um poeta; f) o teorema de Pitágoras: o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos; g) toucinho-do-céu: nome de certo doce fino em que entram ovos e açúcar – de comer e chorar por mais!)
Farol! Farol!
Que guarda um faroleiro.
Aqui nada acontece
Só este luzeiro.
Com mil cabrestantes,
Que raio de emprego!
Tanto céu
Tanto mar
E sem poder navegar…
Onde está o sextante?
Diz-me tu, ó musa!
O que é isso do quadrado da hipotenusa?
Tanto mar
Tanto céu
Por acaso agora até ia um toucinho-do-céu…
Há que levantar
Ir lavar a cara
Dar corda ao farol.
(1. «(…) Cornecho gostava de falar latim mas não precisava dele para nada, os sacristães não têm de ter demasiadas necessidades nem caprichos caros porque para o seu ofício basta a humilde paciência e a resignação, os sacristães devem ser bem conformados e de natureza sóbria, Cornecho também teria gostado de saber geometria mas isso fica para os vigilantes dos faróis, para os poetas e para os músicos de precursão e de sopro, os de cordas deixam-se levar mais pelo instinto porque a mão segue sozinha, a padroeira dos músicos é a Santa Icía a quem martirizaram de uma maneira muito desconsiderada, o verdugo não lhe acertara bem e deu-lhe os três golpes de espada que a lei permitia (…)» - Madeira de Buxo (Madera de Boj, 1999), de Camilo José Cela;
2. «Sacristães vs. Sacristãos» (no texto em cima) – Ciberdúvidas da Língua Portuguesa;
3. Dicionário e geometria: a) farol: torre ou qualquer construção elevada ao sopé do mar, em cuja parte mais alta se instala um foco luminoso ou facho, para que o vejam de longe os navegantes e lhes indique a paragem, a entrada do porto ou os rochedos, escolhos, etc., da costa que devem evitar; b) luzeiro: aquilo que espalha ou irradia luz; clarão, brilho; c) “com mil cabrestantes!”: expressão típica de um lobo-do-mar (marinheiro velho e experimentado nas lides do mar); e “cabrestante”: sarilho de cilindro vertical que, a bordo de navios, serve especialmente para, por meio de alavancas, exercer tracções em sentido horizontal; veio que se move horizontalmente sobre si e no qual se envolve a amarra da âncora quando se eleva; d) sextante (termo náutico): goniómetro de mão, insensível à instabilidade de plataforma, destinado a ser especialmente empregado entre os pontos da esfera celeste, entre estes e o horizonte ou entre pontos da superfície da Terra, baseado essencialmente no princípio da reflexão dupla; e) Musa: fonte de inspiração de um poeta; mulher que inspira um poeta; f) o teorema de Pitágoras: o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos; g) toucinho-do-céu: nome de certo doce fino em que entram ovos e açúcar – de comer e chorar por mais!)
Thursday, January 28, 2016
Marcelo Rebelo de Sousa - O analista político e o presidente
«Post» antecedente: «Marcelo Rebelo de Sousa - Pensamentos de uma campanha»
(1. «Presidenciais 2016 - Resultados oficiais» (Janeiro, 24) - Jornal Público; 2. Nota: composição, em cima, a partir de imagens disponíveis na Web.)
Marcelo Rebelo de Sousa - Pensamentos de uma campanha
«Post» seguinte: «Marcelo Rebelo de Sousa - O analista político e o presidente»
(1. A notícia: «Marcelo penteou uma cabeleireira e admite que seja a direita a pentear o Orçamento» - Expresso de 2016/01/22; 2. «Marcelo Rebelo de Sousa» - Wikipedia; 3. Marcelo Rebelo de Sousa neste «blog»; 4. Fotografia de José Carlos Carvalho na notícia acima referida, aqui adaptada.)
Thursday, January 14, 2016
O fantasma de Rosa Bugairido
«(…) Rosa Bugairido suicidou-se atirando-se ao mar, quando ia no ar nem lhe deu tempo para pensar em nada porque os ouvidos começaram-lhe a zumbir, isto não é mais do que uma suposição, todos nós gostaríamos de conhecer o mistério da morte, o que se passa é que Deus é muito calado e não costuma dizer as coisas aos homens, provavelmente é isto que é o livre arbítrio e todos nós nos queimamos com a dúvida como um prego a arder (…), o meu tio Knut Skien caça o rorqual com artes antigas e faz experiências de física recreativa queimando fósforos debaixo de água.» - Madeira de Buxo (Madera de Boj, 1999), de Camilo José Cela.
É o fantasma de Rosa Bugairido, que agora aparece vestida de noiva.
É o fantasma de Rosa Bugairido, que agora aparece vestida de noiva.
Rosa Bugairido suicidou-se, já se sabe, e o Marreco abandonou a casa, anda a passear pelo mundo e nunca mais foi o mesmo, não tem descanso, constantemente vê Rosa Bugairido, quer dizer, o seu fantasma, a última vez que a viu estava vestida de noiva mas ninguém acreditou, disseram que era coisa da imaginação, remorsos, o que explicava tudo, mas o Marreco não desistiu e provou que tinha razão, aí estava, em papel, o fantasma de Bugairido, vestida de noiva como no dia do seu casamento, a coisa bate certo, pois é verdade que alguns mortos, e sendo mulheres ainda mais, são muito sentimentais. (segundo o Livro de Estilo de Camilo José Cela)
Tuesday, January 12, 2016
Luce Pyropum
(1. «Piropo é liga de cobre e galanteio. Mas não é ordinarice» - Expresso de 2016/01/07: «Noutros tempos, o piropo agradecia-se, a ordinarice tratava-se à bengalada»; 2. A propósito: «Eugene de Blaas» (The Flirt) - Wikipedia; 3. E o dicionário: a) piropo: galanteio; do grego purôpós, -ón, inflamado, em chamas; b) piropo: a cor do fogo; liga de quatro partes de cobre e uma de ouro, usada pelos Antigos; variedade de pedra preciosa de tom avermelhado; c) "luce pyropum" (Benito Arias Montano (1569)), no artigo acima citado: "bochechas rosadas, fantástico olhar cor de leite, estrelada luz de rubi".)
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