não dava descanso ao cardeal nem o cardeal aos cardeais
(Dicionário: cardeal: brasileirismo e gíria de gatunos; polícia; guarda-nocturno.)
Showing posts with label policia. Show all posts
Showing posts with label policia. Show all posts
Saturday, April 11, 2015
Friday, March 23, 2012
Policiamento de proximidade? Só se for à distância!
Zig e Zag falam do encerramento de esquadras da polícia (cartoon):
(1. Marques Mendes, TVI 24, ontem, sobre "Mais Segurança"; 2. «PSP. Fecho de esquadras de atendimento é positivo desde que haja mais polícias na rua» - Ionline de 2012/03/18)
(1. Marques Mendes, TVI 24, ontem, sobre "Mais Segurança"; 2. «PSP. Fecho de esquadras de atendimento é positivo desde que haja mais polícias na rua» - Ionline de 2012/03/18)
Monday, February 20, 2012
Ser polícia estava-lhe no sangue...
De tal maneira que quando disparou sobre um peixe, disse-lhe: «Tem o direito de estar calado!»
(Apanhado de relance do filme «Golpe no Paraíso», ontem na RTP1)
(Apanhado de relance do filme «Golpe no Paraíso», ontem na RTP1)
Saturday, January 07, 2012
Calão de Alfama, Lisboa
Linguagem dos malandros e de carvoeiras, para fintar a polícia. Dos malandros? Sim. Pois não é falada pelos bacanos.
A regra é a seguinte: troca-se a última sílaba ou última sílabas da palavra para o início (mas nem sempre é assim...) e acrescenta-se um i no fim, de acordo com a melhor prática:
Calão dá
Ãocali e
Fala calão? dá
Alafi_ãocali?
Parece fácil? Vejam esta:
Zerfai maui séfrai plétacómi, que é o mesmo que dizer
Fazer uma frase completa…
É linguagem de Alfama,
de Fám'álfi.
Bem, adiante... Isto já vai há algum tempo... Ensinavam as avós aos netos (se calhar para ludibriar os pais):
Eupeu seipei fapalarpar apa línpíngupuapa dospos pêspês
Já estão a ver que é a língua dos pês e aqui a regra consiste em repetir cada sílaba substituindo a consoante inicial pela letra pê ou acrescentando-a ao ditongo. Outras variantes são possíveis, tudo depende da imaginação!
(1. Ontem, no Jornal das 8 na TVI (o vídeo, minuto 41:44); 2. A propósito: «Alfama» - Wikipedia e «A linguagem do calão», segundo Aquilino Ribeiro - Ciberdúvidas da Língua portuguesa)
A regra é a seguinte: troca-se a última sílaba ou última sílabas da palavra para o início (mas nem sempre é assim...) e acrescenta-se um i no fim, de acordo com a melhor prática:
Calão dá
Ãocali e
Fala calão? dá
Alafi_ãocali?
Parece fácil? Vejam esta:
Zerfai maui séfrai plétacómi, que é o mesmo que dizer
Fazer uma frase completa…
É linguagem de Alfama,
de Fám'álfi.
Bem, adiante... Isto já vai há algum tempo... Ensinavam as avós aos netos (se calhar para ludibriar os pais):
Eupeu seipei fapalarpar apa línpíngupuapa dospos pêspês
Já estão a ver que é a língua dos pês e aqui a regra consiste em repetir cada sílaba substituindo a consoante inicial pela letra pê ou acrescentando-a ao ditongo. Outras variantes são possíveis, tudo depende da imaginação!
(1. Ontem, no Jornal das 8 na TVI (o vídeo, minuto 41:44); 2. A propósito: «Alfama» - Wikipedia e «A linguagem do calão», segundo Aquilino Ribeiro - Ciberdúvidas da Língua portuguesa)
Thursday, October 21, 2010
Ninguém (mesmo um chimpanzé) gosta de pedras em cima do lombo!
Em Kansas City, EUA, um chimpanzé (de nome Sueko), que andava fugido, atacou anteontem um carro da polícia com um contentor do lixo.
Como é fácil de ver, ninguém (mesmo um chimpanzé) gosta de pedras, dardos com tranquilizantes (foi o caso) ou outros objectos cortantes em cima do lombo. Será que a polícia gosta de levar com um contentor do lixo em cima?! É de supor que não. Foi, portanto, um acto de legítima defesa!
Vejam o vídeo (BBC Brasil):
(1. A notícia: «Chimpanzé foge e ataca carro da polícia nos EUA» - UOL, 2010/10/21; 2. A propósito: «Chimpanzé» - Wikipedia)
Como é fácil de ver, ninguém (mesmo um chimpanzé) gosta de pedras, dardos com tranquilizantes (foi o caso) ou outros objectos cortantes em cima do lombo. Será que a polícia gosta de levar com um contentor do lixo em cima?! É de supor que não. Foi, portanto, um acto de legítima defesa!
Vejam o vídeo (BBC Brasil):
(1. A notícia: «Chimpanzé foge e ataca carro da polícia nos EUA» - UOL, 2010/10/21; 2. A propósito: «Chimpanzé» - Wikipedia)
Friday, August 14, 2009
Uma vergonha de ciclista!
Professor «desiste da bicicleta depois de multa» pode-se ler no Jornal de Notícias de ontem. Em si, a notícia quase que passa despercebida mas merece uma análise:
1.º - Nunca se deve ceder a passagem a um polícia; sempre que possível deve-se tentar atropelá-lo;
2.º - Já toda a gente sabe que os polícias são um tanto p’ró bronco, de modo que discutir com eles questões ambientais é um erro crasso (de palmatória, senhor professor!);
3.º - Bicicletas holandesas – meio apaneleiradas – com ciclistas armados de capacete e fato de domingo é sabido que é coisa que acicata o «brio» de qualquer polícia;
4.º - Nos passeios deve-se andar sempre a alta velocidade e rente às portas por causa dos carros mal estacionados;
5.º - Por último, um bom ciclista nunca substitui a bicla pela vespa. «Desistir», «ser infeliz», são coisas que não constam do dicionário de um bom desportista!
(A notícia)
1.º - Nunca se deve ceder a passagem a um polícia; sempre que possível deve-se tentar atropelá-lo;
2.º - Já toda a gente sabe que os polícias são um tanto p’ró bronco, de modo que discutir com eles questões ambientais é um erro crasso (de palmatória, senhor professor!);
3.º - Bicicletas holandesas – meio apaneleiradas – com ciclistas armados de capacete e fato de domingo é sabido que é coisa que acicata o «brio» de qualquer polícia;
4.º - Nos passeios deve-se andar sempre a alta velocidade e rente às portas por causa dos carros mal estacionados;
5.º - Por último, um bom ciclista nunca substitui a bicla pela vespa. «Desistir», «ser infeliz», são coisas que não constam do dicionário de um bom desportista!
(A notícia)
Wednesday, April 23, 2008
Profissão, a quanto obrigas!
«Gonçalo Amaral passou à reforma», titula o Jornal de Notícias de hoje. – Diz a notícia, reproduzindo as palavras do próprio - e fala-se do "antigo coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Portimão" -, que tem finalmente «liberdade de expressão». É caso para dizer: profissão, a quanto obrigas!
(A notícia)
(A notícia)
Tuesday, April 15, 2008
O relatório policial do polícia neo-realista
«Polícia escreve poesia nos relatórios de ocorrências», titula o Portugal Diário de ontem. – E quando é em prosa é qualquer coisa assim:
«Se Zé da Toca melhor pensou melhor fez: mesmo nas barbas da polícia servia-se da melhor carne do vazio que havia no talho e, num abrir e piscar de olhos, tomou de assalto o café logo ao lado onde se barricou, ameaçador, de arma em riste.
Aí, fritou o bife, bebeu, tomou café e puxou de um cigarro. No final, entregou-se de mãos no ar, andar de gingão.
Preso, levado para a esquadra, contou que ficou por levar os sapatos tipo luva da sapataria vizinha e depois dar um pé de dança com eles na tarde seguinte, no bailarico das sopeiras e senhoras de cinquentas, a armar ao janota. Não foi preciso ler-lhe os direitos, pois confessou-se com a maior naturalidade, ciente que procedera correctamente. Até adiantou: "isto é o que faz um ser livre!"»
(Além do relatório, falta dizer:
presente ao juiz, já estava condenado.)
(1. A notícia; 2. Uma notícia quase igual: «Ladrões com requinte: primeiro trata-se do bucho, depois trata-se do ego!», neste «blog» (2008/01/26))
«Se Zé da Toca melhor pensou melhor fez: mesmo nas barbas da polícia servia-se da melhor carne do vazio que havia no talho e, num abrir e piscar de olhos, tomou de assalto o café logo ao lado onde se barricou, ameaçador, de arma em riste.
Aí, fritou o bife, bebeu, tomou café e puxou de um cigarro. No final, entregou-se de mãos no ar, andar de gingão.
Preso, levado para a esquadra, contou que ficou por levar os sapatos tipo luva da sapataria vizinha e depois dar um pé de dança com eles na tarde seguinte, no bailarico das sopeiras e senhoras de cinquentas, a armar ao janota. Não foi preciso ler-lhe os direitos, pois confessou-se com a maior naturalidade, ciente que procedera correctamente. Até adiantou: "isto é o que faz um ser livre!"»
(Além do relatório, falta dizer:
presente ao juiz, já estava condenado.)
(1. A notícia; 2. Uma notícia quase igual: «Ladrões com requinte: primeiro trata-se do bucho, depois trata-se do ego!», neste «blog» (2008/01/26))
Subscribe to:
Posts (Atom)