1. Portugal é o nono mais pacífico – só o lobo e o lince da Malcata e os grilos (lá para os lados do Alentejo) se queixam!
(1. O Primeiro de Janeiro de 2007/05/31; 2. Lobo ibérico - Wikipedia; 3. Lince-ibérico - idem; 4. «Já nem os grilos são o que eram!» - neste «blog»)
Thursday, May 31, 2007
Portugal em revista. O que a imprensa não diz (2007/05/31) – III
1. Mulher deu à luz no elevador do Hospital de Viana do Castelo – o elevador ficou parado entre o 1.º e o 2.º andar até que nascesse a criança
2. Tapetes de Arraiolos resistem mal à invasão da tapeçaria chinesa – fabrico em série - 1; artesanato – 0
(1. Diário de Notícias de 2007/05/31; 2. idem; 3. Tapetes de Arraiolos «in» Califa (sem publicidade); 4. Arraiolos - Wikipedia)
2. Tapetes de Arraiolos resistem mal à invasão da tapeçaria chinesa – fabrico em série - 1; artesanato – 0
(1. Diário de Notícias de 2007/05/31; 2. idem; 3. Tapetes de Arraiolos «in» Califa (sem publicidade); 4. Arraiolos - Wikipedia)
Portugal em revista. O que a imprensa não diz (2007/05/31) - II
1. Pistas do Além invadem PJ – Deus já se demarcou destas iniciativas e também a Santíssima Trindade!
(1. «A Judiciária recebe todos os dias inúmeras pistas fornecidas por pessoas que dizem ter capacidades paranormais. As mensagens chegam por e-mail, carta e telefone. E sempre que é referido um local concreto onde possa estar a pequena Madeleine, os investigadores vão confirmar. Até porque existe sempre a possibilidade de o próprio raptor se arrepender do que fez e usar este meio para revelar onde deixou a criança. Mas até agora não houve resultados. (…)» - Correio da Manhã de 2007/05/31; 2. Sherlock Holmes – Wikipedia; 3. Santíssima Trindade – idem; 4. Paranormal – idem)
(1. «A Judiciária recebe todos os dias inúmeras pistas fornecidas por pessoas que dizem ter capacidades paranormais. As mensagens chegam por e-mail, carta e telefone. E sempre que é referido um local concreto onde possa estar a pequena Madeleine, os investigadores vão confirmar. Até porque existe sempre a possibilidade de o próprio raptor se arrepender do que fez e usar este meio para revelar onde deixou a criança. Mas até agora não houve resultados. (…)» - Correio da Manhã de 2007/05/31; 2. Sherlock Holmes – Wikipedia; 3. Santíssima Trindade – idem; 4. Paranormal – idem)
Portugal em revista. O que a imprensa não diz (2007/05/31) - I
1. Jantar servido ao sabor de Camilo – Camilo agradeceu o convite mas esclareceu que, por motivos de agenda, não vai poder estar presente
2. Deputados a fingir falaram muito a sério – tanto que os verdadeiros já temem que lhes tirem o lugar!
3. Ministro rejeita indemnizações pela morte de peixes – marcada uma concentração de peixes para o dia 30 de Junho nos principais rios poluídos do país. Foram convocados também os peixes do mar
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/31; 2. Idem; 3. Idem; 4. Camilo Castelo Branco - Wikipedia)
2. Deputados a fingir falaram muito a sério – tanto que os verdadeiros já temem que lhes tirem o lugar!
3. Ministro rejeita indemnizações pela morte de peixes – marcada uma concentração de peixes para o dia 30 de Junho nos principais rios poluídos do país. Foram convocados também os peixes do mar
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/31; 2. Idem; 3. Idem; 4. Camilo Castelo Branco - Wikipedia)
Wednesday, May 30, 2007
Deu-lhe um a-bê-cê (coisa séria)...
... mas como era um optimista por natureza não se cansava de gracejar:
«até ao fim do abecedário ainda falta muito!»
(1. Acidente vascular cerebral - Wikipedia; 2. «De Profundis, Valsa Lenta» de José Cardoso Pires «in» Letras & Letras; 3. José Cardoso Pires «in» Projecto Vercial; 4. «Nas palavras do próprio... De Profundis, Valsa Lenta» (entrevista de Maria Teresa Horta) - C.I.T.I.)
«até ao fim do abecedário ainda falta muito!»
(1. Acidente vascular cerebral - Wikipedia; 2. «De Profundis, Valsa Lenta» de José Cardoso Pires «in» Letras & Letras; 3. José Cardoso Pires «in» Projecto Vercial; 4. «Nas palavras do próprio... De Profundis, Valsa Lenta» (entrevista de Maria Teresa Horta) - C.I.T.I.)
Camião cheio de trigo despenhou-se em Caçarolas de Arrobas!
Um camião despenhou-se, ontem, em Caçarolas de Arrobas com 26 toneladas de trigo num troço de estrada que passa por cima de um riacho e deixou à vista uma estrutura constituída por verguinha (de madeira!), terra e alcatrão.
Como o material ficou todo espalhado e o riacho a descoberto - onde corre uma água límpida e refrescante -, talvez o melhor fosse deixar as coisas como estão! Deixaríamos a gramínea em paz e deixá-la-íamos florescer. Além de bonito seria produtivo!
Quanto à estrada, que é de pouco uso, far-se-ia um desvio.
(1. Uma notícia quase idêntica no Jornal de Notícias de 2007/05/30: «Estrada desfez-se e atirou camião borda fora»; 2. Trigo - Wikipedia)
Como o material ficou todo espalhado e o riacho a descoberto - onde corre uma água límpida e refrescante -, talvez o melhor fosse deixar as coisas como estão! Deixaríamos a gramínea em paz e deixá-la-íamos florescer. Além de bonito seria produtivo!
Quanto à estrada, que é de pouco uso, far-se-ia um desvio.
(1. Uma notícia quase idêntica no Jornal de Notícias de 2007/05/30: «Estrada desfez-se e atirou camião borda fora»; 2. Trigo - Wikipedia)
Tuesday, May 29, 2007
Votar ou socar?
Quando as ideias não têm força suficiente o melhor, mesmo, é socar. É uma coisa que alivia a adrenalina e em que o mais forte, por breves momentos, tem garantido o sabor da vitória.
Geralmente são imagens de agradável recorte humorístico, tipo lutas de bairro como antigamente só que faltando as fisgas e os pardais!
Claro que o valor desportivo destas contendas deixa muito a desejar! Observando-as com atenção geralmente o que acontece são dois ou três a cascar num só e um outro, a medo, a fazer de árbitro, ou melhor, de advogado do diabo.
Legenda: um novo desporto radical - «luta livre à deputado»
Aconteceu no parlamento turco a propósito da aprovação da lei que determina a eleição do presidente do país por sufrágio popular e em que os deputados não se entenderam.
Diz quem viu – ao contrário da versão oficial - que a lei foi votada favoravelmente por 366 votos contra um e uma abstenção que foi, precisamente, a do árbitro!
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/29: «Parlamento aviva debate com retórica pugilística»; 2. A propósito: Turquia - Wikipedia; 3. Wrestling: Hulk Hogan - idem)
Geralmente são imagens de agradável recorte humorístico, tipo lutas de bairro como antigamente só que faltando as fisgas e os pardais!
Claro que o valor desportivo destas contendas deixa muito a desejar! Observando-as com atenção geralmente o que acontece são dois ou três a cascar num só e um outro, a medo, a fazer de árbitro, ou melhor, de advogado do diabo.
Legenda: um novo desporto radical - «luta livre à deputado»
Aconteceu no parlamento turco a propósito da aprovação da lei que determina a eleição do presidente do país por sufrágio popular e em que os deputados não se entenderam.
Diz quem viu – ao contrário da versão oficial - que a lei foi votada favoravelmente por 366 votos contra um e uma abstenção que foi, precisamente, a do árbitro!
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/29: «Parlamento aviva debate com retórica pugilística»; 2. A propósito: Turquia - Wikipedia; 3. Wrestling: Hulk Hogan - idem)
Monday, May 28, 2007
O PS, a Maçonaria e o «Spaghetti alla carbonara»
Numa local de hoje do DN pode-se ler que «O bispo emérito da diocese de Aveiro, D. António Marcelino, acusa o PS de andar "publicamente de mãos dadas com a Maçonaria", e que esta "(…) está a aparecer, de novo, com algum espírito de 'carbonária' (…)»
Tudo bem! A gente até nem se importa... desde que nesse “cozinhado” conste o famoso spaghetti alla carbonara!
(1. Diário de Notícias de 2007/05/28: «Bispo acusa PS de seguir orientação da Maçonaria»; 2. Carbonária - Wikipedia; 3. Spaghetti alla Carbonara «in» Gastronomia, O Canal de Culinária do ItaliaOggi)
Tudo bem! A gente até nem se importa... desde que nesse “cozinhado” conste o famoso spaghetti alla carbonara!
(1. Diário de Notícias de 2007/05/28: «Bispo acusa PS de seguir orientação da Maçonaria»; 2. Carbonária - Wikipedia; 3. Spaghetti alla Carbonara «in» Gastronomia, O Canal de Culinária do ItaliaOggi)
Sunday, May 27, 2007
Esta história de roubar coisas como o Noddy, o Ruca e o Bob é tipicamente português
Antigamente (antes de 74), e se calhar ainda hoje?, rapinar plantas de um jardim público era um acto arriscado. Mas ninguém o fazia para as ir vender depois. Era, pois, um roubo por amor à arte (jardinagem), que é o mesmo que dizer à planta!
Bem vistas as coisas qual é a criança que não rouba os cromos do irmão ou do colega? E qual é o adulto que não rouba livros (os empresta-da-dos) e canetas a mão de semear só pelo gosto de os exibir na estante e na lapiseira lá de casa?
Sim! Porque o português sempre teve o hábito de coleccionar o que lhe vem à mão ou pode vir à mão. Coisas pequenas, é certo.
É de crer que a mesma lógica se aplique ao caso do roubo dos bonecos! Ou seja, hobby de coleccionista! Ou, então, criança que insistentemente disse ao pai: «Quero aquele Noddy!»
Legenda: Metralhas preparando-se para «levar» uma prenda para os Metralhinhas
E, como sabem, pai que já foi criança pensou: «E vais tê-lo!»
(1. PortugalDiário de 2007/05/25: «Roubaram o Noddy, o Ruca e o Bob»; 2. Noddy (Portugal); 3. Ruca (Rádio e Televisão de Portugal); 4. Os Irmãos Metralha - Wikipedia)
Bem vistas as coisas qual é a criança que não rouba os cromos do irmão ou do colega? E qual é o adulto que não rouba livros (os empresta-da-dos) e canetas a mão de semear só pelo gosto de os exibir na estante e na lapiseira lá de casa?
Sim! Porque o português sempre teve o hábito de coleccionar o que lhe vem à mão ou pode vir à mão. Coisas pequenas, é certo.
É de crer que a mesma lógica se aplique ao caso do roubo dos bonecos! Ou seja, hobby de coleccionista! Ou, então, criança que insistentemente disse ao pai: «Quero aquele Noddy!»
Legenda: Metralhas preparando-se para «levar» uma prenda para os Metralhinhas
E, como sabem, pai que já foi criança pensou: «E vais tê-lo!»
(1. PortugalDiário de 2007/05/25: «Roubaram o Noddy, o Ruca e o Bob»; 2. Noddy (Portugal); 3. Ruca (Rádio e Televisão de Portugal); 4. Os Irmãos Metralha - Wikipedia)
O Grande Regulador Nosso Irmão
Já não bastava a questão da criação de quotas para os noticiários político-partidários nos nossos canais públicos de televisão, não é que agora também querem monitorizar aquilo a que chamam a influência dos grupos económicos na imprensa da especialidade?
Por este andar – quotas, monitorização – qualquer dia vamos cair no pensamento único!
Isto é mesmo de gente que não tem mais nada que fazer!
(1. Diário de Notícias de 2007/05/27: «ERC vai vigiar influência das empresas nos jornais»; 2. Antecendentes - neste «blog»)
Por este andar – quotas, monitorização – qualquer dia vamos cair no pensamento único!
Isto é mesmo de gente que não tem mais nada que fazer!
(1. Diário de Notícias de 2007/05/27: «ERC vai vigiar influência das empresas nos jornais»; 2. Antecendentes - neste «blog»)
Gravidez em zoo...
... ao fim de uma grandessíssima martelada!
Diz quem viu que no tanque do recém-nascido (logo alcunhado de o pequenote) aquilo foi uma grande garraiada.
(E foi de facto notícia, mas sem fertilização! Pode-se ler no «Correio da Manhã» de 2007/05/26: «Gravidez sem fertilização no zoo - O zoo Henry Doorly, no Nebraska (EUA), foi palco de um nascimento virgem em 2001, quando um tubarão-martelo bebé surgiu num tanque habitado por três fêmeas da sua espécie, um tubarão-leopardo e uma raia.»)
Diz quem viu que no tanque do recém-nascido (logo alcunhado de o pequenote) aquilo foi uma grande garraiada.
(E foi de facto notícia, mas sem fertilização! Pode-se ler no «Correio da Manhã» de 2007/05/26: «Gravidez sem fertilização no zoo - O zoo Henry Doorly, no Nebraska (EUA), foi palco de um nascimento virgem em 2001, quando um tubarão-martelo bebé surgiu num tanque habitado por três fêmeas da sua espécie, um tubarão-leopardo e uma raia.»)
Um leão campeão
Canal Odisseia, ontem: «um leão durante os dois dias que durou o cio da leoa teve 157 relações sexuais». Quase metade dos dias de um ano.
É caso para perguntar: quantos humanos conseguem esta performance num ano?
É caso para perguntar: quantos humanos conseguem esta performance num ano?
Leão de 8 meses para outro da mesma idade:
«Graças a Deus, escapei ao meu padastro!»
(1. Bicharada.net - Leão: «(...) se o macho até então dominante perder, o novo macho tentará eliminar todas as jovens crias da linhagem do antigo dominador»; 2. Leão - Wikipedia)
(1. Bicharada.net - Leão: «(...) se o macho até então dominante perder, o novo macho tentará eliminar todas as jovens crias da linhagem do antigo dominador»; 2. Leão - Wikipedia)
Saturday, May 26, 2007
Histórias de urinar na rua
Aqui há uns anos atrás uma situação idêntica à descrita na local do JN de hoje (Homem multado por urinar na rua) passou-se no Porto, com algumas diferenças:
1. O interpelado pela PSP local não era engenheiro;
2. Do grupo de policiais o que o interpelou foi, curiosamente, uma mulher-polícia;
3. Foi para a esquadra não pela situação em si mas pelo facto de ter dito à senhora:
«Você, com uma voz tão bonita, até dava para ir para telefonista!»
Legenda: polícias (homens) virando costas por uma questão de pudor
Desta história resultou uma multa que o prevaricador exibia com orgulho no bolso da camisa pois, dizia, «era ainda maior que o papel do IRS»!
(Jornal de Notícias de 2007/05/26: «Homem multado por urinar na rua»)
1. O interpelado pela PSP local não era engenheiro;
2. Do grupo de policiais o que o interpelou foi, curiosamente, uma mulher-polícia;
3. Foi para a esquadra não pela situação em si mas pelo facto de ter dito à senhora:
«Você, com uma voz tão bonita, até dava para ir para telefonista!»
Legenda: polícias (homens) virando costas por uma questão de pudor
Desta história resultou uma multa que o prevaricador exibia com orgulho no bolso da camisa pois, dizia, «era ainda maior que o papel do IRS»!
(Jornal de Notícias de 2007/05/26: «Homem multado por urinar na rua»)
Friday, May 25, 2007
Foi ontem inaugurada a «I Feira do Livro Fantasma de Lisboa»
Certa comunicação social noticiou que a exposição abriu a meio gás, com pouca gente e pavilhões vazios. Não há maior injustiça!
1. Estava lá Artur, O Fantasma Justiceiro e toda a sua prole do século XII para cá.
2. O próprio Fantasma do Mundo Aventuras levava atrás de si enorme comitiva.
3. E até os próprios fantasmas das pessoas se passeavam por lá!
4. Pivetes de fantasmas ao berreiro e a pedir farturas era coisa que também não faltava.
(na verdade, aquilo estava repleto!)
Legenda: «I Feira do Livro Fantasma de Lisboa» onde se pode ver, em primeiro plano, o «Corvomanias» na área dos «Blogs»
5. Quanto aos ditos pavilhões vazios é preciso ter em conta que a literatura fantasma (dos fantasmas) tem essa particularidade de não ser visível aos nossos olhos mal experimentados, mas que é de grande qualidade lá isso é.
A crer que a nossa comunicação social não anda míope, resta-nos a explicação de que houve troca jornalística na peça que se destinava à cobertura de um outro evento que decorria à mesma hora, logo ali a paredes meias…
(1. A troca jornalística: PortugalDiário de 2007/05/24: «Lisboa: Feira do livro "a meio gás"»: 2. Fantasma - Wikipedia; 3. Fantasma (Lee Falk) -idem)
1. Estava lá Artur, O Fantasma Justiceiro e toda a sua prole do século XII para cá.
2. O próprio Fantasma do Mundo Aventuras levava atrás de si enorme comitiva.
3. E até os próprios fantasmas das pessoas se passeavam por lá!
4. Pivetes de fantasmas ao berreiro e a pedir farturas era coisa que também não faltava.
(na verdade, aquilo estava repleto!)
Legenda: «I Feira do Livro Fantasma de Lisboa» onde se pode ver, em primeiro plano, o «Corvomanias» na área dos «Blogs»
5. Quanto aos ditos pavilhões vazios é preciso ter em conta que a literatura fantasma (dos fantasmas) tem essa particularidade de não ser visível aos nossos olhos mal experimentados, mas que é de grande qualidade lá isso é.
A crer que a nossa comunicação social não anda míope, resta-nos a explicação de que houve troca jornalística na peça que se destinava à cobertura de um outro evento que decorria à mesma hora, logo ali a paredes meias…
(1. A troca jornalística: PortugalDiário de 2007/05/24: «Lisboa: Feira do livro "a meio gás"»: 2. Fantasma - Wikipedia; 3. Fantasma (Lee Falk) -idem)
Thursday, May 24, 2007
Sociedade de consumo a quanto obrigas!
Saiu da sua aldeia (Carrazedo de Nuvem Branca) e veio servir como criada para a cidade com 16 anos, para casa de senhores doutores.
Toda a vida labutou. Toda a vida viu riqueza.
Tanto se habituou a ver a boa vida dos outros, menos a dela que nunca atou nem desatou, que, um dia, já com 80 e tais de vida bem vividos não resistiu e pensou:
«se aquele creme serve para a vizinha Miquelina por que não também para mim?»
Legenda: a vizinha Miquelina e a mulher da nossa história
E vai daí, porque o produto era caro para as suas posses, fez-se de mão leve, pegou no que estava quieto e, para mal dos seus pecados, foi apanhada que nem um passarinho!
Tudo porque queria ter cara sem rugas, como a dona Miquelina!
(Uma notícia quase idêntica: Jornal de Notícias de 2007/05/24: «Idosa julgada por furtar creme de 3,99 euros»)
Toda a vida labutou. Toda a vida viu riqueza.
Tanto se habituou a ver a boa vida dos outros, menos a dela que nunca atou nem desatou, que, um dia, já com 80 e tais de vida bem vividos não resistiu e pensou:
«se aquele creme serve para a vizinha Miquelina por que não também para mim?»
Legenda: a vizinha Miquelina e a mulher da nossa história
E vai daí, porque o produto era caro para as suas posses, fez-se de mão leve, pegou no que estava quieto e, para mal dos seus pecados, foi apanhada que nem um passarinho!
Tudo porque queria ter cara sem rugas, como a dona Miquelina!
(Uma notícia quase idêntica: Jornal de Notícias de 2007/05/24: «Idosa julgada por furtar creme de 3,99 euros»)
Museu da Ciência e Técnica de Barbados de Arriba de Baixo forçado a fechar
Em causa o desmazelo a que o museu chegou e o fraco espólio existente:
1. Algumas avionetas em plástico pertencentes a um militante não identificado da extinta Mocidade Portuguesa, atendendo à presença de quicos daquela corporação;
2. Uns pares de peúgas já todas ponteadas;
3. A trotineta em madeira do filho do Zé dos Pomares;
4. Um Volkswagen da polícia (azul e em folheta) pertencente ao filho do Intendente Diegas Percevejo.
1. Algumas avionetas em plástico pertencentes a um militante não identificado da extinta Mocidade Portuguesa, atendendo à presença de quicos daquela corporação;
2. Uns pares de peúgas já todas ponteadas;
3. A trotineta em madeira do filho do Zé dos Pomares;
4. Um Volkswagen da polícia (azul e em folheta) pertencente ao filho do Intendente Diegas Percevejo.
Legenda: mas que grande salgalhada!
As autoridades ainda ponderaram pôr trancas nas portas mas isso dava muito nas vistas.
A opção foi colocar uns panos a esconder as misérias e esperar por melhores dias…
(1. Um caso em tudo idêntico: Jornal de Notícias de 2007/05/23: «Museu da Ciência e Técnica forçado a deixar instalações»; 2. Mocidade Portuguesa - Wikipedia)
As autoridades ainda ponderaram pôr trancas nas portas mas isso dava muito nas vistas.
A opção foi colocar uns panos a esconder as misérias e esperar por melhores dias…
(1. Um caso em tudo idêntico: Jornal de Notícias de 2007/05/23: «Museu da Ciência e Técnica forçado a deixar instalações»; 2. Mocidade Portuguesa - Wikipedia)
Wednesday, May 23, 2007
«Enforcaram» o professor! Uma história de incertezas...
... e contingências que pode vir a dar nisto:
Situação 1 (Num café. Dois amigos. Um deles professor):
- Ao ponto a que isto chegou!
(o outro, olhando para os lados, tentando vislumbrar alguém suspeito)
- Não sei, não vi e nem ouvi!
Situação 2 (Numa sala de aula. O professor dita o sumário):
«Sócrates e a importância da Ágora»
(os alunos riem à socapa)
- Bem, os risos ficam por vossa conta!
Situação 3 (Professores discutem as notas de um aluno):
- Passa-se?
- Não comento!
Situação 4 (Domingo, na missa, o padre faz uma breve alusão ao caso do professor «enforcado»):
Um dos fiéis, professor, pensa para si:
«Meu Deus! Se isto chega aos ouvidos deles…»
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/22: «Piada a Sócrates igual a anedota que demitiu ministro»; 2. Sócrates - Wikipedia; 3. «Ágora era a praça principal...» - idem; 4. «O Professor Aloprado» (chanfrado) «in» adorocinema.com)
Situação 1 (Num café. Dois amigos. Um deles professor):
- Ao ponto a que isto chegou!
(o outro, olhando para os lados, tentando vislumbrar alguém suspeito)
- Não sei, não vi e nem ouvi!
Situação 2 (Numa sala de aula. O professor dita o sumário):
«Sócrates e a importância da Ágora»
(os alunos riem à socapa)
- Bem, os risos ficam por vossa conta!
Situação 3 (Professores discutem as notas de um aluno):
- Passa-se?
- Não comento!
Situação 4 (Domingo, na missa, o padre faz uma breve alusão ao caso do professor «enforcado»):
Um dos fiéis, professor, pensa para si:
«Meu Deus! Se isto chega aos ouvidos deles…»
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/22: «Piada a Sócrates igual a anedota que demitiu ministro»; 2. Sócrates - Wikipedia; 3. «Ágora era a praça principal...» - idem; 4. «O Professor Aloprado» (chanfrado) «in» adorocinema.com)
Podia ser uma modalidade a testar em Portugal
Termos os nossos deputados, ministros, e demais gente com responsabilidades públicas a beber umas cervejas connosco logo ali no tasco da esquina, a jogar à moedinha ou à vermelhinha, a ouvirem o que a gente diz sobre eles, naquela linguagem muito própria do Norte (que já se espalhou pelo País) em que as palavras terminam em ajo e alho e oda-se e uns tantos outros sufixos e parentes sonoros bem musculados!
Haveríamos de ver muito mau vinho!
E depois podíamos fazer a experiência ao contrário: íamos nós para a vidinha deles, fazer à nossa maneira. Levava-se o merceeiro, o tasqueiro, o funileiro, o farmacêutico, um de cada das profissões mais comuns, todos a trabalhar a seu modo, a palavrear e a regatear a modos de feirante, que nisto até somos bons!
Talvez isto se democratizasse!
Legenda: video-conferência políticos/povo falando de tudo e mais alguma coisa
(PortugalDiário de 2007/05/21: «Funcionários sul-coreanos premiados por beberem»)
Haveríamos de ver muito mau vinho!
E depois podíamos fazer a experiência ao contrário: íamos nós para a vidinha deles, fazer à nossa maneira. Levava-se o merceeiro, o tasqueiro, o funileiro, o farmacêutico, um de cada das profissões mais comuns, todos a trabalhar a seu modo, a palavrear e a regatear a modos de feirante, que nisto até somos bons!
Talvez isto se democratizasse!
Legenda: video-conferência políticos/povo falando de tudo e mais alguma coisa
(PortugalDiário de 2007/05/21: «Funcionários sul-coreanos premiados por beberem»)
Saturday, May 19, 2007
Em terror não há quem bata o Super-Diabo da Tasmânia!
Nos Estados Unidos uma equipa de bombeiros chamada para apagar um incêndio num apartamento viu-se repentinamente confrontada com um «inimigo» muito pior:
Um terrível «soldado» (da guerra) chamado Super-Diabo da Tasmânia!
Isto, sim! Isto é que foi ficção científica dos diabos!
Legenda: SDT no seu elemento natural preparando-se para atacar o invasor!
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/19: «Pitão surpreende bombeiros nos EUA»; 2. Um anjinho ao pé do SDT em «Gravidez do diabo»)
Um terrível «soldado» (da guerra) chamado Super-Diabo da Tasmânia!
Isto, sim! Isto é que foi ficção científica dos diabos!
Legenda: SDT no seu elemento natural preparando-se para atacar o invasor!
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/19: «Pitão surpreende bombeiros nos EUA»; 2. Um anjinho ao pé do SDT em «Gravidez do diabo»)
1.ª edição de corridas com banheiras, amanhã, nas Caldas da Rainha
Vale tudo: banheiras, potes, carrinhos de mão, desde que tenham rodas e não sejam poluentes. Tudo depende do grau de criatividade.
Claro que há regras:
Penico com polícia não vale!
Banheira com bacalhau a demolhar também não!
E com água e sabão e cascão muito menos!
É preciso decoro e higiene.
De resto vale tudo, como se disse.
Legenda: um dos candidatos a uma viagem!
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/19: «Banheira corre pela cidade»; 2. Caldas da Rainha - Wikipedia)
Claro que há regras:
Penico com polícia não vale!
Banheira com bacalhau a demolhar também não!
E com água e sabão e cascão muito menos!
É preciso decoro e higiene.
De resto vale tudo, como se disse.
Legenda: um dos candidatos a uma viagem!
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/19: «Banheira corre pela cidade»; 2. Caldas da Rainha - Wikipedia)
Friday, May 18, 2007
Quotas para televisão com agriões, alfaces, cenouras e outros legumes
E não é que em vez de uma imprensa livre, adequada à importância dos factos políticos, segundo critérios jornalísticos de qualidade, vamos passar a ter uma televisão com «quotas» para o noticiário político nos nossos canais públicos? Ou seja, vamos passar a assistir a uma espécie de tábua (na vertical) onde se picam agriões, alfaces, cenouras, tudo o que vier a esmo?!...
Por este andar só falta mesmo estabelecer uma lista de temas sujeitos a quotas. Não seria melhor começar já e estabelecer uma lista de vez, definitiva?
Uma ideia simplificada dessa lista poderia ser assim:
- 50% para os temas marcados a cor de rosa;
- 48% para os temas marcados com as restantes cores e a distribuir por ordem de impacto que têm no espectro televisivo;
- 2% para um tema sublinhado a preto (que não é cor, como se sabe).
Legenda: antevisão de uma televisão por «lotes» com intervalos a preto
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/18: «Código da ERC gera «dúvidas constitucionais»; 2. E, já que se fala de cores: Arco-íris - Wikipedia)
Por este andar só falta mesmo estabelecer uma lista de temas sujeitos a quotas. Não seria melhor começar já e estabelecer uma lista de vez, definitiva?
Uma ideia simplificada dessa lista poderia ser assim:
- 50% para os temas marcados a cor de rosa;
- 48% para os temas marcados com as restantes cores e a distribuir por ordem de impacto que têm no espectro televisivo;
- 2% para um tema sublinhado a preto (que não é cor, como se sabe).
Legenda: antevisão de uma televisão por «lotes» com intervalos a preto
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/18: «Código da ERC gera «dúvidas constitucionais»; 2. E, já que se fala de cores: Arco-íris - Wikipedia)
Wednesday, May 16, 2007
O despiste de Gertrudes
Uma senhora de… (não interessa a idade e nem se diz a idade de uma senhora) despistou-se ontem quando ia no sentido norte-sul em direcção a Abóbada de Baixo. O acidente deu-se por volta das 9h40 e daí resultou o enlace com Gervásio ao meio-dia em ponto na capela de São Januário. Seguiram depois para o restaurante local com os padrinhos de casamento e demais convidados. Do cardápio constava uma saborosa galinha do campo. Como prenda de casamento a agência local ofereceu-lhes uma viagem a Tenerife.
É caso para dizer: isto sim! Isto é o que se chama viver! Viver com emoção e sem delongas!
Legenda: «périplo» de Gertrudes e Gervásio
(A propósito:1. Tenerife - Wikipedia; 2. Januário - idem)
É caso para dizer: isto sim! Isto é o que se chama viver! Viver com emoção e sem delongas!
Legenda: «périplo» de Gertrudes e Gervásio
(A propósito:1. Tenerife - Wikipedia; 2. Januário - idem)
Monday, May 14, 2007
Já nem os grilos são o que eram!
Uma local de ontem do Diário de Notícias dava conta que os grilos andam a ficar sem voz, ou seja, andam a finar-se de vez.
Duas duas uma: ou as fêmeas andam a desancar nos machos ou, o que parece mais provável, está-lhes a faltar o doce orvalho, a terra a saber a terra e a cheirar como terra e as ervinhas ao modo antigo, caseirinhas, o que os deixa com a voz toda empenada! O resultado de fertilizantes, que, já se sabe, é coisa que não faz lá muito bem ao gorgomilo. Nem a eles e nem a nós!
Legenda: um grilo de raça. Um génio entre os seus que até toca violino!
(1. Diário de Notícias de 2007/05/13: «Poluição 'cala grilos' nos campos alentejanos»; 2. Grilo - Wikipedia; 3. «Os grilos a cantar (Um grilo a cantar, num campo de Portugal)» - «in» Educom - Associação Portuguesa de Telemática Educativa; 4. «O grilo» de Romildo Sant'Anna «in» triplov.com)
Duas duas uma: ou as fêmeas andam a desancar nos machos ou, o que parece mais provável, está-lhes a faltar o doce orvalho, a terra a saber a terra e a cheirar como terra e as ervinhas ao modo antigo, caseirinhas, o que os deixa com a voz toda empenada! O resultado de fertilizantes, que, já se sabe, é coisa que não faz lá muito bem ao gorgomilo. Nem a eles e nem a nós!
Legenda: um grilo de raça. Um génio entre os seus que até toca violino!
(1. Diário de Notícias de 2007/05/13: «Poluição 'cala grilos' nos campos alentejanos»; 2. Grilo - Wikipedia; 3. «Os grilos a cantar (Um grilo a cantar, num campo de Portugal)» - «in» Educom - Associação Portuguesa de Telemática Educativa; 4. «O grilo» de Romildo Sant'Anna «in» triplov.com)
Friday, May 11, 2007
No passado dia 7 de Maio o Corvomanias fez um ano de vida…
… e o facto é que ninguém lhe deu os parabéns. A vida é assim: madrasta para uns, sorridente para outros!
Já que ninguém teve esse acto de gentileza para com ele, o Corvomanias, numa atitude talvez inédita - mas não faz mal -, dá os parabéns a si próprio:
Que seja por longos anos!
Legenda: sozinho, o Corvomanias ganha folgo para apagar a sua primeira vela!
Já que ninguém teve esse acto de gentileza para com ele, o Corvomanias, numa atitude talvez inédita - mas não faz mal -, dá os parabéns a si próprio:
Que seja por longos anos!
Legenda: sozinho, o Corvomanias ganha folgo para apagar a sua primeira vela!
Quando um adolescente se faz passar por militar da GNR…
… e se põe a inspeccionar tudo e todos e as pessoas acreditam, o que podemos esperar?
Que nos vai aparecer pela frente talvez um cowboy rebelde, aí dos seus dez anos, passando-se por agente da Judiciária? E a gente até acredita?
Legenda: Lucky Luke treinando-se com a sua própria sombra, num claro atentado à segurança pública!
Ou um senhor de provecta de idade, de hábito branco, passando-se por Papa? E a gente pede-Lhe a bênção?
A ver vamos!...
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/11: «Adolescente fazia passar-se por GNR»; 2. Cowboy - Wkipedia; 3. Lucky Luke «in» iFarm.nl)
Que nos vai aparecer pela frente talvez um cowboy rebelde, aí dos seus dez anos, passando-se por agente da Judiciária? E a gente até acredita?
Legenda: Lucky Luke treinando-se com a sua própria sombra, num claro atentado à segurança pública!
Ou um senhor de provecta de idade, de hábito branco, passando-se por Papa? E a gente pede-Lhe a bênção?
A ver vamos!...
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/11: «Adolescente fazia passar-se por GNR»; 2. Cowboy - Wkipedia; 3. Lucky Luke «in» iFarm.nl)
Aderiu à proposta da FIATYR…
… (Federación Iberica de Associaciones de Telespectadores y Radioyentes) e ontem não viu qualquer programa de televisão ou reclame que fosse. Mais: nem limpou o pó e as caganitas de moscas do écran. Para dizer a verdade nem olhou para ele.
Foi um dia de martírio. Reflectir? Não reflectiu nada!
Logo por azar deram os melhores filmes, os melhores bonecos e as novelas que seguia atentamente tiveram todas o seu epílogo; o caso policial que andava a ser discutido na praça pública foi solucionado em directo e, para mal dos seus pecados, ainda teve que acarretar com as represálias familiares por causa do seu fundamentalismo saloio.
Estava visto e consagrado que nunca mais iria nessa ladainha dos dias para isto e dias para aquilo (que para ele só foram mais chatices) e que acabaria os seus dias como um eterno dependente da bordoada televisiva. E que se borrifassem todos!
(Jornal de Notícias de 2007/05/10: «Um dia sem TV para dedicar à reflexão»)
Foi um dia de martírio. Reflectir? Não reflectiu nada!
Logo por azar deram os melhores filmes, os melhores bonecos e as novelas que seguia atentamente tiveram todas o seu epílogo; o caso policial que andava a ser discutido na praça pública foi solucionado em directo e, para mal dos seus pecados, ainda teve que acarretar com as represálias familiares por causa do seu fundamentalismo saloio.
Estava visto e consagrado que nunca mais iria nessa ladainha dos dias para isto e dias para aquilo (que para ele só foram mais chatices) e que acabaria os seus dias como um eterno dependente da bordoada televisiva. E que se borrifassem todos!
(Jornal de Notícias de 2007/05/10: «Um dia sem TV para dedicar à reflexão»)
Thursday, May 10, 2007
O papagaio que assobiava tal e qual o homem dos guarda-chuvas
Assobiava que se fartava, apesar da manhã cheia de pássaros à conversa nas árvores e de um céu cor de padre em domingo de Pentecostes.
Agora, dizer «olá» e «já pagaste?»…
Ora! Era o papagaio cinzento do Zé das Tocas.
Lá se espreguiçou, esticou a pescoceira e vai daí bica no terço da bola de berlim e, feliz da vida, deixa de amolar.
(1. Amola Tesouras «in» Traulitadas; 2. O «nosso herói» na Wikipedia (a composição acima é obtida a partir da imagem aqui existente); 3. Cores litúrgicas (vermelho) e Pentecostes - Wikipedia; 4. A Cidade e as Serras (capítulo X), por Eça de Queirós (onde se fala de pássaros e regatos e de como, subitamente, a serra entristeceu... - Wikisource)
Agora, dizer «olá» e «já pagaste?»…
Ora! Era o papagaio cinzento do Zé das Tocas.
Lá se espreguiçou, esticou a pescoceira e vai daí bica no terço da bola de berlim e, feliz da vida, deixa de amolar.
(1. Amola Tesouras «in» Traulitadas; 2. O «nosso herói» na Wikipedia (a composição acima é obtida a partir da imagem aqui existente); 3. Cores litúrgicas (vermelho) e Pentecostes - Wikipedia; 4. A Cidade e as Serras (capítulo X), por Eça de Queirós (onde se fala de pássaros e regatos e de como, subitamente, a serra entristeceu... - Wikisource)
Tuesday, May 08, 2007
Gravidez do diabo!
Anteontem celebrou-se o Dia da Mãe.
Toda a gente sabe que o papel da mãe é fundamental para o percurso da humanidade.
Aliás, de um modo geral é assim com os restantes animais, salvaguardando as respectivas diferenças.
No entanto, não podemos esquecer que nem sempre a relação mãe/filho é uma relação biunívoca, isto é, de empatia total.
É o caso deste que mais tarde se queixou que enquanto andou na barriga da mãe aquilo foi um autêntico inferno.
Toda a gente sabe que o papel da mãe é fundamental para o percurso da humanidade.
Aliás, de um modo geral é assim com os restantes animais, salvaguardando as respectivas diferenças.
No entanto, não podemos esquecer que nem sempre a relação mãe/filho é uma relação biunívoca, isto é, de empatia total.
É o caso deste que mais tarde se queixou que enquanto andou na barriga da mãe aquilo foi um autêntico inferno.
Estranho?
Não. É que ele era o diabo da Tasmânia!
(1. Dia da Mãe - Wikipedia; 2. Diabo-da-tasmânia - idem; 3. Figura: pior que no inferno!)
Sunday, May 06, 2007
As abelhas, os raios gama e o HESS
Uma colónia de abelhas decidiu aparcar na estrutura HESS (High Energy Stereoscopic System), um sofisticado sistema de detecção de raios gama constituído por alguns telescópios.
Legenda: composição artística a partir de descodificação de raios gama
Pergunta-se: será que com esta atitude - se assim se pode chamar - as abelhas vão compreender primeiro que nós o nascimento e o funcionamento do Universo e descodificar o modo como aqueles raios interferem com o seu sistema de comunicações?
Será que elas ainda vão ser os primeiros seres a pirar-se daqui e dar origem a uma civilização superior, algures no espaço sideral, antes que isto se transforme em cinza?
E Deus? Será que tem alguma palavra a dizer sobre isto?!
(1. Correio da Manhã de 2007/05/05: Astronomia: Sistema ajuda a evitar interferências nas telecomunicações - O mistério dos raios gama; 2. The H.E.S.S. project - an Array of Imaging Atmospheric Cherenkov Telescopes - Namíbia; 3. Radiação gama - Wikipedia; 4. Portal do Astrónomo: «Instrumentos - IBIS (Imager on-Board INTEGRAL Satellite)» e «Espectrómetro SPI (Spectrometer on INTEGRAL)»; 5. Marta Regina VERRUMA-BERNARDI, Marta Helena F. SPOTO: «Efeito da radiação gama sobre o perfil sensorial de suco de laranja», «in» Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 23(1): 28-32, jan.-abr. 2003)
Legenda: composição artística a partir de descodificação de raios gama
Pergunta-se: será que com esta atitude - se assim se pode chamar - as abelhas vão compreender primeiro que nós o nascimento e o funcionamento do Universo e descodificar o modo como aqueles raios interferem com o seu sistema de comunicações?
Será que elas ainda vão ser os primeiros seres a pirar-se daqui e dar origem a uma civilização superior, algures no espaço sideral, antes que isto se transforme em cinza?
E Deus? Será que tem alguma palavra a dizer sobre isto?!
(1. Correio da Manhã de 2007/05/05: Astronomia: Sistema ajuda a evitar interferências nas telecomunicações - O mistério dos raios gama; 2. The H.E.S.S. project - an Array of Imaging Atmospheric Cherenkov Telescopes - Namíbia; 3. Radiação gama - Wikipedia; 4. Portal do Astrónomo: «Instrumentos - IBIS (Imager on-Board INTEGRAL Satellite)» e «Espectrómetro SPI (Spectrometer on INTEGRAL)»; 5. Marta Regina VERRUMA-BERNARDI, Marta Helena F. SPOTO: «Efeito da radiação gama sobre o perfil sensorial de suco de laranja», «in» Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 23(1): 28-32, jan.-abr. 2003)
Uma questão de medidas
Ela para ele:
«Esses copos não é para encher até cima, é para encher até baixo!»
«Esses copos não é para encher até cima, é para encher até baixo!»
Saturday, May 05, 2007
O Homem-Aranha 3 e as suas dúvidas existenciais
Antigamente dizia-se que «homem não chora». Por extensão de ideias, e ainda com mais razão, o mesmo deveria suceder com o Homem-Aranha.
Só que os tempos são outros e as verdades são assumidas mais às claras.
Bem vistas as coisas chora-se em criança, mas criança ainda não é homem!
O máximo que era permitido era chorar por um ente querido e pelo cão, mas por um gato já a coisa dava para desconfiar! Admitia-se, também, que um homem pudesse «chorar de raiva», mas tinha de ser de murro na mesa. Isso já era de homem, embora, mesmo assim, não fosse lá muito bem visto!
Claro que não estamos aqui a falar de lágrimas de crocodilo, a propósito deste ou daquele interesse, que é uma coisa que vem dos tempos de que o homem é homem, desde que começou a juntar coisas e a bater-se por elas, nem que fosse por um simples osso de baleia.
Mas este, o Homem-Aranha 3, super-herói, chora por causa de dúvidas existenciais (deve ser alguma influência com raiz em Sartre), que é como quem diz: tem um chorar mais refinado.
Legenda: Homem-Aranha, em atitude de "O Pensador, de Auguste Rodin", com um livro de Sartre. É caso para perguntar: depois de Sartre o mundo acabou?
Se a moda pega os heróis da nossa praça pública ainda começam p’rá ‘í a chorar por causa das crises governamentais, pelo político independente que traiu o partido e que não sai e devia sair, ou por causa daquele que diz «sou um senhor e tenho o Ministério Público à perna?!», ou ainda por causa da falta de gente nas igrejas, pela brincadeira da caridadezinha ao próximo... Mas nunca com um chorar natural, tipo bebé: «dói-me um dente!», «tenho fome!», ou este que também conhecemos: «como vou pagar a prestação da casa?» - estão a ver? -, nunca, por nunca, pelas coisas básicas da vida que afligem os cidadãos comuns!
(1. Correio da Manhã de 2007/05/05: «Homem-Aranha: Os heróis choram»; 2. O existencialismo de Sartre - Wikipedia; 3. O Pensador (Rodin) - idem)
Só que os tempos são outros e as verdades são assumidas mais às claras.
Bem vistas as coisas chora-se em criança, mas criança ainda não é homem!
O máximo que era permitido era chorar por um ente querido e pelo cão, mas por um gato já a coisa dava para desconfiar! Admitia-se, também, que um homem pudesse «chorar de raiva», mas tinha de ser de murro na mesa. Isso já era de homem, embora, mesmo assim, não fosse lá muito bem visto!
Claro que não estamos aqui a falar de lágrimas de crocodilo, a propósito deste ou daquele interesse, que é uma coisa que vem dos tempos de que o homem é homem, desde que começou a juntar coisas e a bater-se por elas, nem que fosse por um simples osso de baleia.
Mas este, o Homem-Aranha 3, super-herói, chora por causa de dúvidas existenciais (deve ser alguma influência com raiz em Sartre), que é como quem diz: tem um chorar mais refinado.
Legenda: Homem-Aranha, em atitude de "O Pensador, de Auguste Rodin", com um livro de Sartre. É caso para perguntar: depois de Sartre o mundo acabou?
Se a moda pega os heróis da nossa praça pública ainda começam p’rá ‘í a chorar por causa das crises governamentais, pelo político independente que traiu o partido e que não sai e devia sair, ou por causa daquele que diz «sou um senhor e tenho o Ministério Público à perna?!», ou ainda por causa da falta de gente nas igrejas, pela brincadeira da caridadezinha ao próximo... Mas nunca com um chorar natural, tipo bebé: «dói-me um dente!», «tenho fome!», ou este que também conhecemos: «como vou pagar a prestação da casa?» - estão a ver? -, nunca, por nunca, pelas coisas básicas da vida que afligem os cidadãos comuns!
(1. Correio da Manhã de 2007/05/05: «Homem-Aranha: Os heróis choram»; 2. O existencialismo de Sartre - Wikipedia; 3. O Pensador (Rodin) - idem)
Friday, May 04, 2007
Se o diabo não se actualiza, se não se torna ele também amante de…
… desportos radicais e continua com as suas velhas artimanhas – que já não metem medo a ninguém -, padres como o padre surf ou o padre bólide vão acabar por derrotá-lo. E então aí isto vai ser uma paz imensa, um bocejar longo e sem fim! A pasmaceira total!
Legenda: padre surfando com a ajuda de Deus (sem prancha)
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/04: «Padre surfista usa ondas para atrair jovens à Igreja»; 2. Antecedentes: «Sete razões para um padre andar de bólide»)
Legenda: padre surfando com a ajuda de Deus (sem prancha)
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/04: «Padre surfista usa ondas para atrair jovens à Igreja»; 2. Antecedentes: «Sete razões para um padre andar de bólide»)
Foi descoberto um planeta extra-solar…
…ainda maior que o HAT-P-2b. Com uma camada exterior sólida e a forma de um ovo é constituído, provavelmente, por claras em castelo e gema de ovo.
A maior curiosidade reside no facto de orbitar em torno de uma estrela em forma de galinha.
Esta descoberta revela-se de grande importância, pois, no futuro, ainda que longínquo, esta poderá ser a solução para a indústria das gemadas e de outras doçarias tais como, por exemplo, a deliciosa mousse de chocolate.
(Jornal de Notícias de 2007/05/04: «Descoberto maior planeta extra-solar»)
A maior curiosidade reside no facto de orbitar em torno de uma estrela em forma de galinha.
Esta descoberta revela-se de grande importância, pois, no futuro, ainda que longínquo, esta poderá ser a solução para a indústria das gemadas e de outras doçarias tais como, por exemplo, a deliciosa mousse de chocolate.
(Jornal de Notícias de 2007/05/04: «Descoberto maior planeta extra-solar»)
Thursday, May 03, 2007
Conversa de aves em migração, à passagem por Portugal:
- Vês? Ali é o Norte de Portugal…
- Parece um bom lugar, muito verde…
- Pois é, só que ali a qualidade de vida deixa muito a desejar. Parece que aquilo está mesmo a ir a pique…
- Então contornamos por aquela ilha?
Imagem: adaptação a partir do Google Maps; palavra-chave: Madeira
- Ilha? Aquilo não é uma ilha, aquilo é um jardim!
- Bem, tomamos lá o pequeno-almoço e depois subimos e arribamos por uns tempos no Algarve.
- Não é Algarve, sua tonta! Agora é Allgarve, à inglesa, por causa do turismo.
- Hem! É quase a mesma coisa…
- Blá-blá…
- Coisa e tal…
(e assim continuaram, ora planando, ora esvoaçando, felizes da vida!)
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/02: «Norte à beira da última oportunidade»; 2. idem, 2007/03/28: «Manuel Pinho explica "Allgarve" na sexta-feira»; 3. Portugal (Continental) - Wikipedia; 4. ilha da Madeira (Portugal) - idem; 5. Algarve - idem)
- Parece um bom lugar, muito verde…
- Pois é, só que ali a qualidade de vida deixa muito a desejar. Parece que aquilo está mesmo a ir a pique…
- Então contornamos por aquela ilha?
Imagem: adaptação a partir do Google Maps; palavra-chave: Madeira
- Ilha? Aquilo não é uma ilha, aquilo é um jardim!
- Bem, tomamos lá o pequeno-almoço e depois subimos e arribamos por uns tempos no Algarve.
- Não é Algarve, sua tonta! Agora é Allgarve, à inglesa, por causa do turismo.
- Hem! É quase a mesma coisa…
- Blá-blá…
- Coisa e tal…
(e assim continuaram, ora planando, ora esvoaçando, felizes da vida!)
(1. Jornal de Notícias de 2007/05/02: «Norte à beira da última oportunidade»; 2. idem, 2007/03/28: «Manuel Pinho explica "Allgarve" na sexta-feira»; 3. Portugal (Continental) - Wikipedia; 4. ilha da Madeira (Portugal) - idem; 5. Algarve - idem)
Wednesday, May 02, 2007
Deixaram de beber vinho de...
... qualidade e passaram a beber vinho genérico!
Ou seja, o chamado vinho a martelo.
(Saiba mais: vinho - Wikipedia)
Ou seja, o chamado vinho a martelo.
(Saiba mais: vinho - Wikipedia)
Tuesday, May 01, 2007
Num restaurante «in»...
... um cliente chama o empregado (ainda há quem diga garçon?):
- Por favor, traga 3 whiskys sem álcool.
(o empregado fica a pensar e passam alguns segundos)
- Olhe, se não tem, traga mesmo com álcool, que a gente bebe!
Se fosse numa «tasca» a coisa era capaz de piar fino!
(Já agora, aproveite e aprenda: Whisky - Wikipedia)
- Por favor, traga 3 whiskys sem álcool.
(o empregado fica a pensar e passam alguns segundos)
- Olhe, se não tem, traga mesmo com álcool, que a gente bebe!
Se fosse numa «tasca» a coisa era capaz de piar fino!
(Já agora, aproveite e aprenda: Whisky - Wikipedia)
Um safari com conhaques e bate chapas!
Tarde de sábado.
Alugou um carro e foi com os filhos e a mulher para um safari.
À entrada do parque a advertência era explícita: «aproximando-se, mantenha os vidros do carro fechados», «não dê comida aos animais».
Chegados à zona dos elefantes os putos não resistiram e vai daí, à socapa, toca a dar de comer aos paquidermes. Vocês já sabem, elefante é mesmo assim: mete sempre a tromba onde não é chamado! Os miúdos fecham o vidro precipitadamente mas o animal, que não gostou de se sentir trilhado – e nisso é como as pessoas! –, toca a dar com a tromba no tejadilho a modos de como quem diz: «isto é um simples aviso!»
Legenda: elefante naquela de «vou-te dar uma marretada!»
Na recepção do parque o homem, vivamente excitado, queixava-se da agressividade dos animais e para o acalmarem oferecem-lhe um conhaque. Um, não! Dois. Dois? No mínimo uns três! Bem, os necessários para que o homem se acalmasse, e mais mil desculpas pelo sucedido, que não era tanto assim, que não era tanto assado, que, bem vistas as coisas, até teve sorte em não ter ficado «assadinho» como João Ratão no caldeirão, etc., ou seja, a visão do melhor lado da vida, um mundo cor de rosa, com anjinhos, confetti de Carnaval e, claro está!, sempre mais conhaques!
Legenda: o nosso homem quase quase a cair na armadilha!
Por fim, convencido, lá seguiu caminho, risonho como um bebé, estrada fora, para fora do parque. E tão contente ia e livre e confiante se sentia ao volante que, eis, bate de chapas no carro mesmo à sua frente!
Lá foi chamada a polícia – que é o normal quando não há entendimentos – e feita a avaliação dos estragos. Coisa de pouca monta: um farolim, uma jante empenada e algumas «escoriações» próprias de carro (que nestas coisas as máquinas também têm as suas maleitas!), preenche para lá, preenche para cá, o bê-á-bá do costume, tudo na calma…
O pior estava para vir.
Legenda: aqui é que foi o busílis!
- E isto aqui no tejadilho? – Quis saber o polícia.
- Ah! Isso aí foi do elefante.
- Ai foi? – Retorquiu o polícia – Pois… Importa-se de bufar ao balão?
Como num relâmpago passa em revista as imagens do dia: um sábado soalheiro (talvez demasiado), um elefante com a mania que era escadote e armado de marreta, um funcionário todo solícito a servir-lhe conhaques de uma garrafeira semiclandestina, uns atrás dos outros, e um pensamento final, triste e negro como a noite:
Legenda: mente ainda sob o efeito do álcool!
«Meu Deus! Perdi-me! Como foi possível? Logo a mim, eu que toda a vida sempre fui um gajo muito direitinho!»
Alugou um carro e foi com os filhos e a mulher para um safari.
À entrada do parque a advertência era explícita: «aproximando-se, mantenha os vidros do carro fechados», «não dê comida aos animais».
Chegados à zona dos elefantes os putos não resistiram e vai daí, à socapa, toca a dar de comer aos paquidermes. Vocês já sabem, elefante é mesmo assim: mete sempre a tromba onde não é chamado! Os miúdos fecham o vidro precipitadamente mas o animal, que não gostou de se sentir trilhado – e nisso é como as pessoas! –, toca a dar com a tromba no tejadilho a modos de como quem diz: «isto é um simples aviso!»
Legenda: elefante naquela de «vou-te dar uma marretada!»
Na recepção do parque o homem, vivamente excitado, queixava-se da agressividade dos animais e para o acalmarem oferecem-lhe um conhaque. Um, não! Dois. Dois? No mínimo uns três! Bem, os necessários para que o homem se acalmasse, e mais mil desculpas pelo sucedido, que não era tanto assim, que não era tanto assado, que, bem vistas as coisas, até teve sorte em não ter ficado «assadinho» como João Ratão no caldeirão, etc., ou seja, a visão do melhor lado da vida, um mundo cor de rosa, com anjinhos, confetti de Carnaval e, claro está!, sempre mais conhaques!
Legenda: o nosso homem quase quase a cair na armadilha!
Por fim, convencido, lá seguiu caminho, risonho como um bebé, estrada fora, para fora do parque. E tão contente ia e livre e confiante se sentia ao volante que, eis, bate de chapas no carro mesmo à sua frente!
Lá foi chamada a polícia – que é o normal quando não há entendimentos – e feita a avaliação dos estragos. Coisa de pouca monta: um farolim, uma jante empenada e algumas «escoriações» próprias de carro (que nestas coisas as máquinas também têm as suas maleitas!), preenche para lá, preenche para cá, o bê-á-bá do costume, tudo na calma…
O pior estava para vir.
Legenda: aqui é que foi o busílis!
- E isto aqui no tejadilho? – Quis saber o polícia.
- Ah! Isso aí foi do elefante.
- Ai foi? – Retorquiu o polícia – Pois… Importa-se de bufar ao balão?
Como num relâmpago passa em revista as imagens do dia: um sábado soalheiro (talvez demasiado), um elefante com a mania que era escadote e armado de marreta, um funcionário todo solícito a servir-lhe conhaques de uma garrafeira semiclandestina, uns atrás dos outros, e um pensamento final, triste e negro como a noite:
Legenda: mente ainda sob o efeito do álcool!
«Meu Deus! Perdi-me! Como foi possível? Logo a mim, eu que toda a vida sempre fui um gajo muito direitinho!»
Aquela cobra...
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