Sunday, November 02, 2025

A velhinha colher de pau

50 anos de trabalho. Feijoadas... Açordas... Tantas e tantas comidas!

Quebrou. Mas antes quebrar que torcer!

Fotografia do autor.

Friday, October 31, 2025

Halloween, Noite das bruxas e dos bruxos!

Noite das bruxas com PSD, CDS, IL, CHEGA, um gato, uma Lua de Sangue, morcegos e uma aranha. 



(1. A propósito: a) «Dia das Bruxas» (Halloween) – Wikipedia; e b) «Noite das bruxas» – Wikipedia; 2. Notas: composição a partir de imagens disponíveis na Web com fotografias do autor: a principal, de 2022, e a aranha e a Lua de Sangue, de 2025; e ainda alguns pormenores de desenhos anteriores: faca e morcegos.)

Wednesday, October 29, 2025

Coisas estranhas num mundo bizarro. Um terráqueo à noite na praia.

Escondido na caverna e protegido por uma rede está “algo” que nem nós conhecemos. Em frente, uma nave alienígena com olho de polvo percorre a praia e faz o relatório: “Impossível assaltar a Terra. Os terráqueos têm cornos e corpo de ervilha!





(1. A propósito: a) «Mundo Bizarro» – Wikipedia; b) «DC Comics» – Wikipedia; c) «Olho cefalópode» – Wikipedia; d) «Flor» – Wikipedia; e e) «Vida extraterrestre» – Wikipedia;

2. Notas: a) recortes a partir de composições digitais anteriores neste «blog»: «Andam extraterrestres em Santo André de Ézaro» e «Porque hoje é 5 de Agosto: Polvo Azul»e b) fotografia do autor.)

Monday, October 27, 2025

História muito sucinta de Nabucodonosor Terceiro contada para a galhofa

Nabucodonosor Terceiro Reles de Serra-Nozmoscada de Louza-Peralta é descendente de um tipo que conquistou Casal de Cinza aos Mouros no séc. XIII e vem nos Lusíadas; em miúdo, dava-lhe vontade de rir ver um tipo de armadura de ferro exposto na parede do corredor lado a lado com um tipo de colete e gravata e um outro com casaco pêlo de ovelha e bigode farto. O de gravata era um citadino conservador que quis partir parte de parte do mundo ao meio e o do casaco pêlo de ovelha era um rural socialista engenhocas. Quis um dia que a filha do citadino, Serra-Nozmoscada, casasse com um filho do rural, Louza-Peralta.

(Algures, lá para trás, havia um “ovelha ronhosa” mas esse “foi para França, não se sabendo se aí deixou descendência...”)

Mais três gerações, as citadinas de nariz adunco que se evidenciavam pela boquilha, o andar à “Mae West”, as estolas em pele de raposa e os chapéus, e os broches e regalos, deram lugar às beirães perliquitetes, como a Belle Starr, uma mulher de charme que dá balas mas se usasse burka era um estorvo.

(Na verdade, Nabucodonosor Terceiro era metade de metade de Serra-Nozmoscada e de Louza-Peralta.)

Legenda: Belle Starr, uma mulher de charme que dá balas.


(1. A propósito: a) «Nabucodonosor II» – Wikipedia; b) «Casal de Cinza» (“O Senhor JOÃO BRAGAL, disse ao CREADO do CARPINTEIRO, que fosse à PESSOLTA, passando pela SRª. DA PÓVOA, buscar a GATA e a metesse na TORRE de CASAL DE CINZA”) – «in» As couves do vizinho, de 2013/08/20; c) «A lengalenga de Casal de Cinza» (“O Carpinteiro disse ao Creado de João Bragal que fosse à Pessolta buscar a Gata para a Torre de Casal de Cinza”) – Expresso de 2010/02/04; d) «Mae West» (actriz de cinema) – Wikipedia; e e) «Belle Starr» (“foi uma famosa bandida americana”) – Wikipedia;

2. Dicionário: a) “ovelha ronhosa”: alguém que não é bem aceite num grupo ou numa família (e “ronha”: espécie de sarna que ataca os animais; também velhacaria e falta de vontade para trabalhar ou para agir); b) “estola”: peça de vestuário feminino, geralmente de peles, de forma análoga à da estola dos sacerdotes; c) “broche”: jóia ou adorno com um alfinete para prender como enfeite na roupa ou para prender um xaile ou lenço; d) “regalo”: peça de vestuário com a forma de um rolo, geralmente de peles, aberto nas extremidades, por onde se enfiam as mãos para as proteger do frio; e e) “Perliquitete”: aqui, como aquela que é afectada ou vaidosa;

3. Desenho a caneta, do autor, a partir de uma concorrente de um “reality show”, depois colorido digitalmente.)

Tuesday, October 21, 2025

Maria Pessegueiro usava o rebuço. Parlamento aprova proibição de burca.

A minha bisavó Maria Pessegueiro (já uma vez se falou dela aqui (1)) usava o rebuço (2). Mas foi proibida de o usar por um regulamento policial (3). Dela dizia-se então, à boca cheia, que por ser muito “alevantada” se vestia assim, tapada da cabeça aos pés, para trair o marido sem ser reconhecida. E só aí, com a proibição, o meu bisavô soube que era corno, o último a saber, e, sofrendo com isso, lá nas entranhas, tal como um pai sofre por um filho, deu-lhe uma grandessíssima tareia para não mais esquecer (eram boas e merecidas e assim mandavam os tempos); depois, movido pela sua natural piedade, bondade e perdão, que é apanágio dos homens sérios, crentes e tementes a Deus, disse judiciosamente à "frágil pecadora": “que seja a primeira e a última...”, “que lhe sirva de lição e emenda.” (tratava-a na terceira pessoa, com respeito.)

Se a minha bisavó Maria Pessegueiro ficou sem o rebuço, com a idade ganhou o buço (4).


Vem isto a propósito do que se diz hoje por aí (5), de que por trás da burka se podem esconder revólveres e pistolas, armas antigas de pederneira, bacamartes, escopetes de zagalote e espingardas de caça, facas e facalhões, punhais, limas, formões, gadanhas, machadas e armadilhas e sabe-se lá que mais... mas não traições. Há que fazer uma lei!

Agora são outros tempos, outra a argumentação, e outras as infidelidades...





(“Nas ruas de Lisboa, Faro ou Angra do Heroísmo, as figuras femininas veladas desapareceram. No entanto, muito antes dos debates contemporâneos em torno do niqab ou da burca, Portugal já possuía suas próprias formas de véu que cobriam o rosto inteiro. Chamados de coca, bioco ou capelo, essas vestimentas de cobertura eram usadas pelas mulheres portuguesas entre o séc. XVII e os meados do séc. XX, muitas vezes por razões de respeitabilidade, anonimato ou propriedade social.

Como o Parlamento português acaba de votar a proibição do véu integral em espaços públicos, este olhar sobre um aspecto pouco conhecido da História do vestuário nacional convida-nos a reflectir sobre os complexos vínculos entre religião, cultura, tradição e controlo dos corpos. Uma exploração da memória e da modernidade, nas fronteiras entre o têxtil e a política.”)

(5) Entrevista a Djelma Fati, jornalista, que usa o hijab: «Proibição da burca em espaços públicos é "discriminação" e pode refletir-se "na vida dos muçulmanos" em Portugal» (COM O VÍDEO) – SIC Notícias de 2025/10/17;

(“Para Djelma, o hijab "não representa nenhuma opressão e subjugação da mulher muçulmana". É, sim, um "comportamento ou uma forma das mulheres muçulmanas mostrarem modéstia e a castidade".” “"É isso que representa o hijab, embora cada um agora interprete da sua forma. O uso de hijab não tem nenhuma outra discriminação", explica.”)


(“O antigo governador civil de Faro, Júlio Lourenço Pinto, nascido no Porto, viu nesta peça de vestuário “vestígios da dominação muçulmana” que entendia não terem razão de existir no final do século XIX. Vai daí, extinguiu o bioco. No seu livro de crónicas O Algarve, publicado em 1894, justifica: Trata-se de uma “máscara” que poderia dar azo a certas libertinagens. Uma das razões invocadas prende-se com a fidelidade conjugal. Imagine-se uma “frágil pecadora” que, vestida de forma a não ser reconhecida, poderia atirar-se “sem perigo a aventura amorosa-romanesca ou a façanha de infidelidade conjugal”, afirma. Por isso, servindo-se dos poderes que lhe estavam conferidos, decretou: “É proibido nas ruas e templos de todas as povoações deste distrito o uso dos chamados rebuços ou biocos de que as mulheres se servem escondendo o rosto”, refere o artigo 32, do Regulamento Policial do distrito, publicado a 6 de Setembro de 1892.”)

(3) «Coca, Bioco e Capelo: no tempo em que as portuguesas usavam Burka» (Havia ainda a coca (no Alto Alentejo) e o Capelo (nos Açores)) – Descobrir Portugal, 2018/01/30;


2. (2) «Rebuço» (Embuço, Bioco, ou Biúco, no Algarve, era uma “espécie de capote comprido com um cabeção, geralmente de cor negra, que cobria quase totalmente o corpo, desde a cabeça aos pés. A única abertura era uma estreita rótula em bico para os olhos, que podia ser rodada com as mãos, de forma a mudar o sentido da visão.") – Wikipedia;

(4) “Buço”: Penugem no lábio superior da mulher; às vezes mais do que penugem, quase bigode de causar inveja!;




4. Outros termos:

“Hijab”: lenços que cobrem o cabelo e pescoço;
“Chador”: normalmente negro, é tipo uma capa larga que cobre todo o corpo;
“Nikab”: cobre toda a cara, à excepção dos olhos;
“Burka”: cobre desde a cabeça até aos pés;


5. Desenho a esferográfica do autor (1973/10/17), agora legendado, foi publicado com o nome «A senhora Maria».)

Monday, October 20, 2025

A Virgem Maria usava o hijab. Parlamento aprova proibição de burca.


Vem este desenho do autor, feito em 2023, agora a propósito da aprovação no Parlamento de um projecto de lei sobre a proibição de burka, assim chamado simplificadamente.

No vídeo em baixo (01:10) Djelma Fati diz uma coisa importante, de que por vezes nos esquecemos: “Na religião católica também, de alguma forma, encontramos na imagem da Maria uma imagem icónica, a Virgem Maria usar o hijab, que representa também a sua modéstia e a piedade (...)”




(1. Entrevista a Djelma Fati, jornalista, que usa o hijab: «Proibição da burca em espaços públicos é "discriminação" e pode refletir-se "na vida dos muçulmanos" em Portugal» (COM O VÍDEO) – SIC Notícias de 2025/10/17;

(“Para Djelma, o hijab "não representa nenhuma opressão e subjugação da mulher muçulmana". É, sim, um "comportamento ou uma forma das mulheres muçulmanas mostrarem modéstia e a castidade".” “"É isso que representa o hijab, embora cada um agora interprete da sua forma. O uso de hijab não tem nenhuma outra discriminação", explica.”)

2. Dicionário:
“Hijab”: lenços que cobrem o cabelo e pescoço;
“Chador”: normalmente negro, é tipo uma capa larga que cobre todo o corpo;
“Nikab”: cobre toda a cara, à excepção dos olhos;
“Burka”: cobre desde a cabeça até aos pés;

3. Desenho digital do autor, feito com o rato (agora legendado), publicado em «Mural com Nossa Senhora do Rosário» e «Mural com Nossa Senhora do Rosário - ampliação»;

4. Já agora: «Nossa Senhora do Rosário» - Wikipedia; e b) «Aparições marianas» - Idem.)

Saturday, October 18, 2025

Parlamento aprova proibição de burca. Um Estado distópico.


Mal vai um País quando o governo e três partidos (PSD, IL e CDS-PP), e um quarto (CHEGA), não resolvem os problemas da habitação e da saúde e se entretêm com não-questões, como a da proibição do uso da burka (em novilíngua: “nãorosto”*), e caminham a passos largos para um Estado totalitário, distópico**, vigilante, de pensamento único.

Pode um Parlamento legislar sobre a consciência de cada um?

Pode proibir um tipo de comer doninhas ao pequeno-almoço? Dar beijos à noite à beira de um Farol? Usar cornos na via pública? Andar mascarado de Zorro?

Pode esse Parlamento que sustenta o governo proibir as mulheres de andar de burka, com o argumento de que de baixo das vestes se podem esconder revólveres e pistolas, armas antigas de pederneira, bacamartes, escopetes de zagalote e espingardas de caça, facas e facalhões, punhais, limas, formões, gadanhas, machadas e armadilhas e sabe-se lá que mais... quando nem há casos relatados nos jornais e televisões e os que se conhecem geralmente é com homens, sem burka (só com meia de vidro), como os do Corno de Boi, que usava pistolas e “coldre”, Du Orelhudo, que financiava secretamente a carreira de alguns políticos que andam ainda por aí e andava no ópio e na heroína, Lobo Branco, estudante e viciado em salas de jogo, Patife, Arruaceiro, Dragão de Quatro Olhos e Pato Enxuto, que foram até admitidos nas academias militares, policiais e de inteligência, o Gangue do arco-íris, muito poético e dado à Natureza, o Gangue das perucas, que por acaso eram de contrafacção, o Gangue do Nody do Ruca e do Bob, muito dado ao desenho animado, o Gangue das picaretas, ligado à especulação imobiliária, o Gangue do multibanco, ligado à alta finança e à política, e népia de relato de mulheres, só uma, a Belle Starr, uma mulher de charme que dava balas e se usasse burka era um estorvo, etc., etc., pergunta-se de novo se faz sentido e é aceitável o governo proibir as mulheres de andar de burka?

E se não for a burka clássica e for uma outra, rendada, semi-transparente, como é? E se na praia pegar a moda “metade burka metade biquini”? Ou na via pública burka e mini-saia? Onde ficam escondidos os facalhões e as bombas?

E se o João Parolo lançar uma colecção moda/Inverno com burka aos folhos e brincos, será que pode passar na “passerelle”, ser exposta nas montras e depois vendida e usada? Vai ser proibida a publicidade ao João Parolo em horário nobre nas nossas televisões e o “Passadeira Vermelha” da SIC proibido de comentar a nova moda (em novilíngua: “nãomoda”*)?

Aqui chegados a esta miséria (Mizé), que outro nome não tem, não se espantem se depois sair nas notícias, em letras garrafais, que Xerazade*** foi multada por dolo em 4 000 euros, pagou em petrodólares e deu uma boa gorjeta, gorda, para o lanche dos polícias e venha a próxima multa. Mas não deve ser negócio fácil, pois Xerazades por aí contam-se pelos dedos de uma mão... A não ser no Carnaval!



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Em tempo: a entrevista a Djelma Fati, jornalista, e que usa o hijab: «Proibição da burca em espaços públicos é "discriminação" e pode refletir-se "na vida dos muçulmanos" em Portugal» (COM O VÍDEO) – SIC Notícias de 2025/10/17

(“Para Djelma, o hijab "não representa nenhuma opressão e subjugação da mulher muçulmana". É, sim, um "comportamento ou uma forma das mulheres muçulmanas mostrarem modéstia e a castidade".” “"É isso que representa o hijab, embora cada um agora interprete da sua forma. O uso de hijab não tem nenhuma outra discriminação", explica.”)
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(1. O projecto de proibição da burka: «Projeto de Lei 47/XVII/1.ª – Proíbe a ocultação do rosto em espaços públicos salvo determinadas exceções» – Assembleia da República, Actividades Parlamentares

Pareceres

a) Parecer – Ordem dos Advogados

(“O Grupo Parlamentar do Chega veio apresentar o Projeto de Lei ora em apreciação, no qual propõe, em síntese, a proibição “da utilização, em espaços públicos de roupas destinadas a ocultar ou a obstaculizar a exibição do rosto” e, bem assim, a proibição de “forçar alguém a ocultar o rosto por motivos de género ou religião.

Merecendo, por isso, Parecer desfavorável da Ordem dos Advogados, atendendo às fundadas dúvidas acerca da constitucionalidade deste Projeto de Lei.

Lisboa, 14 de julho de 2025.

Filipe Pimenta
Vice Presidente do Conselho Geral da Ordem dos Advogados");

b) Parecer - Conselho Superior do Ministério Público 

(“Considerando os propósitos da proposta normativa que se mostram elencados na respetiva exposição de motivos, e consubstanciados nas alterações propostas, entende-se que tanto os objetivos gizados, como as normas propostas, patenteiam questões jurídicas que comprometem a sua conformidade e respeito pelos preceitos constitucionais e legais. 

Lisboa, 15 de julho de 2025”);



(“O imã da Mesquita Central de Lisboa acusou entretanto os políticos de “taparem os olhos aos portugueses” com a nova legislação contra o uso da burca e um discurso islamófobo e anti-imigrantes, em vez de resolverem os problemas do país.

Quem usa burca (o corpo completamente coberto) “são meia-dúzia de muçulmanas” em Portugal e quem usa ‘nikab’ (uma máscara sobre o resto) são “uma dúzia e pouco”, afirmou o xeque português, recordando que a maioria utiliza véus sobre os cabelos.

“O uso da burca não é obrigatório no Islão, o ‘nikab’ também não. Uma muçulmana pode ter um rosto destapado” e “pode vestir as roupas que quiser de livre vontade”, pelo que não se coloca a questão dos direitos das mulheres nesta matéria, considerou.”);

b) «Parlamento proíbe uso de burca em espaços públicos» – Jornal de Notícias de 2025/10/17

(“Andreia Galvão, do BE, disse que este projeto "viola o princípio constitucional da liberdade, consciência e religião" e argumentou que "a lei já protege o direito de cada mulher, na verdade de cada pessoa, de se vestir como quer, sem coações" e autoriza as forças de segurança a pedir a identificação em certas circunstâncias.

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, considerou que o tema em debate não constitui "nenhum problema emergente" na sociedade e que o Chega quer "disseminar o ódio", tendo como alvo as mulheres muçulmanas, "como se elas não tivessem a capacidade de pensar e o direito a decidir".”);



3. O dicionário do texto:

* «Novilíngua» (“nãorosto” e “nãomoda”) – Wikipedia;
** «Distopia» e «1984 (livro)» – Wikipedia;
*** «Xerazade» (“persas e árabes são dois povos distintos com origens, línguas e culturas diferentes, embora ambos sejam majoritariamente muçulmanos e tenham influenciado-se mutuamente ao longo da história.”) – Wikipedia;

“Hijab”: lenços que cobrem o cabelo e pescoço;
“Chador”: normalmente negro, é tipo uma capa larga que cobre todo o corpo;
“Nikab”: cobre toda a cara, à excepção dos olhos;
“Burka”: cobre desde a cabeça até aos pés;


4. Sétimo parágrafo construído a partir de textos anteriores neste «blog»: «Antigo poema da criminologia» e busca pela palavra-chave «gangue»;


5. Notas: a) desenho a lápis do autor e colorido digitalmente: um lusitano (português), numa das histórias de Asterix e Obelix, fala com um centurião romano.); e b) mulheres: recorte do desenho do autor em «Andam sereias na praia».)

Friday, October 17, 2025

Coisas estranhas num mundo bizarro. Uma aranha à noite na praia.

Uma estranha nave alienígena com olho de polvo percorre a praia. Escondida na caverna e protegida por uma rede a aranha Noé está à coca e protege os aranhiços que vão numa barca...





(1. A propósito: a) «Mundo Bizarro» – Wikipedia; b) «DC Comics» – Wikipedia; c) «Olho cefalópode» – Wikipedia; d) «Aranha» – Wikipedia; e e) «Vida extraterrestre» – Wikipedia;

2. Notas: a) recortes a partir de composições digitais anteriores neste «blog»: «Andam extraterrestres em Santo André de Ézaro» e «Porque hoje é 5 de Agosto: Polvo Azul»; e b) fotografia do autor.)

Tuesday, October 14, 2025

Coisas estranhas num mundo bizarro. Uma cobra à noite na praia.

Uma estranha nave alienígena com olho de polvo percorre a praia. Escondida na caverna e protegida por uma rede uma cobra-casca-de-banana-madura está à coca...





(1. A propósito: a) «Mundo Bizarro» – Wikipedia; b) «DC Comics» – Wikipedia; c) «Olho cefalópode» – Wikipedia; d) «Cobra» - Wikipedia; e e) «Vida extraterrestre» – Wikipedia;

2. Nota: recortes a partir de composições digitais anteriores neste «blog»: «Andam extraterrestres em Santo André de Ézaro» e «Porque hoje é 5 de Agosto: Polvo Azul».)

Monday, October 13, 2025

As vitórias e derrotas nas autárquicas em Lisboa e no Porto. Na Lusitânia.

Decorreram ontem na província romana da Lusitânia as eleições para os municípios e entre muitas conversas e análises que se ouvem por aí fica registada esta do lusitano e do centurião:

Legenda: “Portus Cale”: ainda que possa causar polémica, optou-se por significar Porto e não Vila Nova de Gaia. Mas o comum dos mortais entende...


(1. As notícias: a) «“O Porto elegeu um novo líder para o norte de Portugal”: PSD conquista a Invicta mas precisa do PS ou do Chega para poder trabalhar» (COM OS RESULTADOS) (“Dois mil votos de diferença deram a vitória a Pedro Duarte, eleito pela coligação PSD/CDS/IL.”) – Expresso de 2025/10/13;

b) «15 minutos: as vitórias e derrotas nas autárquicas em Lisboa e no Porto» (“Carlos Moedas (Lisboa) pediu responsabilidade aos restantes partidos” e “Pedro Duarte (Porto) conquistou exatamente o mesmo número de vereadores que o Partido Socialista. O Chega, que nas últimas autárquicas, tinha tido um péssimo resultado no Porto, elegeu um vereador.”» – SIC Notícias de 2025/10/13;


d) «Os vencedores, os vencidos e o sobrevivente das autárquicas» (“Carlos Moedas venceu sem maioria”– Observador de 2025/10/13;

e e) «PSD vence em Lisboa e Porto, PS resiste. O balanço das eleições autárquicas» (COM O MAPA DO PAÍS POR CORES) – RTP Notícias de 2025/10/13;

2. E perguntam vocês: o que é isso do “triunvirato César, Pompeu e Crasso”? A resposta em «Primeiro Triunvirato» – Wikipedia;

3. Nota: desenho a lápis do autor e colorido digitalmente: um lusitano (português), numa das histórias de Asterix e Obelix, fala com um centurião romano.)

Saturday, October 11, 2025

É uma injustiça, não é? Diz Calimero.



(1. «Calimero» (“um meigo, mas infeliz pintinho (o único negro da família de galos amarelos)”) – Wikipedia; 2. Notas: desenho do Calimero a lápis e depois colorido digitalmente; e fotografia cedida gentilmente, a pedido.)

María Corina Machado vence Nobel da Paz. Trump queria ganhar o Nobel.

Ainda não foi desta que Trump ganhou o prémio Nobel da Paz (e já anda nisto desde 2018).

Nós sabemos que aqueles europeus do Norte, do Comité Norueguês do Nobel, são uns ingratos. Que se há-de fazer? É aguardar para o ano e rezar que até lá não se agrave a síndrome de Calimero.




2. «María Corina Machado» – Wikipedia;


4. E porque se fala do «Calimero» (“um meigo, mas infeliz pintinho (o único negro da família de galos amarelos)”) – Wikipedia;

5. Notas: desenho do Calimero a lápis e depois colorido digitalmente; fotografia da emissão televisiva onde se acrescentou, da mesma emissão, a legenda com o nome da vencedora do Nobel da Paz.)

Wednesday, October 08, 2025

Comer e chorar por mais e beber e rir por mais...

... e boa vida, nada de política!

Fotografia do autor.

Spinumviva. PGR desmente notícia de que deve ser aberto inquérito. Manobras

A novidade vem da CNN e da Sábado que, a propósito da averiguação preventiva no Ministério Público à “actividade da sociedade Spinumviva, à construção da casa de Espinho de Luís Montenegro, e à origem dos fundos para aquisição de dois apartamentos em Lisboa”, vêm dizer que os procuradores entendem “que o caso só poderá ser esclarecido em sede de processo-crime, que terá formalmente de ser aberto no Supremo Tribunal de Justiça.” (CNN)

Entretanto, o PGR diz que “não há qualquer convicção formada” e que a averiguação preventiva “encontra-se em curso” e “aguarda documentação” (TSF e SIC Notícias).

Seja como for, a notícia da CNN e da Sábado é uma chatice! Cai que nem uma bomba, para fazer estragos, logo a poucos dias das “autárquicas”!

Como nós aqui somos bonzinhos, vamos acreditar, para já, na indignação de Montenegro e que há “manobras obscuras” na coisa, marosca.

Não é novidade para os portugueses. Já calhou a outros, agora calha a ele.

Mas se antes fomos bonzinhos, agora vamos ser mauzinhos. É que gostamos muito, muito, de o ver assim: bravo. Só mesmo por isso!



(1. A polémica notícia da CNN: «Caso Spinumviva: procuradores entendem que deve ser aberto inquérito a Montenegro» – CNN Portugal de 2025/10/07;


3. Notas: a) Desenho a lápis do autor e colorido digitalmente: um lusitano (português), numa das histórias de Asterix e Obelix, fala com um centurião romano; e b) Fotografia da transmissão televisiva, com excepção da nuvem.)

Tuesday, October 07, 2025

Preto e branco. O maquinista malvado.

O título esteve para ser “Gato Preto, Gato Branco”, como no filme do Emir Kusturica. Mas isso era plágio...

E a segunda parte do título esteve para ser “O Maquinista do Tinto” ou “O Maquinista do Mosto”, e aí era justo pelo gosto que tem em vestir fatos cor de vinho. Mas ficou “O Maquinista Malvado", que é mais genérico e menos ofensivo.

Desenho a lápis a partir de imagens da Web, colorido depois digitalmente.


(1. Já agora, o filme: a) «GATO PRETO, GATO BRANCO» (1998) – Programas TV da RTP; b) «Gato Preto, Gato Branco» (“Adaptado de um romance dos anos 30, da autoria do escritor russo Isaac Babel”)– Cine Cartaz do Público; e c) «Black Cat, White Cat» – Wikipedia;

2. E o realizador: «Emir Kusturica» – Wikipedia.)

Saturday, October 04, 2025

Passos Coelho assume-se como amuleto para Suzana Garcia


Íamos dizer: “Pedro Passos Coelho junta-se a Suzana Garcia”, mas não, não era correcto. Correcto é assim: “Passos na campanha do PSD com Suzana Garcia” ou “Pedro Passos Coelho quer ser amuleto de Suzana Garcia”.

Pois é, ele, o Pedro Passos Coelho, juntou-se à campanha do PSD para ser uma espécie de amuleto da Suzana, mas ninguém tem saudades dele. Ela, a Suzana Garcia (leram bem, com zê!), é candidata à presidência da Câmara da Amadora e conhecida pela sua “truculência” em programas de mexericos criminais num canal generalista. Dois pesos-pesados.

Apesar de serem “pê-ésse-dês” – até custa a crer – o CHEGA não desdenharia nada de os ter nas suas hostes. São aproximações... Não tardará muito.

Boa sorte, rapaz! Boa sorte, rapariga!


(1. A notícia: «Passos Coelho, o "desejado", espera ser "amuleto" na campanha de Suzana Garcia» – SIC Notícias de 2025/10/03; 2. Nota: fotografia da emissão televisiva.)

Friday, October 03, 2025

O momento em que barco de Mortágua é intercetado. Navio Adara.

Desenho a carvão e composição digital com imagens disponíveis na Web (Mariana Mortágua no navio Adara e Netanyahu como comandante do navio pirata que utiliza canhões de água).

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Diogo Chaves, Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício na noite de 5 para 6 de Outubro de 2025 no aeroporto de Lisboa:

a) «Mariana Mortágua descreve dificuldades na prisão em Israel» – Jornal de Negócios de 2025/10/06;


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2. Notícias relacionadas: «Israel mostra intenção de prolongar fome em Gaza, ao bloquear a flotilha» – Aministia Internacional Portugal de 2025/10/02;

3. «Flotilha Global Sumud» (Flotilha da Liberdade Global) – Wikipedia;

4. O que está em causa? «Genocídio na Faixa de Gaza» – Wikipedia;


6. Declarações lamentáveis e irresponsáveis de um governante que já nos habitou a declarações deprimentes como as de Olivença ser portuguesa (foi em 2024/09/13): «Ministro da Defesa encara ativistas da flotilha como apoiantes do Hamas» – RTP Notícias de 2025/10/02.)

Tuesday, September 30, 2025

Audição do Governador do Banco de Portugal. Investidas de Núncio.

Na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública do passado dia 25/09/2025 foi ouvido o Governador do Banco de Portugal, Mário Centeno.

Chegou a vez do deputado Paulo Núncio (CDS) interpelar. Nada de novo para Mário Centeno que sabia que Paulo Núncio gostava de “investidas” e disse-lho.

Fomos rever.

De facto, na “Garraiada do CDS” em Vila Franca de Xira, quatro dias antes, Paulo Núncio levou uma tareia e tanto de um bezerro, coisa para não mais esquecer! A pega saiu-lhe mal e foi pegado. Podia fazer pirueta e meia encarpada à direita e dava brado, mas não, foi mesmo um trambolhão sem jeito, feio.

Portugal inteiro riu-se.

Mas nós fomos mais longe. Atribuímos-lhe as medalhas de ouro, prata e bronze pelos três momentos mais bonitos da pega.





3. Nota: composição com fotografia da emissão televisiva da ARTV – Canal Parlamento (25/09/2025) e “print screens” da “Garraiada do CDS” nas redes sociais (21/09/2025).)

Sunday, September 28, 2025

A maioria da população não ganha 2300 euros. Romanos completamente doidos.




Luís Montenegro (Primeiro-Ministro): “Eu sei que, para um cidadão de Bragança ou de Freixo de Espada à Cinta, uma renda de 2.300 euros é uma fortuna. E é. Mas uma família com dois ou três filhos em Lisboa e no Porto, muitas vezes não consegue ter uma habitação a um preço inferior a este”;

Miguel Pinto Luz (Ministro das Infraestruturas e Habitação): “A OCDE, a União Europeia e todas as entidades internacionais e nacionais que se debruçam sobre o tema da habitação apontam para uma taxa de esforço máxima admissível de 40%.”

(o governo escolheu 46% para um casal: 5.000 euros * 46% = 2.300 euros)

“A nossa classe média tem que apontar para aí. Nós temos que apontar para esse esforço. E por isso os 2.300 euros, nomeadamente nas zonas de maior pressão, apontam para um rendimento do agregado familiar na casa dos 5.000 euros para um agregado familiar de um pai, de uma mãe, dois filhos.” – ECO de 2025/09/25;

 
Convidada no programa:A realidade é muito diferente: o salário médio é 1.741 euros (...)”
 
(Salário médio: 1.741 euros. Um casal: 3.482 euros. Com a taxa de esforço de 46%, a renda possível de pagar é 1.601,72 euros. É isto uma “renda acessível”? Não. Chamam-lhe agora “renda moderada”? Sim. E como é com os que ganham o salário mínimo nacional, ou seja, 870 euros?)

Convidada no programa: “Não se pode mudar precisamente o único factor que faz depender o acesso à habitação, que é o rendimento da família e a renda que é praticada. E este pacote legislativo, de forma muito genérica em quase todas as suas medidas, assenta num único factor, que é aumentar a renda, aumentar o valor da compra de casa, e com isso torná-lo ainda mais afastado da realidade do jovem e da classe média. Esta base em que se assenta todas estas políticas está errada (...)” – TVI Player (CNN Fim de Tarde) de 2025/09/26;


(“No caso do preço de venda, o Governo considera que o valor moderado de uma casa vai até 648 mil euros. No caso de uma renda, o valor moderado vai até 2.300 euros. // As novas medidas são essencialmente fiscais. O Governo vai reduzir o IVA para 6% para a construção de casas novas que sejam vendidas a preços até 648 mil euros. // Vai fazer o mesmo para casas que sejam construídas para arrendar até 2.300 euros de renda.”) – RTP Notícias de 2025/09/26;


3. Dicionário: a) Cabanas de Viriato: sítio recôndito da província da Lusitânia onde vivem povos bárbaros do Império Romano; b) Publicano: cobrador de impostos, podendo ser um local, mas especialmente odiado pelos tipos de Cabanas de Viriato; c) Pretor: comandante de um exército em campanha ou magistrado, vivendo melhor que um pastor de Cabanas de Viriato; d) Olissipo: onde vivem as elites; e e) Domus: habitações urbanas de famílias ricas descendentes de elites da cidade de Roma, algumas de grande monumentalidade e que podem servir de sede de empresas de cariz familiar;

4. Nota: desenho a lápis do autor e colorido digitalmente: um lusitano (português), numa das histórias de Asterix e Obelix, fala com um centurião romano.)

Marcelo admite desgaste da ministra da Saúde. Palavras moralizadoras. Cinto

Festa do Livro em Belém, 26 de Setembro de 2025. Onde há livros está o Presidente. E onde está o Presidente estão os jornalistas. O que os une? As notícias.

Num dum muitos intervalos do passeio do Presidente, por entre “selfies”, beijocas, “tiradas” bem dispostas e salamaleques, reparámos que a dada altura o Presidente segurava o cinto com cara de sofrimento.(*)


Ora como sabemos que a política com o passar dos anos vai causando mossa e não faz nada bem à saúde (e por isso, à noite, o Presidente e a ministra da Saúde encontraram-se no fado para desanuviar: Marcelo: “– Mas a televisão faz-nos um mal…”; Ministra: “– Faz-nos mal…”; Presidente: “– Engorda, envelhece”; (blá-blá-blá); Presidente (apreciando-a): “– Gostei de a ver, jovem!”)(**), dizíamos, não faz nada bem à saúde, pensamos que a reação se deveu ao acumular de ansiedade (apreensão) com os “pequenos casos”, ou “pequenos grandes casos” na Saúde (mortes, inclusive.), da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

Confirmação que obtivemos quando ouvimos o Presidente dizer que o governo está muito bom, bem servido, de sal q.b., com excepção da ministra da Saúde que lhe está a causar uma sensação de pedra nos rins.

O que vale é que o “barco vai de saída”, “adeus ó palácio de Belém”(***), e aí acabam-se as dores.

– Ah... Já passaram!


(1. As notícias: (*) minuto 01:30 a 01:34 (VÍDEO): «Marcelo considera que a ministra da Saúde está desgastada» – RTP Notícias de 2025/09/27; (**) minuto 01:20 a 01:56 (VÍDEO): «Marcelo deixa palavras moralizadoras a ministra com "desgaste"» – RTP Notícias de 2025/09/27;


2. A propósito: (***) Canção de Fausto, de 1982, “O barco vai de saída”, do álbum “Por Este Rio Acima”: a) «Fausto Bordalo Dias» – Wikipedia; b) o álbum «Por Este Rio Acima» (“O barco vai de saída”) – Idem; e c) «Fausto – O Barco vai de saída» – YouTube;


4. E um conselho de amigo ao Presidente: Sr. Presidente, nestes casos mais graves, que envolvem ministros ou ministras, experimente aliviar o cinto: Afrouxar o cinto pode dar um alívio imediato;

5. “Print screen” do vídeo da RTP (em cima).)

Friday, September 26, 2025

Transportes e saúde no top 5 dos setores com mais greves. Serviços mínimos.

Quando os serviços mínimos são máximos.

Quando se decretam serviços mínimos de cinco coveiros em cemitérios onde há apenas três.(*) Quando, por absurdo, os trabalhadores da empreitada na casa do senhor ministro(**) querem fazer greve, andam no gamanço do tijolo e do cimento fornecido ao ministro pelo presidente da câmara por troca de favores, e atrasam a mansão.

São dois exemplos de como as greves perturbariam seriamente o descanso dos mortos (no primeiro caso) e a construção da casa do senhor ministro (no segundo caso), e, por arrasto, o presidente da câmara, o governo e o empreiteiro, provocando alarme social.

Além disso, as greves são uma chatice: aparecem nos telejornais e pelo aparato que têm dão uma má imagem do país, cá e no estrangeiro, com gente aproveitadora a “urrar” que o governo é incompetente. E são como o preço das casas e das rendas: sempre a crescer e a “disparar”.

Se queremos ser um país civilizado, há que “ensinar” os grevistas e doutriná-los para que respeitem os “princípios gerais da proporcionalidade, adequação e necessidade” das greves, arrazoado difícil de compreender mas que significa torná-los bem comportados. Pois já não estamos em 1732, “nas obras de construção do Palácio de Mafra, quando os operários se recusaram a trabalhar até que os salários atrasados lhes fossem pagos”.(***) Nada disto acontece hoje.

Foi ontem ouvida a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão da Assembleia da República.

O assunto já se vê qual foi: a intenção do governo de proceder à revisão da Lei da Greve e “consagrar a obrigatoriedade de serviços mínimos em todas as greves, incluindo naqueles sectores onde tal imposição legal não se verifica actualmente.
                                                                                               
E o que disse ela, perguntam vocês? Bem, em dois gestos simples a ministra disse tudo. Ora vejam:




(*) No último parágrafo da notícia: «Patrões querem ir mais longe do que Governo nos setores com serviços mínimos nas greves» – RTP Notícias de 2025/09/24;

(**) Um hipotético, imaginado, ministro;


2. Nota: composição a partir das fotografias da emissão televisiva da ARTV – Canal Parlamento.)

Incidentes com drones em aeroportos dinamarqueses. Ou DROVNIS?


Nos últimos dias, vários drones foram avistados a sobrevoar os principais aeroportos e bases militares da Dinamarca.(notícia em baixo) É o caso do aeroporto de Aalborg, que esteve encerrado durante várias horas. Só que as dúvidas persistem: Serão os russos? Será o Elon Musk? Um republicano da facção radical do Trump? Ou os chineses?

Os russos negam e dizem que, provavelmente, é um esquimó que não tem mais nada que fazer.

É preocupante e coloca várias questões: Como evitá-los? Com uma parede anti-drones? Chama-se o Homem-Aranha? Chumbo em cima deles?

Seja como for, têm de ser neutralizados e há que procurar o malandrim que os manobra.

O problema é, sendo desconhecidos, se não são drones mas DROVNIS? Nesse caso não poderemos estar à beira de uma guerra interestelar de consequências imprevisíveis?


(1. As notícias: a) «Aeroporto de Aalborg encerrado devido à presença de drones» – SIC Notícias de 2025/09/24; b) «União Europeia quer criar parede antidrones» (COM O VÍDEO) – SIC Notícias de 2025/09/25; c) «Incidentes com drones em aeroportos dinamarqueses: o que se sabe até ao momento» – SIC Notícias de 2025/09/25; e d) «Drones sobrevoaram aeroportos de Copenhaga e Oslo durante três horas, centenas de voos foram cancelados» (COM O VÍDEO) – SIC Notícias de 2025/09/23;

2. Nota: fotografia da emissão televisiva da RTP1 na qual se acrescentou a legenda.)

Sunday, September 21, 2025

Andrézito, não passas de um monstrinho. A América comenta.

Anda o país entretido com as picardias e barafundas do Isaltino (Morais) com o Andrézito (Ventura), a ver os episódios do filme e a comer pipocas, e entretanto a coisa já chegou à América e aos ouvidos do “X Æ A-Xii”, o filho do dono disto tudo, do Elon Musk.

Normalmente, nestas circunstâncias, os pais satisfazem os pedidos caprichosos destas criancinhas super-poderosas, mas desta vez parece que o “X Æ A-Xii” ficou a chuchar no dedo!

Ora vejam:




2. Nota: composição com fotografia de imagem do Canal Now (quando Elon Musk, na Sala Oval, com o filho às cavaleiras, confundiu a Palestina com Moçambique (2025/02/11) e impressão de écran do vídeo de Isaltino Morais no Instagram.)

Andrézito, não passas de um monstrinho. E um Andrézito multiplicado por 20?


Desengane-se quem pense que os requisitos para um tipo se candidatar à Presidência da República são os apresentados na esquerda da imagem. Já foram, mas agora não são. Na verdade, são os da direita. O que significa que se temos até agora 21 (serão 22?) pré-candidatos anunciados a expectativa é de virmos a ter muitos mais.

E quantos mais melhor: mais picardias, mais barafundas, mais Isaltinos, mais Andrézitos, histórias de monstros e perseguições para dar a sopinha toda às criancinhas (“vá, vá lá, só mais uma colher(z)inha!”). 

Ainda mal começamos e a coisa já vai com bocas reles como a do “Andrézito do Tutti Frutti” (Isso diz-se, ó Isaltino!?). Mas é com coisas assim, multiplicadas pelos 20, que as presidenciais prometem e vão pôr o pessoal a comer pipocas!

O único senão é que entretanto o “Portal da Candidatura”, atento à inflação de candidatos, mudou as regras e agora as candidaturas são seleccionadas por Inteligência Artificial. Ora é aí que a porca torce o rabo, pois poderá acontecer que bons candidatos fiquem de fora, como por exemplo um tal Fernando Pessoa.

A ver vamos...



2. Para os que querem ser Presidente da República: «Portal da Candidatura»;

3. Para os que querem saber quem são os adversários e a alhada em que se meteram: «Eleições presidenciais portuguesas de 2026» (com os 22 declarados para Presidente da República) – Wikipedia;

4. Nota: composição a partir da fotografia da emissão televisiva.)

Wednesday, September 17, 2025

Serei candidato às eleições presidenciais de 2026. O Chega tinha de ter voz




2. Nota 1: Em 3 de Dezembro de 2024, no “post” «Presidenciais 2026. Gouveia e Melo é o favorito.», falava-se d’“a influência dos pastores evangélicos nos votos” e de um “Cartaz de propaganda do bispo Zaqueu ao ADN” (pouco tempo depois retirado); isso justificou, na altura, a brincadeira de que o bispo Zaqueu era “a alternativa-surpresa de André Ventura para ganhar o eleitorado evangélico”. 

Antes, a 21 de Março, em «E quando o indigitado não for Luís Montenegro? Lá CHEGAremos.», dizia-se que não espantaria se um dia o CHEGA chegasse ao poder de mãos dadas com um partido evangélico (o ADN) e o Presidente já não fosse o rei Marcelo mas sim o bispo Zaqueu. Nesse “post”, em que o bispo Zaqueu encarnava Moisés, segurando numa mão uma “tábua” com o André Ventura e na outra um bordão com o Bruno Fialho (ADN), representava-se o momento em que o Bispo-Presidente Zaqueu indigitava André Ventura para formar um governo Chega/ADN;

Nota 2: composição a partir de imagens dispníveis na Web.)