(1. E porque se fala de missa: «Eucaristia» - Wikipedia; 2. A propósito: «Cão» - Idem; 3. Imagem: captura de écran a partir de vídeo)
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Sunday, December 17, 2023
Até o cãozinho vai à missa
Onde há multidões, romarias, festas, lá estão os cães - os melhores amigos do homem (tenham paciência, gatos!). E se cão entra na igreja é porque a porta está aberta.
Tuesday, August 10, 2021
Friday, October 30, 2015
Os duelos sem fim de Dom Rodolfo e do alfaiate Meireles
I – Quando dom Rodolfo se travou de razões com o alfaiate Meireles
Acontece…
Dom Rodolfo travou-se de razões
Com o alfaiate Meireles
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
O senhor mantém o que disse?
Respondeu-lhe o Meireles:
Não retiro uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem é o reles!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, seu balofo
É um prazer dom Rodolfo.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O homem da taverna por dom Rodolfo
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
O alfaiate Meireles ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
Dom Rodolfo,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E o Meireles cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre! –
O alfaiate Meireles se levanta
Sacode o pó e canta:
O botão em prata
Da casaca do alfaiate
Salvou o alfaiate,
O quanto vale ser alfaiate!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o botão em prata
Da casaca do alfaiate
Que salvou o alfaiate
O quanto vale ser alfaiate!
II – Quando o alfaiate Meireles se travou de razões com dom Rodolfo
Acontece…
Desta vez foi o alfaiate Meireles que se travou de razões
Com dom Rodolfo
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
O senhor mantém o que disse?
Respondeu-lhe dom Rodolfo:
Não retiro uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem é o balofo!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, seu reles
É um prazer alfaiate Meireles.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
O homem da taverna por dom Rodolfo
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
Dom Rodolfo ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
O alfaiate Meireles,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E dom Rodolfo cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre! –
Dom Rodolfo se levanta
Sacode o pó e canta:
O brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Salvou dom Rodolfo,
O quanto vale ser brasonado!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Que salvou dom Rodolfo
O quanto vale ser brasonado!
III – Quando o filho de dom Rodolfo se travou de razões com o filho do alfaiate Meireles
Acontece…
Desta vez foi o filho de dom Rodolfo que se travou de razões
Com o filho do alfaiate Meireles
Meteram-se os pais
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia menores
A coisa resolveu-se com os pais
O seu filho mantém o que disse?
Respondeu-lhe o Meireles:
Diz que não retira uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um filho reles!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, pelo meu filho, seu balofo
É um prazer dom Rodolfo.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O homem da taverna por dom Rodolfo
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
Os filhos de dom Rodolfo e do alfaiate Meireles
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
O alfaiate Meireles ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
Dom Rodolfo,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E o Meireles cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre!–
O alfaiate Meireles se levanta
Sacode o pó e canta:
O botão em prata
Da casaca do alfaiate
Salvou a honra do filho do alfaiate,
O quanto vale ser alfaiate!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o botão em prata
Da casaca do alfaiate
Que salvou a honra do filho do alfaiate,
O quanto vale ser alfaiate!
IV – Quando o filho do alfaiate Meireles se travou de razões com o filho de dom Rodolfo
Acontece…
Desta vez foi o filho do alfaiate Meireles que se travou de razões
Com o filho de dom Rodolfo
Meteram-se os pais
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia menores
A coisa resolveu-se com os pais
O seu filho mantém o que disse?
Respondeu-lhe dom Rodolfo:
Diz que não retira uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um filho balofo!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, pelo meu filho, seu reles
É um prazer alfaiate Meireles.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
O homem da taverna por dom Rodolfo
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
Os filhos do alfaiate Meireles e de dom Rodolfo
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
Dom Rodolfo ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
O alfaiate Meireles,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E dom Rodolfo cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre! –
Dom Rodolfo se levanta
Sacode o pó e canta:
O brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Salvou a honra do filho de dom Rodolfo,
O quanto vale ser brasonado!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Que salvou a honra do filho de dom Rodolfo
O quanto vale ser brasonado!
V – Quando o pai de dom Rodolfo se travou de razões com o pai do alfaiate Meireles
Acontece…
Desta vez foi o pai de dom Rodolfo que se travou de razões
Com o pai do alfaiate Meireles
Meteram-se os filhos
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia idosos
A coisa resolveu-se com os filhos
O seu pai mantém o que disse?
Respondeu-lhe o Meireles:
Diz que não retira uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um pai reles!
(…)
(é uma lengalenga que, com as devidas adaptações, pode meter a criada (“como metia criadagem / a coisa resolveu-se com os patrões”), o vizinho, etc.. Ao gosto e imaginação de cada um…)
Só mais esta:
VI – Quando o cão de dom Rodolfo mordeu o cão do alfaiate Meireles
Acontece…
Desta vez foi o cão de dom Rodolfo que mordeu
O cão do alfaiate Meireles
Meteram-se os donos
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia canídeos
A coisa resolveu-se com os donos
O senhor não sabe dar educação ao seu cão?
Respondeu-lhe o Meireles:
Já falei com ele, diz que sim,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um cão reles!
(…)
(1. «Duelo» - Wikipedia; 2. Dicionário: a) duelo: combate singular entre duas pessoas, precedido de desafio ou repto, escolha de testemunhas e indicação de local e armas; contenda entre dois indivíduos ou dois Estados desavindos; luta com armas iguais; b) sacramento: a confissão, a comunhão e a extrema-unção, que os católicos recebem, quando em perigo de morte; c) extrema-unção: um dos sete sacramentos, que se confere a um doente em perigo de vida; d) afilhado: o que é apadrinhado no baptismo, no registo de nascimento, no casamento ou em acto de doutoramento; protegido; favorecido; não sendo aqui o caso, é também a testemunha de um duelo; e) chilique ou chelique: este, termo popular, significando delíquio, desmaio nervoso, desfalecimento, perda dos sentidos.)
Acontece…
Dom Rodolfo travou-se de razões
Com o alfaiate Meireles
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
O senhor mantém o que disse?
Respondeu-lhe o Meireles:
Não retiro uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem é o reles!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, seu balofo
É um prazer dom Rodolfo.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O homem da taverna por dom Rodolfo
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
O alfaiate Meireles ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
Dom Rodolfo,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E o Meireles cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre! –
O alfaiate Meireles se levanta
Sacode o pó e canta:
O botão em prata
Da casaca do alfaiate
Salvou o alfaiate,
O quanto vale ser alfaiate!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o botão em prata
Da casaca do alfaiate
Que salvou o alfaiate
O quanto vale ser alfaiate!
II – Quando o alfaiate Meireles se travou de razões com dom Rodolfo
Acontece…
Desta vez foi o alfaiate Meireles que se travou de razões
Com dom Rodolfo
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
O senhor mantém o que disse?
Respondeu-lhe dom Rodolfo:
Não retiro uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem é o balofo!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, seu reles
É um prazer alfaiate Meireles.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
O homem da taverna por dom Rodolfo
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
Dom Rodolfo ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
O alfaiate Meireles,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E dom Rodolfo cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre! –
Dom Rodolfo se levanta
Sacode o pó e canta:
O brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Salvou dom Rodolfo,
O quanto vale ser brasonado!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Que salvou dom Rodolfo
O quanto vale ser brasonado!
III – Quando o filho de dom Rodolfo se travou de razões com o filho do alfaiate Meireles
Acontece…
Desta vez foi o filho de dom Rodolfo que se travou de razões
Com o filho do alfaiate Meireles
Meteram-se os pais
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia menores
A coisa resolveu-se com os pais
O seu filho mantém o que disse?
Respondeu-lhe o Meireles:
Diz que não retira uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um filho reles!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, pelo meu filho, seu balofo
É um prazer dom Rodolfo.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O homem da taverna por dom Rodolfo
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
Os filhos de dom Rodolfo e do alfaiate Meireles
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
O alfaiate Meireles ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
Dom Rodolfo,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E o Meireles cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre!–
O alfaiate Meireles se levanta
Sacode o pó e canta:
O botão em prata
Da casaca do alfaiate
Salvou a honra do filho do alfaiate,
O quanto vale ser alfaiate!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o botão em prata
Da casaca do alfaiate
Que salvou a honra do filho do alfaiate,
O quanto vale ser alfaiate!
IV – Quando o filho do alfaiate Meireles se travou de razões com o filho de dom Rodolfo
Acontece…
Desta vez foi o filho do alfaiate Meireles que se travou de razões
Com o filho de dom Rodolfo
Meteram-se os pais
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia menores
A coisa resolveu-se com os pais
O seu filho mantém o que disse?
Respondeu-lhe dom Rodolfo:
Diz que não retira uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um filho balofo!
Pode ser pistolas
Seu artolas?
Pode ser o que quiser
Dar-lhe um tiro, pelo meu filho, seu reles
É um prazer alfaiate Meireles.
No dia seguinte
No pontão do Farol
Ao fim da tarde
Pela missa das sete
Compareceram as testemunhas:
O conde de Abranches pelo alfaiate Meireles
O homem da taverna por dom Rodolfo
Mais a aldeia
O juiz
O padre – para os sacramentos
O coveiro – para o funeral
Os filhos do alfaiate Meireles e de dom Rodolfo
E a Maria Machadinha, afilhada do alfaiate Meireles,
Para a cena dos gritos e do chilique.
Dom Rodolfo ficou do lado do farol
Próximo do penhasco
O alfaiate Meireles,
Do lado das casas
Perto do tasco.
Deram-se os passos
O juiz ordenou
O povo estava em pulgas
E nem se coçava
Dois estalidos se ouviram
E dom Rodolfo cai ao chão
Esticado como um cão!
Mas eis que – Milagre! –
Dom Rodolfo se levanta
Sacode o pó e canta:
O brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Salvou a honra do filho de dom Rodolfo,
O quanto vale ser brasonado!
E a aldeia cantarolava:
Sobrou uma missa
Sobrou uma cova
Foi o brasão em prata
Da casaca do fidalgo
Que salvou a honra do filho de dom Rodolfo
O quanto vale ser brasonado!
V – Quando o pai de dom Rodolfo se travou de razões com o pai do alfaiate Meireles
Acontece…
Desta vez foi o pai de dom Rodolfo que se travou de razões
Com o pai do alfaiate Meireles
Meteram-se os filhos
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia idosos
A coisa resolveu-se com os filhos
O seu pai mantém o que disse?
Respondeu-lhe o Meireles:
Diz que não retira uma vírgula,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um pai reles!
(…)
(é uma lengalenga que, com as devidas adaptações, pode meter a criada (“como metia criadagem / a coisa resolveu-se com os patrões”), o vizinho, etc.. Ao gosto e imaginação de cada um…)
Só mais esta:
VI – Quando o cão de dom Rodolfo mordeu o cão do alfaiate Meireles
Acontece…
Desta vez foi o cão de dom Rodolfo que mordeu
O cão do alfaiate Meireles
Meteram-se os donos
Era contenda de famílias
Vinha de pais e avós…
Como metia canídeos
A coisa resolveu-se com os donos
O senhor não sabe dar educação ao seu cão?
Respondeu-lhe o Meireles:
Já falei com ele, diz que sim,
Venha daí seu Calígula
E escolha as armas
Eu digo-lhe quem tem um cão reles!
(…)
(1. «Duelo» - Wikipedia; 2. Dicionário: a) duelo: combate singular entre duas pessoas, precedido de desafio ou repto, escolha de testemunhas e indicação de local e armas; contenda entre dois indivíduos ou dois Estados desavindos; luta com armas iguais; b) sacramento: a confissão, a comunhão e a extrema-unção, que os católicos recebem, quando em perigo de morte; c) extrema-unção: um dos sete sacramentos, que se confere a um doente em perigo de vida; d) afilhado: o que é apadrinhado no baptismo, no registo de nascimento, no casamento ou em acto de doutoramento; protegido; favorecido; não sendo aqui o caso, é também a testemunha de um duelo; e) chilique ou chelique: este, termo popular, significando delíquio, desmaio nervoso, desfalecimento, perda dos sentidos.)
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Wednesday, December 03, 2014
"Gruta do cão"
e do dono do cão que não queria nada com a civilização
(Títulos de há 160 anos ou pouco mais completados agora para melhor entendimento)
(Ficha Histórica da Revista universal lisbonense: jornal dos interesses physicos, moraes e litterarios por uma sociedade estudiosa - Castilho, António Feliciano de, red. - Existências: T. 1, n. 1 (1 Out. 1841)-a. 13, s. 3 (Ago. 1853))
(Títulos de há 160 anos ou pouco mais completados agora para melhor entendimento)
(Ficha Histórica da Revista universal lisbonense: jornal dos interesses physicos, moraes e litterarios por uma sociedade estudiosa - Castilho, António Feliciano de, red. - Existências: T. 1, n. 1 (1 Out. 1841)-a. 13, s. 3 (Ago. 1853))
Saturday, January 18, 2014
Cão que é cão sabe dizer...
Não!
(1. A notícia: «Cão sabe dizer 'não' à casota» - Correio da Manhã de 2014/01/16); 2. A propósito: «Cão» (Canis lupus familiaris) - Wikipedia)
(1. A notícia: «Cão sabe dizer 'não' à casota» - Correio da Manhã de 2014/01/16); 2. A propósito: «Cão» (Canis lupus familiaris) - Wikipedia)
Thursday, April 18, 2013
Saturday, March 16, 2013
Gostos não se discutem
Corpo de tanque de guerra, nariz de bode, o Bull Terrier Inglês bem sabia o que dele pensava Dom Raimundo, O Lobo: "a coisa mais feia de cão que havia no mundo".
Disparate! Só mesmo um cego não via que estava ali um autêntico Apolo, a beleza rara e exótica em forma canídea, aliás tantas vezes premiada em concurso. O melhor, mesmo, era dá-lo ao desprezo.
(1. A propósito: «Lobo» (Reino: Animalia; Filo: Chordata; Classe: Mammalia; Ordem: Carnivora; Família: Canidae; Género: Canis; Espécie: C. lupus; Nome binomial: Canis lupus) e «Cão» (Espécie: C. Lupus; Subespécie: C. l. familiaris; Nome trinomial: Canis lupus familiaris) - Wikipedia; 2. O «Bull terrier» - Idem; 3. Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web)
Disparate! Só mesmo um cego não via que estava ali um autêntico Apolo, a beleza rara e exótica em forma canídea, aliás tantas vezes premiada em concurso. O melhor, mesmo, era dá-lo ao desprezo.
(1. A propósito: «Lobo» (Reino: Animalia; Filo: Chordata; Classe: Mammalia; Ordem: Carnivora; Família: Canidae; Género: Canis; Espécie: C. lupus; Nome binomial: Canis lupus) e «Cão» (Espécie: C. Lupus; Subespécie: C. l. familiaris; Nome trinomial: Canis lupus familiaris) - Wikipedia; 2. O «Bull terrier» - Idem; 3. Nota: composição a partir de imagens disponíveis na Web)
Friday, December 07, 2012
Cão Sabidão, às vezes…
Fruto da sua traquinice Sabidão deu uma valente torcedela no pescoço e andava de abat jour. Uma vergonha para um cão de raça, coisa que – vá-se lá saber porquê? – não acontece a rafeiro.
Lá ia ele, de trela longa, passeio fora cheirando pedras e cantos, com a amplitude visual limitada, é certo, mal orientando o capacete de plástico preso na pescoceira.
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra um poste que sinalizava prioridade a deficientes:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra um sinal de trânsito:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra um poste de iluminação pública:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra as pernas de uma senhora, foguete nas meias, pedido de desculpas:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra uma coluna de um prédio:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
A dona: “Não te excites!”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!...
(1. A propósito: «Pipocas O Cão Sabidão», revista O Falcão, n.º 15, 1959/03/26; 2. Nota: composição com recurso a imagens disponíveis na Web.)
Lá ia ele, de trela longa, passeio fora cheirando pedras e cantos, com a amplitude visual limitada, é certo, mal orientando o capacete de plástico preso na pescoceira.
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra um poste que sinalizava prioridade a deficientes:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra um sinal de trânsito:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra um poste de iluminação pública:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra as pernas de uma senhora, foguete nas meias, pedido de desculpas:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!, contra uma coluna de um prédio:
“Porra! Quem é que pôs aqui o poste?”
A dona: “Não te excites!”
Tac… Tac… Tac… e TRÁS!...
(1. A propósito: «Pipocas O Cão Sabidão», revista O Falcão, n.º 15, 1959/03/26; 2. Nota: composição com recurso a imagens disponíveis na Web.)
Tuesday, October 23, 2012
Um cão leite-creme-torrado...
atravessou fora da passadeira. Borrifou um poste, cumprimentou a saca de uma senhora, fez pirueta e meia para analisar um bêbedo e foi caminho abaixo snifando. Pelo patear apressado via-se que ia de destino guiado...
Monday, November 03, 2008
Há um provérbio que diz que...
... «quem não tem cão caça com gato».
E há um outro provérbio (este é inventado!) que diz que...
... «quem não tem cão caça com furão», que é p'ra rimar.
E perguntam vocês: o que é um furão?; e o que caça um furão?; facochero não é com certeza, talvez láparos e família... - Ora vejam na Wikipedia)
E há um outro provérbio (este é inventado!) que diz que...
... «quem não tem cão caça com furão», que é p'ra rimar.
E perguntam vocês: o que é um furão?; e o que caça um furão?; facochero não é com certeza, talvez láparos e família... - Ora vejam na Wikipedia)
Friday, February 15, 2008
Wednesday, October 17, 2007
Os portugueses são assim…
«Portugueses gostam de viver com animais» (JN de hoje) – Ou Portugueses gostam de viver como animais? Dá que pensar…
Alguns dados estatísticos da notícia:
«40% têm um cão» – 40% às vezes quando falam parece que ladram.
«20% têm um gato» – 20% são como o gato: não havendo comida (haveres) trocam logo de poiso. Serão só 20%?

«18% preocupam-se com a alimentação dos animais» – 18% preocupam-se com a sua alimentação. Os restantes caminham para obesos ou já o são.
Está visto que o que nós fazemos eles também fazem!
(1. A notícia com o título acima do Jornal de Notícias de hoje; 2. A propósito: «Dia Mundial da Alimentação» e «Obesidade» - Wikipedia)
Alguns dados estatísticos da notícia:
«40% têm um cão» – 40% às vezes quando falam parece que ladram.
«20% têm um gato» – 20% são como o gato: não havendo comida (haveres) trocam logo de poiso. Serão só 20%?

«18% preocupam-se com a alimentação dos animais» – 18% preocupam-se com a sua alimentação. Os restantes caminham para obesos ou já o são.
Está visto que o que nós fazemos eles também fazem!
(1. A notícia com o título acima do Jornal de Notícias de hoje; 2. A propósito: «Dia Mundial da Alimentação» e «Obesidade» - Wikipedia)
Monday, September 10, 2007
Cão que não é de gostos esquisitos!
«Tiros entre vizinhos por causa de um cão», titula o Jornal de Notícias de anteontem – O cão já se demarcou da contenda. Diz quem sabe, isto é, quem entende linguagem de cão, que ele já fez saber que não é cão de gostos esquisitos, que há coisas escusadas como essa de andarem a bater-se por ele, que nem vale assim tanto, até porque é um simples rafeiro (apesar do mau aspecto de bulldog que tem mas quem vê caras não vê corações) e lhe é indiferente que seja um ou outro vizinho a dar-lhe de comer. Se for os dois tanto melhor!

Legenda: aqui os dois vizinhos, ainda em estado de graça, apaparicando o cão da nossa história com um caríssimo charuto cubano após uma opípara refeição...
Aau? Auu! Ronf Uauau. (traduzindo: Por mim? Está tudo bem! Desde que não se matem.)
(1. A notícia; 2. A propósito: «Cão» - Wikipedia e «O provérbio «quem vê caras...», novamente» «in» Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e, ainda, «Charuto» «in» Wikipedia)

Legenda: aqui os dois vizinhos, ainda em estado de graça, apaparicando o cão da nossa história com um caríssimo charuto cubano após uma opípara refeição...
Aau? Auu! Ronf Uauau. (traduzindo: Por mim? Está tudo bem! Desde que não se matem.)
(1. A notícia; 2. A propósito: «Cão» - Wikipedia e «O provérbio «quem vê caras...», novamente» «in» Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e, ainda, «Charuto» «in» Wikipedia)
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