Zig e Zag falam de perus e dos perdões presidenciais de Trump (cartoon):
(1. A notícia: «'He's like Al Capone': turkey on the loose ruffles feathers in Rhode Island town» - The Guardian, 2018/11/22; 2. A origem da tradição: «Em 1963, Kennedy poupou um peru e isso tornou-se tradição de Acção de Graças» - Público de 2018/11/22; 3. A propósito: «Al Capone» e «John Dillinger» - Wikipedia)
Friday, November 23, 2018
Monday, November 19, 2018
Não saio daqui, nem a ferros!
(1. Trump neste «blog» e o "caloiro" «Jair Bolsonaro» - Wikipedia; 2. Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web.)
Sunday, November 18, 2018
Um Neandertal em Nova Iorque
Alguém desconfia?
É uma mistura de Neandertal com Quasimodo, o Corcunda de Notre Dame...
(1. A notícia: «Violentos, os neandertais? Não mais do que nós» - Público de 2018/11/16; 2. «Neanderthal» neste «blog»; 3. E porque se fala em «Quasimodo» - Wikipedia; 4. Notas: a) a ideia de um "Neanderthal" em Nova Iorque vem no Público:
"Para lá deste debate sobre as razões da sua extinção, a forma como os neandertais foram tantas vezes retratados nem sempre lhes foi muito lisonjeira. Eram vistos como rudes e violentos. Mas, entretanto, também já foram representados no extremo oposto - dizendo-se que, se usassem um fato, uma gravata e um chapéu, passariam despercebidos no metro de Nova Iorque." - excerto do artigo de Teresa Firmino;
b) o "nosso Neanderthal" é uma composição a partir da imagem existente na notícia do Público, com o corpo do Quasimodo («Quasimodo 1923.jpg»), num dia de neve em Nova Iorque («Neve em Nova York provoca caos no transporte público e trava a cidade» - Folha de S. Paulo de 2018/11/16))
É uma mistura de Neandertal com Quasimodo, o Corcunda de Notre Dame...
(1. A notícia: «Violentos, os neandertais? Não mais do que nós» - Público de 2018/11/16; 2. «Neanderthal» neste «blog»; 3. E porque se fala em «Quasimodo» - Wikipedia; 4. Notas: a) a ideia de um "Neanderthal" em Nova Iorque vem no Público:
"Para lá deste debate sobre as razões da sua extinção, a forma como os neandertais foram tantas vezes retratados nem sempre lhes foi muito lisonjeira. Eram vistos como rudes e violentos. Mas, entretanto, também já foram representados no extremo oposto - dizendo-se que, se usassem um fato, uma gravata e um chapéu, passariam despercebidos no metro de Nova Iorque." - excerto do artigo de Teresa Firmino;
b) o "nosso Neanderthal" é uma composição a partir da imagem existente na notícia do Público, com o corpo do Quasimodo («Quasimodo 1923.jpg»), num dia de neve em Nova Iorque («Neve em Nova York provoca caos no transporte público e trava a cidade» - Folha de S. Paulo de 2018/11/16))
Sunday, November 11, 2018
Previsão do tempo para as próximas horas
Um «post» animado: «Previsão do tempo para Domingo»
(Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web)
Tuesday, November 06, 2018
O diário
Do seu diário constavam algumas entradas curiosas:
1. Abri a janela e perscrutei o céu. Nada. Nada de extraterrestres.
2. Duas pombas brancas, símbolos da paz, lançadas da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, onde o Papa falava, foram atacadas por uma gaivota e um corvo negro. Era questão entre animais. Mas o povo, na Praça, julgando que era acção do Diabo, gritou horrorizado!
3. Tão verdade ser um fala-barato, um parlapatão das dúzias e um troca-tintas como ser também um ás da pena e da verborreia. Dependia do ponto de vista. Havia até quem lhe chamasse o António Vieira do século XXI.
4. As hienas tornaram-se mansas e assistiu-se a leões e gazelas lado a lado. Mas há quem diga que não foi bem assim.
5. O José do Telhado, salteador, entrega ao senhor Bispo uma esmolinha de 20 mil réis para as obras da igreja e também para a remissão dos seus pecados.
6. De árvore frondosa, mas de tanto lhe roubarem os ramos, foi-se transformando numa espécie de espeto.
7. Variante:
Os passarinhos
Tão engraçados,
Fazem os ninhos
Nos seus telhados.
São p’rós filhinhos
Que estão p’ra vir
(...)
E coisas assim.
8. O terço é a terça parte das quinze dezenas de contas enfiadas que se fazem passar entre os dedos enquanto se vão desfiando ladainhas que só o próprio percebe.
9. A autoridade eclesiástica tinha os seus peões em campo trabalhando a todo o gás e estes recebiam por conta da promessa do Céu.
10. E a família, sabe-se qual é? Pode não parecer importante mas é.
E ficamos por aqui pois o resto é privado: desavenças de família (nada por aí além), aniversários, disputas de trabalho, tertúlias sem interesse, feijoadas e bebedeiras, matança do porco, natais, alegrias, lamentos da vida, o passos coelho (quem diria!), namoros da filha e suspeitas, e mais umas quantas pequeníssimas coisas que sempre acontecem enquanto o diabo esfrega um olho tais como a pasta de dentes que acabou... “Ó mulher!”
(Para melhor entendimento:
Frase 2: «Pombas lançadas pela paz na Ucrânia atacadas por gaivota e corvo no Vaticano» - Público de 2014/01/26;
Frase 3: «Sermão de Santo António aos Peixes» e «António Vieira», Padre... - Wikipedia;
Frase 5: «Zé do Telhado» - Idem;
Frase 7: «"Ninhos" - Poema de Afonso Lopes Vieira», «in» quadrogiz e «Afonso Lopes Vieira» - Wikipedia;
Por fim: quem é esse tal de “passos coelho”? A resposta neste «blog».)
1. Abri a janela e perscrutei o céu. Nada. Nada de extraterrestres.
2. Duas pombas brancas, símbolos da paz, lançadas da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, onde o Papa falava, foram atacadas por uma gaivota e um corvo negro. Era questão entre animais. Mas o povo, na Praça, julgando que era acção do Diabo, gritou horrorizado!
3. Tão verdade ser um fala-barato, um parlapatão das dúzias e um troca-tintas como ser também um ás da pena e da verborreia. Dependia do ponto de vista. Havia até quem lhe chamasse o António Vieira do século XXI.
4. As hienas tornaram-se mansas e assistiu-se a leões e gazelas lado a lado. Mas há quem diga que não foi bem assim.
5. O José do Telhado, salteador, entrega ao senhor Bispo uma esmolinha de 20 mil réis para as obras da igreja e também para a remissão dos seus pecados.
6. De árvore frondosa, mas de tanto lhe roubarem os ramos, foi-se transformando numa espécie de espeto.
7. Variante:
Os passarinhos
Tão engraçados,
Fazem os ninhos
Nos seus telhados.
São p’rós filhinhos
Que estão p’ra vir
(...)
E coisas assim.
8. O terço é a terça parte das quinze dezenas de contas enfiadas que se fazem passar entre os dedos enquanto se vão desfiando ladainhas que só o próprio percebe.
9. A autoridade eclesiástica tinha os seus peões em campo trabalhando a todo o gás e estes recebiam por conta da promessa do Céu.
10. E a família, sabe-se qual é? Pode não parecer importante mas é.
E ficamos por aqui pois o resto é privado: desavenças de família (nada por aí além), aniversários, disputas de trabalho, tertúlias sem interesse, feijoadas e bebedeiras, matança do porco, natais, alegrias, lamentos da vida, o passos coelho (quem diria!), namoros da filha e suspeitas, e mais umas quantas pequeníssimas coisas que sempre acontecem enquanto o diabo esfrega um olho tais como a pasta de dentes que acabou... “Ó mulher!”
(Para melhor entendimento:
Frase 2: «Pombas lançadas pela paz na Ucrânia atacadas por gaivota e corvo no Vaticano» - Público de 2014/01/26;
Frase 3: «Sermão de Santo António aos Peixes» e «António Vieira», Padre... - Wikipedia;
Frase 5: «Zé do Telhado» - Idem;
Frase 7: «"Ninhos" - Poema de Afonso Lopes Vieira», «in» quadrogiz e «Afonso Lopes Vieira» - Wikipedia;
Por fim: quem é esse tal de “passos coelho”? A resposta neste «blog».)
Monday, November 05, 2018
O bilhete
Carmim,
Parto dentro de dias. Mando este nosso criado dizer-te que faltam os arreios do cavalo, além de que se esqueceram de dar a aveia à cavalgadura.
Ficamos a recompor-nos, o mais certo eu roncando ele relinchando, coisa de dias, como disse.
Até lá, sempre teu,
Benjamim
Monte Redondo, 13/10/1917
Tem cuidado! o Mosca anda à caça de gente para a choça.
(1. “O Mosca”: alusão à “polícia política” de Pina Manique, Intendente-Geral de Polícia, que constituiu um corpo especial de polícia, constituído pelos “moscas”, para combater a espionagem e fazer frente às ideias revolucionárias resultantes da Revolução Francesa.
Quanto ao bilhete («Primeira República Portuguesa» – Wikipedia): o período que se seguiu à “queda da Monarquia Portuguesa, entre a revolução republicana de 5 de outubro de 1910 e o golpe de 28 de maio de 1926”, caracterizou-se “pelas lutas entre o Governo e a Igreja católica, assim como, por divergências internas entre os mesmos republicanos, maçons e carbonários”. A Primeira República “foi pródiga em convulsões sociais e crimes públicos e políticos.” Daí que talvez o “Mosca” seja...;
2. A propósito: «Afonso Costa» e «Diogo Inácio de Pina Manique» - Wikipedia;
3. Dicionário: "choça": entre outros significados, calão para "prisão".)
Parto dentro de dias. Mando este nosso criado dizer-te que faltam os arreios do cavalo, além de que se esqueceram de dar a aveia à cavalgadura.
Ficamos a recompor-nos, o mais certo eu roncando ele relinchando, coisa de dias, como disse.
Até lá, sempre teu,
Benjamim
Monte Redondo, 13/10/1917
Tem cuidado! o Mosca anda à caça de gente para a choça.
(1. “O Mosca”: alusão à “polícia política” de Pina Manique, Intendente-Geral de Polícia, que constituiu um corpo especial de polícia, constituído pelos “moscas”, para combater a espionagem e fazer frente às ideias revolucionárias resultantes da Revolução Francesa.
Quanto ao bilhete («Primeira República Portuguesa» – Wikipedia): o período que se seguiu à “queda da Monarquia Portuguesa, entre a revolução republicana de 5 de outubro de 1910 e o golpe de 28 de maio de 1926”, caracterizou-se “pelas lutas entre o Governo e a Igreja católica, assim como, por divergências internas entre os mesmos republicanos, maçons e carbonários”. A Primeira República “foi pródiga em convulsões sociais e crimes públicos e políticos.” Daí que talvez o “Mosca” seja...;
2. A propósito: «Afonso Costa» e «Diogo Inácio de Pina Manique» - Wikipedia;
3. Dicionário: "choça": entre outros significados, calão para "prisão".)
Sunday, November 04, 2018
Estranho ser descansando no Parque de la Alameda
(Em primeiro plano o "Eucalipto de los Enamorados" e, ao fundo, a catedral de Santiago de Compostela)
(1. «Parque de la Alameda» - Turismo de Santiago; 2. «El eucalipto de los enamorados», «in» Eucalipto y eucalipteros; 3. Nota: composição a partir da imagem disponível nos "sites" referidos.)
Lengalenga para o Joãozinho comer a sopinha toda, como de outras vezes...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o alemão é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o polaco é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o francês é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela língua morta.
Como? Se a língua está
Morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta morta.
Como? Se a porta está
Morta?
ah! ah! ah!
Aí vai a última...
Que lindo menino,
Comeu a sopinha toda!
Mãe,
Amanhã há mais?
Há mais sopa e
Mais mão morta...
Vamos limpar a boquinha
Seu fuinha?
ah! ah! ah!
(1. A propósito:
a) «– Era uma vez, quando Nosso Ford era ainda deste mundo, uma rapazinho que se chamava Reuben Rabinovitch. Reuben era filho de pais de língua polaca. – O director interrompeu-se. – Sabem o que é o polaco, calculo.
– Uma língua morta.
– Como o francês e o alemão – acrescentou outro estudante, exibindo zelosamente a sua sabedoria.»
(Huxley, Aldous, “Admirável Mundo Novo”, Colecção Mil Folhas - Público, n.º 47, 2003, p. 37);
b) «Aldous Huxley» e o seu romance «Admirável Mundo Novo» - Wikipedia;
2. Ainda a propósito: a) «Trava-línguas e Lengalengas», «in» Amiguinhos da Escola; e b) «Mão morta, mão morta», «in» Lenga-lengas e trava-línguas);
3. Lengalengas neste «blog»)
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o alemão é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o polaco é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta.
A qual língua?
Mão morta
Vai bater àquela língua.
Como? Se o francês é
Língua morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela língua morta.
Como? Se a língua está
Morta?
ah! ah! ah!
Vá, só mais uma...
Mão morta
Vai bater àquela porta morta.
Como? Se a porta está
Morta?
ah! ah! ah!
Aí vai a última...
Que lindo menino,
Comeu a sopinha toda!
Mãe,
Amanhã há mais?
Há mais sopa e
Mais mão morta...
Vamos limpar a boquinha
Seu fuinha?
ah! ah! ah!
(1. A propósito:
a) «– Era uma vez, quando Nosso Ford era ainda deste mundo, uma rapazinho que se chamava Reuben Rabinovitch. Reuben era filho de pais de língua polaca. – O director interrompeu-se. – Sabem o que é o polaco, calculo.
– Uma língua morta.
– Como o francês e o alemão – acrescentou outro estudante, exibindo zelosamente a sua sabedoria.»
(Huxley, Aldous, “Admirável Mundo Novo”, Colecção Mil Folhas - Público, n.º 47, 2003, p. 37);
b) «Aldous Huxley» e o seu romance «Admirável Mundo Novo» - Wikipedia;
2. Ainda a propósito: a) «Trava-línguas e Lengalengas», «in» Amiguinhos da Escola; e b) «Mão morta, mão morta», «in» Lenga-lengas e trava-línguas);
3. Lengalengas neste «blog»)
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