Assobiava que se fartava, apesar da manhã cheia de pássaros à conversa nas árvores e de um céu cor de padre em domingo de Pentecostes.
Agora, dizer «olá» e «já pagaste?»…
Ora! Era o papagaio cinzento do Zé das Tocas.
Lá se espreguiçou, esticou a pescoceira e vai daí bica no terço da bola de berlim e, feliz da vida, deixa de amolar.
(1. Amola Tesouras «in» Traulitadas; 2. O «nosso herói» na Wikipedia (a composição acima é obtida a partir da imagem aqui existente); 3. Cores litúrgicas (vermelho) e Pentecostes - Wikipedia; 4. A Cidade e as Serras (capítulo X), por Eça de Queirós (onde se fala de pássaros e regatos e de como, subitamente, a serra entristeceu... - Wikisource)
1 comment:
Acho que em português também lhe chamam papagaio-do-congo, o que sempre é um nome menos cinzento para este lindo papagaio!
:-)
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