… (Federación Iberica de Associaciones de Telespectadores y Radioyentes) e ontem não viu qualquer programa de televisão ou reclame que fosse. Mais: nem limpou o pó e as caganitas de moscas do écran. Para dizer a verdade nem olhou para ele.
Foi um dia de martírio. Reflectir? Não reflectiu nada!
Logo por azar deram os melhores filmes, os melhores bonecos e as novelas que seguia atentamente tiveram todas o seu epílogo; o caso policial que andava a ser discutido na praça pública foi solucionado em directo e, para mal dos seus pecados, ainda teve que acarretar com as represálias familiares por causa do seu fundamentalismo saloio.
Estava visto e consagrado que nunca mais iria nessa ladainha dos dias para isto e dias para aquilo (que para ele só foram mais chatices) e que acabaria os seus dias como um eterno dependente da bordoada televisiva. E que se borrifassem todos!
(Jornal de Notícias de 2007/05/10: «Um dia sem TV para dedicar à reflexão»)
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