Sunday, December 31, 2006
Um animal que pode ficar a pairar entre 2006 e...
... 2007 é o colibri, por causa da sua mania de querer ser helicóptero!
Um animal que também é capaz de demorar muito tempo...
... a passar de 2006 para 2007 é a baleia: a não ser que venha uma corrente muito forte!
O caracol...
... é o único animal que corre o risco de ficar de ventas espetadas em 2007 e com a casa às costas em 2006...
... a chita é daqueles poucos que ainda nem bateram as 12 badaladas e já está em 2007!
... a chita é daqueles poucos que ainda nem bateram as 12 badaladas e já está em 2007!
O ano 2006 em revista: «O sonho ganha forma»
O ano 2006 em revista: «Nova Sede» (12/10/2004)
O ano 2006 em revista: «Portugueses confiam na FPF»
Estava a fazer amor com o homem...
... com o jornal ao lado e às tantas virou-se para ele e disse-lhe:
«Vês?, uma bebé de dias abandonada na casa de banho!»
«Vês?, uma bebé de dias abandonada na casa de banho!»
Ano novo, vida nova!
O presidente da caixa dos 20 amigos: - Um secretário, um presidente e um suplente. Até Agosto, sem suplente - (Cliente: Já estão uns 40?) - Mesmo 30! No mês de Janeiro começa Fevereiro, ele disse logo: Zé Maria não. O Presidente só posso ser eu: é igual, pega lá o teu dinheiro da caixa. Se falhar três ou quatro estamos fodidos! Claro. Tive uma caixa no Regado, 900 contos. Era uma caixa muito forte, era um gajo certinho.
- Não tivemos prejuízo. Aí é um caso diferente... - (Cliente: Não!, dá 600 contos por mês; não!, dá 1200 contos por mês. Não!, dá 120 contos por mês!) - ... um aquecedor, uma garrafinha, um bacalhau, a aproximação tem um prémio também! Agora se vier um macaco qualquer e quiser jogar por fora, paga 2 euros.
(conversa cruzada)
- Esse gajo é da minha infância, o Jaime, depois o patrão morreu. Mas é habilidoso, é artista.
(outra conversa cruzada)
- Está cá toda a gente menos o Julio Iglesias, que está constipado! Ano novo, vida nova, e empregado de balcão! Cada sócio tem uma folha, no final do ano leva um mapa geral.
- Não tivemos prejuízo. Aí é um caso diferente... - (Cliente: Não!, dá 600 contos por mês; não!, dá 1200 contos por mês. Não!, dá 120 contos por mês!) - ... um aquecedor, uma garrafinha, um bacalhau, a aproximação tem um prémio também! Agora se vier um macaco qualquer e quiser jogar por fora, paga 2 euros.
(conversa cruzada)
- Esse gajo é da minha infância, o Jaime, depois o patrão morreu. Mas é habilidoso, é artista.
(outra conversa cruzada)
- Está cá toda a gente menos o Julio Iglesias, que está constipado! Ano novo, vida nova, e empregado de balcão! Cada sócio tem uma folha, no final do ano leva um mapa geral.
Saturday, December 30, 2006
O gigante das Caraíbas:
A tartaruga MA-TU-SA-LÉM
(1. «Matusalém é geralmente conhecido por ser o personagem mais longevo da toda a Bíblia, tendo vivido por 969 anos»...
... bastante mais que uma tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante!)
(Saiba mais:
1. Tempo de vida (tartarugas) «in» Saúde Animal
2. «As tartarugas ou quelônios são répteis da ordem Testudinata...»
3. Projecto de Apoio à Conservação da Tartaruga Marinha Caretta caretta no Atlântico Norte - «As Tartarugas Marinhas no Atlântico Norte» e «Resumo do Projecto» - «in» Secção de Biologia Marinha e Oceanografia da Universidade da Madeira
4. Caraíbas
5. Ilha da Madeira)
(1. «Matusalém é geralmente conhecido por ser o personagem mais longevo da toda a Bíblia, tendo vivido por 969 anos»...
... bastante mais que uma tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante!)
(Saiba mais:
1. Tempo de vida (tartarugas) «in» Saúde Animal
2. «As tartarugas ou quelônios são répteis da ordem Testudinata...»
3. Projecto de Apoio à Conservação da Tartaruga Marinha Caretta caretta no Atlântico Norte - «As Tartarugas Marinhas no Atlântico Norte» e «Resumo do Projecto» - «in» Secção de Biologia Marinha e Oceanografia da Universidade da Madeira
4. Caraíbas
5. Ilha da Madeira)
Elogiando o bife
«A dona Mariazinha veio cá comer e estava tenrinho - e não tem dentes -, da mesma peça, do mesmo boi!»
(Ciberdúvidas da Língua Portuguesa:
1. Por que o bife chama-se bife a cavalo, se é o ovo que vem por cima?
2. Qual a origem da palavra bife...
3. Bife da alcatra
4. «boche» e «bife»)
(1. Vai ser «era uma vez um bife!»
2. «Vaca com ovo a cavalo»: «Portugália», de Mariana Blanc - Lisboa, CowParade 2006)
(Ciberdúvidas da Língua Portuguesa:
1. Por que o bife chama-se bife a cavalo, se é o ovo que vem por cima?
2. Qual a origem da palavra bife...
3. Bife da alcatra
4. «boche» e «bife»)
(1. Vai ser «era uma vez um bife!»
2. «Vaca com ovo a cavalo»: «Portugália», de Mariana Blanc - Lisboa, CowParade 2006)
Tuesday, December 26, 2006
O Natal e as novas tecnologias
Esqueceu-se de o tirar da lista telefónica e mandou-lhe um SMS que era de se lhe tirar o chapéu!
(Este aqui calculou mal o salto e a salvação foi um SMS-Socorro!)
(Este aqui calculou mal o salto e a salvação foi um SMS-Socorro!)
A urgência de um funeral
Entraram todos vestidos de preto no restaurante e logo se ouviu a recomendação do patrão:
«E a ver se servem de pressa porque vão para um funeral»
«E a ver se servem de pressa porque vão para um funeral»
Sunday, December 24, 2006
Para todos um Bom Natal!
Este Natal
1. Divirta-se
2. Transmita felicidade aos outros
3. Modere-se nos gastos - não se esqueça que há gente a passar fome!
4. Proteja-se e proteja os outros não exagerando na bebida ou com outras atitudes
Porque os resultados podem ser dramáticos!
(veja aqui, como um de muitos exemplos, a reportagem transmitida num canal generalista português, o Canal 1)
1. Divirta-se
2. Transmita felicidade aos outros
3. Modere-se nos gastos - não se esqueça que há gente a passar fome!
4. Proteja-se e proteja os outros não exagerando na bebida ou com outras atitudes
Porque os resultados podem ser dramáticos!
(veja aqui, como um de muitos exemplos, a reportagem transmitida num canal generalista português, o Canal 1)
Apanhado na Operação Natal
Locutor:
- ... mas vinha com excesso de velocidade!
Condutor:
- isso eu não ne-nego (hic!)
(Hoje num canal da televisão portuguesa)
(Jornal de Notícias: Onze mortos nas estradas mancham Operação Natal)
- ... mas vinha com excesso de velocidade!
Condutor:
- isso eu não ne-nego (hic!)
(Hoje num canal da televisão portuguesa)
(Jornal de Notícias: Onze mortos nas estradas mancham Operação Natal)
Queixava-se do polícia:
1. Multou-o às 5:59 (madrugada)
2. Não atendeu ao facto de levar um chapéu com reclame a uma conhecida marca de sumos
3. Leu-lhe uma série de alíneas e artigos que tinha infringido e, por fim, disse-lhe:
4. «Em conclusão: o senhor meteu a pata na poça!»
Todo o dia repetiu a história e não se cansava de dizer que era um polícia com más intenções!
Era?
2. Não atendeu ao facto de levar um chapéu com reclame a uma conhecida marca de sumos
3. Leu-lhe uma série de alíneas e artigos que tinha infringido e, por fim, disse-lhe:
4. «Em conclusão: o senhor meteu a pata na poça!»
Todo o dia repetiu a história e não se cansava de dizer que era um polícia com más intenções!
Era?
Wednesday, December 20, 2006
Caixa de 20 amigos
O recém auto intitulado presidente chegou ao pé dos clientes do café com uma folha de várias linhas já numeradas e foi convencendo um a um a entrarem para a caixa dos vinte amigos, explicando todas as vantagens possíveis. Logo ao primeiro:
- Pagas uma jóia de 25 euros, podes pagar em três vezes. Começa a 6 de Janeiro e pagas 5 euros por semana e mais 2 para um número, de 1 a 49, vá, escolhe um número, qual é o teu número?, pronto, já está, é o 26. Depois pode-te sair um bacalhau, um presunto, sem o embruuulho, claaaro!, leva-lo debaixo do braço. Quem não pagar paga multa! (enquanto isto ia pondo nomes)
Um cliente: - Eu sou o tesoureiro, antes do fim do ano fujo com o dinheiro!
Outro: - O presidente é ele? (apontando para o dono do café)
Um outro, mas não interessado: - Claro!, é o que mais rouba! (gargalhada geral)
Outro ainda: - 5 euros por semana vezes 52 semanas são…
O presidente: - depois recebes, depois recebes tudo ao fim do ano…
O mais velho (acabado de inscrever): - Isso dos 20 amigos é para 20 números?
O presidente: - Nããão…, claro que não! (e logo desviando a conversa) - É bonito: às tantas já estás a distribuir o presunto pelos amigos e todos a beber, é uma festa!, já se passou comigo. E as multas? As multas é que dá! Claro que pode haver dois que não paguem, mas esses não têm mais pés nesta casa. No final há um jantar…
Um cliente (interessado): - pode ser um almoço?, têm que me avisar antes, que eu posso estar de serviço…
O presidente: - … e um envelope!
Um cliente querendo ser já o secretário: - e há os levantamentos, tem que levantar! Se não levantar tem multa, os levantamentos é que dá!
Um que estava escondido a um canto escrevinhando num livro (guindando-se já ao lugar de tesoureiro): - a contabilidade é toda explicada, juros, pagamentos, levantamentos…
O presidente: - E há os forasteiros, que também jogam para os números, mas o jantar, esse, é para os 20 amigos. É uma forma de juntar dinheiro. Não haja dúvidas!, é bonito!, é bonito!
E, assim, com esta lengalenga toda num curto espaço de tempo já estava meia folha de sócios preenchida!
- Pagas uma jóia de 25 euros, podes pagar em três vezes. Começa a 6 de Janeiro e pagas 5 euros por semana e mais 2 para um número, de 1 a 49, vá, escolhe um número, qual é o teu número?, pronto, já está, é o 26. Depois pode-te sair um bacalhau, um presunto, sem o embruuulho, claaaro!, leva-lo debaixo do braço. Quem não pagar paga multa! (enquanto isto ia pondo nomes)
Um cliente: - Eu sou o tesoureiro, antes do fim do ano fujo com o dinheiro!
Outro: - O presidente é ele? (apontando para o dono do café)
Um outro, mas não interessado: - Claro!, é o que mais rouba! (gargalhada geral)
Outro ainda: - 5 euros por semana vezes 52 semanas são…
O presidente: - depois recebes, depois recebes tudo ao fim do ano…
O mais velho (acabado de inscrever): - Isso dos 20 amigos é para 20 números?
O presidente: - Nããão…, claro que não! (e logo desviando a conversa) - É bonito: às tantas já estás a distribuir o presunto pelos amigos e todos a beber, é uma festa!, já se passou comigo. E as multas? As multas é que dá! Claro que pode haver dois que não paguem, mas esses não têm mais pés nesta casa. No final há um jantar…
Um cliente (interessado): - pode ser um almoço?, têm que me avisar antes, que eu posso estar de serviço…
O presidente: - … e um envelope!
Um cliente querendo ser já o secretário: - e há os levantamentos, tem que levantar! Se não levantar tem multa, os levantamentos é que dá!
Um que estava escondido a um canto escrevinhando num livro (guindando-se já ao lugar de tesoureiro): - a contabilidade é toda explicada, juros, pagamentos, levantamentos…
O presidente: - E há os forasteiros, que também jogam para os números, mas o jantar, esse, é para os 20 amigos. É uma forma de juntar dinheiro. Não haja dúvidas!, é bonito!, é bonito!
E, assim, com esta lengalenga toda num curto espaço de tempo já estava meia folha de sócios preenchida!
Mania do circo!
Mãe, pai e filha foram ao circo mas era o pai o mais entusiasmado, de tal maneira que passou a noite toda a fazer comparações circenses com os clientes que ia atendendo.
A uma anoréctica que queria «nada de papas de sarrabulho ou caldo verde, apenas uma sopa quentinha», respondeu:
«Você está quase como a outra, qualquer dia vira a cabeça p’ra trás e consegue ver o rabo!»
Para melhor aviar um cliente que estava cheio de pressa virou-se para o churrasqueiro e berrou-lhe:
«Esse frango a correr em bicicleta!»
A um outro que queria metade do frango com picante, lembrando-se da cena de ilusionismo em que uma mulher era cortada ao meio, gracejou:
«Nas pernas ou no resto do corpo?»
A brincadeira acabou quando a filha, vá lá por que carga d’água fosse, se lembrou de dizer que o empregado era como um porco com cornos:
«Sofia, isso não se diz!»
E assim se acabou o circo da alegria e começou um outro de choro convulsivo ao balcão!
A uma anoréctica que queria «nada de papas de sarrabulho ou caldo verde, apenas uma sopa quentinha», respondeu:
«Você está quase como a outra, qualquer dia vira a cabeça p’ra trás e consegue ver o rabo!»
Para melhor aviar um cliente que estava cheio de pressa virou-se para o churrasqueiro e berrou-lhe:
«Esse frango a correr em bicicleta!»
A um outro que queria metade do frango com picante, lembrando-se da cena de ilusionismo em que uma mulher era cortada ao meio, gracejou:
«Nas pernas ou no resto do corpo?»
A brincadeira acabou quando a filha, vá lá por que carga d’água fosse, se lembrou de dizer que o empregado era como um porco com cornos:
«Sofia, isso não se diz!»
E assim se acabou o circo da alegria e começou um outro de choro convulsivo ao balcão!
Wednesday, December 13, 2006
O dono do café
O homem acordou,
Saiu do covil!
Meio assarapantado,
Foi à casa de banho.
Saiu e tossiu
E torceu o nariz
Como se nada fosse
Penteou-se
Para o turno da noite
No balcão perguntou:
«o meu guarda-sol?»,
Um cliente disse:
«quero um rissol!»
Saiu do covil!
Meio assarapantado,
Foi à casa de banho.
Saiu e tossiu
E torceu o nariz
Como se nada fosse
Penteou-se
Para o turno da noite
No balcão perguntou:
«o meu guarda-sol?»,
Um cliente disse:
«quero um rissol!»
Ó homem, tu és muito inteligente!
O entrevistado, na televisão, gesticulava por todos os lados e às tantas a mulher saiu-se com esta:
«Toda a pessoa que mexe muito com as mãos é inteligente»
Virou-se para o lado e viu o homem a tirar macacos do nariz, que é o mesmo que dizer a limpar os salões ou a dar lustro ao chão, e não se conteve:
«Ó homem, é precisamente o teu caso!»
(É um tipo de piadas de que os macacos não gostam mesmo nada! NOTA: foi retirado o «link» existente devido à seguinte indicação: «o site encontra-se temporáriamente encerrado». Foi pena!)
«Toda a pessoa que mexe muito com as mãos é inteligente»
Virou-se para o lado e viu o homem a tirar macacos do nariz, que é o mesmo que dizer a limpar os salões ou a dar lustro ao chão, e não se conteve:
«Ó homem, é precisamente o teu caso!»
(É um tipo de piadas de que os macacos não gostam mesmo nada! NOTA: foi retirado o «link» existente devido à seguinte indicação: «o site encontra-se temporáriamente encerrado». Foi pena!)
Tuesday, December 12, 2006
Mas que grande cegada!
Dois homens discutiam num balcão de café:
- Pior que a bomba atómica são as armas químicas, por exemplo, a variúla, desaparece tudo: cães, gatos, plantas e pessoas, só os edifícios ficam em pé...
- Nã, nã! (risos), isso são as armas bialógicas!
(Referências:
1 - Armas de destruição maciça
2 - Bomba atómica
3 - Armas químicas
4 - Armas biológicas
À parte:
Cegada)
- Pior que a bomba atómica são as armas químicas, por exemplo, a variúla, desaparece tudo: cães, gatos, plantas e pessoas, só os edifícios ficam em pé...
- Nã, nã! (risos), isso são as armas bialógicas!
(Referências:
1 - Armas de destruição maciça
2 - Bomba atómica
3 - Armas químicas
4 - Armas biológicas
À parte:
Cegada)
Friday, December 08, 2006
Mas que Pais Natais tão diferentes!
Desde que pegou a moda de porem as bandeiras de Portugal dependuradas nas janelas – lembram-se do Europeu de Futebol?, e do Mundial de Futebol?, e de Scollari? – agora deu-lhes para porem o Pai Natal ao frio e à chuva, enfim, ao relento! E ainda por cima são uns Pais Natais que em vez do habitual saco de prendas trazem uma mochila às costas, como se o Pai Natal fosse algum garimpeiro!
Este triste panorama para o Pai Natal não fica por aqui: nalguns cafés e restaurantes apareceu também uma nova modalidade de Pai Natal de peito ao léu, isto é, casaco semiaberto, todo acalorado! Se calhar é por causa das feijoadas e dos copos!
Quer dizer: também há Pais Natais de primeira e Pais Natais de segunda?
Este triste panorama para o Pai Natal não fica por aqui: nalguns cafés e restaurantes apareceu também uma nova modalidade de Pai Natal de peito ao léu, isto é, casaco semiaberto, todo acalorado! Se calhar é por causa das feijoadas e dos copos!
Quer dizer: também há Pais Natais de primeira e Pais Natais de segunda?
Este carteiro toca muitas vezes!
O vento esta semana deu-lhe para andar a bater ininterruptamente às caixas de correio e em vez de entregar cartas era só folhas de árvores!
(Referências: o neo-realismo no cinema: «The Postman Always Rings Twice», (O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes), do escritor norte-americano James Cain. Luchino Visconti fez a adaptação ao cinema)
(Referências: o neo-realismo no cinema: «The Postman Always Rings Twice», (O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes), do escritor norte-americano James Cain. Luchino Visconti fez a adaptação ao cinema)
III da Zurrapa
O homem para a mulher:
«Agora que me está a vir a inspiração toda é que me tiras o vinho?»
«Agora que me está a vir a inspiração toda é que me tiras o vinho?»
Correu o café todo...
... à procura da moeda:
- Ó Nando, tem buraco o chão... deves-me 10 cêntimos!
(Já nada é para admirar, ele há gente para tudo!)
- Ó Nando, tem buraco o chão... deves-me 10 cêntimos!
(Já nada é para admirar, ele há gente para tudo!)
Veja se se safa nestas, não perca nos provérbios ou adivinhas!
Certo ou errado?
1. O Presidente da República no 25 de Abril de 74 era Marcelo Caetano
2. Não havia primeira-dama antes do 25 de Abril
3. No dia 25 de Abril houve um sururu
4. Nesse dia o marido da Espinafre disse-lhe: «houve uma revolução, não sais de casa!», e ela não saiu
Confira as respostas:
O Chefe do Estado, almirante Americo Thomaz, inaugura a Ponte Salazar e agradece ao Cristo-Rei(!) - 6 de Agosto de 1966 (dizem que sempre que discursava os do regime ficavam com o credo na boca: «alto que aí vem asneira!»)
A «Brigada do Reumático» - discurso do Chefe do Estado Maior do Exército e discurso do Presidente do Conselho (14 de Março de 1974)
Lista de primeiras-damas de Portugal: Gertrudes Rodrigues ou Gertrudes Thomaz ou simplesmente Gertrudes para as amigas.
Sururu e Surucucu (mais outra surucucu) e um prato de massa (à escolha).
Rapazote, marido da Espinafre, foge para o estrangeiro com uma mala cheia de massa do Banco de Portugal e não é lá muito bem recebido!
(Referências:
01. Revolução dos Cravos - Wikipédia
02. Partido Comunista Português - 25 fotos de Abril
03. Jornal Expresso - 25 de Abril
04. Jornal Expresso - cronologia de acontecimentos
05. Incursões Notícias do Antigamente - crónicas contra o esquecimento
06. Incursões Notícias do Antigamente - 3
07. Incursões Notícias do Antigamente - 4
08. Incursões Notícias do Antigamente - 5
09. Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra
10. Associação 25 de Abril)
1. O Presidente da República no 25 de Abril de 74 era Marcelo Caetano
2. Não havia primeira-dama antes do 25 de Abril
3. No dia 25 de Abril houve um sururu
4. Nesse dia o marido da Espinafre disse-lhe: «houve uma revolução, não sais de casa!», e ela não saiu
Confira as respostas:
O Chefe do Estado, almirante Americo Thomaz, inaugura a Ponte Salazar e agradece ao Cristo-Rei(!) - 6 de Agosto de 1966 (dizem que sempre que discursava os do regime ficavam com o credo na boca: «alto que aí vem asneira!»)
A «Brigada do Reumático» - discurso do Chefe do Estado Maior do Exército e discurso do Presidente do Conselho (14 de Março de 1974)
Lista de primeiras-damas de Portugal: Gertrudes Rodrigues ou Gertrudes Thomaz ou simplesmente Gertrudes para as amigas.
Sururu e Surucucu (mais outra surucucu) e um prato de massa (à escolha).
Rapazote, marido da Espinafre, foge para o estrangeiro com uma mala cheia de massa do Banco de Portugal e não é lá muito bem recebido!
(Referências:
01. Revolução dos Cravos - Wikipédia
02. Partido Comunista Português - 25 fotos de Abril
03. Jornal Expresso - 25 de Abril
04. Jornal Expresso - cronologia de acontecimentos
05. Incursões Notícias do Antigamente - crónicas contra o esquecimento
06. Incursões Notícias do Antigamente - 3
07. Incursões Notícias do Antigamente - 4
08. Incursões Notícias do Antigamente - 5
09. Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra
10. Associação 25 de Abril)
Sunday, December 03, 2006
«Fazem sempre isto à beira de uma árvore!»
No filme ontem transmitido num canal de televisão português (aliás, já ene vezes retransmitido nos nossos canais generalistas) – Nowhere to Run, traduzido para português como Sem Escape – Vencer ou Morrer –, o actor principal (Jean-Claude Van Damme), que interpreta um preso em fuga, logo numa das cenas iniciais confronta-se com a morte do seu «campanheiro de estrada», indo depois sepultá-lo junto a uma árvore. A cena, em contraluz, é, aliás, esteticamente perfeita mas o que chamou mais a atenção foi a observação de um dos espectadores:
«Nestes filmes fazem sempre isto à beira de uma árvore!»
(Sinopse do filme)
«Nestes filmes fazem sempre isto à beira de uma árvore!»
(Sinopse do filme)
Deus é justo
A mulher virou-se para Deus e disse:
«Ó meu Deus, há sete anos a aturar este homem!»
e Deus respondeu:
«Lavo daí as minhas mãos, não sou Eu que levo a cruz!»
(A talhe de foice:
1. Na verdade, Deus deu ao homem o livre-arbítrio e também deixou escrito que não tomar(ás) o nome de Deus em vão;
2. Deve-se lavar as mãos antes de comer e não comer coisas impróprias para a digestão, pois isso é um comportamento troglodita;
3. A célebre frase de Pôncio Pilatos;
4. Quem foi Pôncio Pilatos;
5. O Julgamento diante de Pilatos, segundo o Livro de Urântia)
«Ó meu Deus, há sete anos a aturar este homem!»
e Deus respondeu:
«Lavo daí as minhas mãos, não sou Eu que levo a cruz!»
(A talhe de foice:
1. Na verdade, Deus deu ao homem o livre-arbítrio e também deixou escrito que não tomar(ás) o nome de Deus em vão;
2. Deve-se lavar as mãos antes de comer e não comer coisas impróprias para a digestão, pois isso é um comportamento troglodita;
3. A célebre frase de Pôncio Pilatos;
4. Quem foi Pôncio Pilatos;
5. O Julgamento diante de Pilatos, segundo o Livro de Urântia)
Tuesday, November 28, 2006
«Estou todo alagado por dentro!»
Chovia que Deus a dava! Foi assim o dia todo. E ficou no café: comeu, bebeu e jogou às cartas. Repetiu. Tanto repetiu na bebida que, já madrugada, a mulher lhe telefonou:
- Ó home, anda p’ra casa!
Respondeu:
- Não posso, estou todo alagado por dentro!
- Ó home, anda p’ra casa!
Respondeu:
- Não posso, estou todo alagado por dentro!
Saturday, November 25, 2006
Era tão bom, tão bom, a saltar da prancha...
... para a piscina que quando chegava à água já ia a deslizar sobre ela e nem espuma fazia!
Thursday, November 23, 2006
Futebol continuado
O clube de futebol dos gostos dele estava a jogar bem porque estava a jogar em ataque continuado!
O que é um ataque continuado? Se calhar é um ataque do princípio ao fim, durante 90 minutos, sem paragens e sem a equipa adversária tocar na bola! Mas o melhor, mesmo, é saber tudo sobre as regras do futebol.
O que é um ataque continuado? Se calhar é um ataque do princípio ao fim, durante 90 minutos, sem paragens e sem a equipa adversária tocar na bola! Mas o melhor, mesmo, é saber tudo sobre as regras do futebol.
A mulher do patrão...
... todos os dias
lia em voz alta
as desgraças todas
do jornal do dia
ao fim da noite
no balcão do café
com a filha ao lado!
Pedia um cachorro
Com sal e pimenta
Para as desgraças
Saberem melhor!
(Um cachorro quente)
lia em voz alta
as desgraças todas
do jornal do dia
ao fim da noite
no balcão do café
com a filha ao lado!
Pedia um cachorro
Com sal e pimenta
Para as desgraças
Saberem melhor!
(Um cachorro quente)
Thursday, November 16, 2006
Sucessão de alturas:
«O meu pai, 1,74m
O meu irmão, 1,78m
Eu, 1,83m
O meu irmão mais novo - que nunca nasceu - 1,96m
O meu irmão, 1,78m
Eu, 1,83m
O meu irmão mais novo - que nunca nasceu - 1,96m
Era tão viciado, tão viciado, em sonhos...
... que todas as noites adormecia a construir um igloo que nunca acabava porque entretanto adormecia!
Nota 1 - Um "igloo"
Nota 2 - Diz-se "igloo" ou "iglu"?
Nota 3 - adormecer: abstrair-se, viajar sem esforço
Nota 1 - Um "igloo"
Nota 2 - Diz-se "igloo" ou "iglu"?
Nota 3 - adormecer: abstrair-se, viajar sem esforço
Saturday, November 11, 2006
As frases do jogador de cartas:
«Alto! que a mula vai dar um salto...»
«Há perigo na costa!»
Curiosidades: A Mula sem cabeça «in» Jangada Brasil - Imaginário (LACERDA, Regina (org.). Estórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso
O que é uma mula?
«Há perigo na costa!»
Curiosidades: A Mula sem cabeça «in» Jangada Brasil - Imaginário (LACERDA, Regina (org.). Estórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso
O que é uma mula?
Thursday, November 09, 2006
Um padre mal compreendido!
Na missa de funeral a tónica do discurso do padre andou sempre à volta da ideia de que «a morte não é motivo de tristeza, antes é uma celebração de vida».
(as pessoas não gostaram muito mas... calaram-se)
A coisa piorou quando na missa do 7.º dia o mesmo padre, que vinha de umas bodas, querendo citar os sermões do Padre António Vieira, começou a dizer que o banquete é a glória e bem-aventurança do céu, onde estão os convidados que vieram e se salvam, os que não quiseram vir e se condenam e... daí à lampreia, como se preparava, um bom vinho a acompanhar, etc. (com mais lampreia que ilações teológicas), foi um salto de pardal.
(as pessoas sentiram-se defraudadas)
Incompreensão, ou não, dos presentes, o facto é que a partir daí o padre passou a ter fama de beber uns copos!
(Nota 1, letra inclinada no texto: Sermão da Dominga XIX depois do Pentecoste (1639), cap. I, § 2.º, de Padre António Vieira)
(Nota 2: Teologia)
(as pessoas não gostaram muito mas... calaram-se)
A coisa piorou quando na missa do 7.º dia o mesmo padre, que vinha de umas bodas, querendo citar os sermões do Padre António Vieira, começou a dizer que o banquete é a glória e bem-aventurança do céu, onde estão os convidados que vieram e se salvam, os que não quiseram vir e se condenam e... daí à lampreia, como se preparava, um bom vinho a acompanhar, etc. (com mais lampreia que ilações teológicas), foi um salto de pardal.
(as pessoas sentiram-se defraudadas)
Incompreensão, ou não, dos presentes, o facto é que a partir daí o padre passou a ter fama de beber uns copos!
(Nota 1, letra inclinada no texto: Sermão da Dominga XIX depois do Pentecoste (1639), cap. I, § 2.º, de Padre António Vieira)
(Nota 2: Teologia)
Tuesday, November 07, 2006
Sunday, November 05, 2006
Animais interactivos à venda para este Natal:
Se o seu filho(a) é daqueles
- que vive num apartamento
- raramente contacta com a Natureza
- é alérgico a animais
ofereça-lhe este Natal um animal interactivo: ronronam, largam pêlo e também criam novas alergias!
Veja as diferenças:
Gatos de quintal (do tempo em que os meninos não sofriam de alergias)
Um gato interactivo (indicado especialmente para meninos de apartamento - retirado de http://www.imaginarium.pt/vIE/index.asp sem qualquer objectivo publicitário)
- que vive num apartamento
- raramente contacta com a Natureza
- é alérgico a animais
ofereça-lhe este Natal um animal interactivo: ronronam, largam pêlo e também criam novas alergias!
Veja as diferenças:
Gatos de quintal (do tempo em que os meninos não sofriam de alergias)
Um gato interactivo (indicado especialmente para meninos de apartamento - retirado de http://www.imaginarium.pt/vIE/index.asp sem qualquer objectivo publicitário)
A «letria» e a «literacia»
Depois de um lauto almoço um dos convivas, já um pouco toldado pelo vinho, confundindo literacia com a «sobremesa» à sua frente, saiu-se com esta:
«Mediante tanta letria não tenho palavras!»
(Sobre literacia)
«Mediante tanta letria não tenho palavras!»
(Sobre literacia)
Saturday, November 04, 2006
«Um crânio d'um caraças»
Quando era catraio entrou numa cabine de alta tensão e levou tamanha descarga que só não bateu a caçoleta por muita sorte!
O facto é que a partir daquele dia - ele que antes não dava uma p'rá caixa (muito menos para a escola!) - passou a ser um crânio d'um caraças!
É caso para dizer: há descargas que vêm por bem!
O facto é que a partir daquele dia - ele que antes não dava uma p'rá caixa (muito menos para a escola!) - passou a ser um crânio d'um caraças!
É caso para dizer: há descargas que vêm por bem!
Nota 1: bater a caçoleta: ir para o outro lado; sem regresso.
Nota 2: crânio humano (presume-se que sem o encéfalo!)
Saturday, October 28, 2006
Peter Pan
À pergunta da jornalista sobre se Peter Pan ia à escola a criança respondeu:
«Não, Peter Pan voa!»
(Hoje, num canal português de televisão)
(in http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Pan: Peter Pan é um personagem criado por "J. M. Barrie"; é também o nome de uma "peça" de teatro, de um livro para crianças e de várias adaptações destes. O personagem é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas)
(Imagem: Fada Sininho, champanhe e La Géode)
«Não, Peter Pan voa!»
(Hoje, num canal português de televisão)
(in http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Pan: Peter Pan é um personagem criado por "J. M. Barrie"; é também o nome de uma "peça" de teatro, de um livro para crianças e de várias adaptações destes. O personagem é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas)
(Imagem: Fada Sininho, champanhe e La Géode)
O cheiro dos grifos
Dizer que os grifos cheiram mal, por serem necrófagos, é um erro: cheiram tão bem como uma pessoa acabada de sair de um duche!
Os abutres reais, por exemplo, cheiram a roupas acabadas de passar a ferro!
Canal Odisseia, 23-10-2006, 00:45 (madrugada)
Os abutres reais, por exemplo, cheiram a roupas acabadas de passar a ferro!
Canal Odisseia, 23-10-2006, 00:45 (madrugada)
Saturday, October 21, 2006
O professor de matemática
Os caçadores de cabeças
Deu a ler o jornal ao companheiro de pequeno-almoço. A notícia rezava assim:
«Índios Aguaruna, com zarabatanas envenenadas - os célebres caçadores de cabeças -, mataram ontem três franceses e um peruano que os tentavam filmar numa zona remota da Amazónia. (...)»
(a notícia continuava, descrevendo os pormenores)
O companheiro de ocasião, que ocupava uma cadeira de verga colocada estrategicamente no alpendre do hotel, ficou hirto, primeiro, e depois balbuciou:
- Mas... ainda existem caçadores-de-cabeças?!...
- Parece que sim, a crer na notícia...
- Vai ver, senhor, que é para correr a gente daqui!...
(na verdade, não era de desprezar a hipótese de a notícia ter sido manipulada com o objectivo de afastar a presença de forasteiros)
Fechou o jornal e recostou-se na cadeira, pensativo. Depois sorriu e levantou-se sem dizer quaisquer palavras!
(Nota 1, 1989?: os Aguaruna pertencem à tribo Jíbara. Condenados a uma lenta integração na sociedade peruana vivem da pesca e da agricultura. Os 4 homens foram mortos a tiro e atirados ao rio Marañón. A notícia, na verdade, pouco mais adiantava e o que realmente se passou ficou para sempre um enigma)
(Nota 2, 2006: em 1993 a população recenseada andava à volta de 45.137 pessoas; fonte: http://peruecologico.com.pe/etnias_aguaruna.htm)
«Índios Aguaruna, com zarabatanas envenenadas - os célebres caçadores de cabeças -, mataram ontem três franceses e um peruano que os tentavam filmar numa zona remota da Amazónia. (...)»
(a notícia continuava, descrevendo os pormenores)
O companheiro de ocasião, que ocupava uma cadeira de verga colocada estrategicamente no alpendre do hotel, ficou hirto, primeiro, e depois balbuciou:
- Mas... ainda existem caçadores-de-cabeças?!...
- Parece que sim, a crer na notícia...
- Vai ver, senhor, que é para correr a gente daqui!...
(na verdade, não era de desprezar a hipótese de a notícia ter sido manipulada com o objectivo de afastar a presença de forasteiros)
Fechou o jornal e recostou-se na cadeira, pensativo. Depois sorriu e levantou-se sem dizer quaisquer palavras!
(Nota 1, 1989?: os Aguaruna pertencem à tribo Jíbara. Condenados a uma lenta integração na sociedade peruana vivem da pesca e da agricultura. Os 4 homens foram mortos a tiro e atirados ao rio Marañón. A notícia, na verdade, pouco mais adiantava e o que realmente se passou ficou para sempre um enigma)
(Nota 2, 2006: em 1993 a população recenseada andava à volta de 45.137 pessoas; fonte: http://peruecologico.com.pe/etnias_aguaruna.htm)
Primeiras viagens de automóvel
«Parar
Buzinar
Aproximação ao cruzamento
Berrar
Disparar um tiro
Avançar com cuidado!»
Buzinar
Aproximação ao cruzamento
Berrar
Disparar um tiro
Avançar com cuidado!»
Era tão exímio, tão exímio...
... a caçar borboletas que elas já sabiam de geração para geração para onde haviam de se desviar!
Quando era miúdo...
... fazia espadas com os galhos que roubava aos arbustos da vizinha e em vez de usar as tintas dos trabalhos manuais para os trabalhos manuais usava-as para decorar as suas espadas!
A moça tinha a mania de...
... ir para a janela apreciar os militares em desfile pelas ruas da vila e era quando o «seu homem» lhe atirava com a bota da tropa às ventas!
No café costumeiro...
... havia um movimento desusado. Era noite de fado.
As que faziam as honras da casa, loiras e espampanantes, preparavam-se. Uma trazia meia de vidro que mal se ajustava à perna - a única magra do sítio. Os sapatos de outra, bem envernizados, alteavam-lhe a perna aí uns quinze centímetros. Eram todas de meia-idade.
Chegaram os maridos com as violas: gordos, boçais.
Imitações de oiro, neles e nelas, não faltavam. Elas sempre a aperaltarem-se, pintando os lábios de vermelho. Uma mirou-se no vidro da sala. Outra perdeu quinze minutos de vida no w.c. a lavar-se por baixo.
Passaram os maridos e um deles largou um nota de música para as luzes da noite (ou para alguma?):
- He!, pessoal, vamos?
E outro:
- Vamos treinar, caralho?
Mais tarde fez-se «ribalta». Foi o êxito!
Chaplin não se envergonharia...
(30-11-1989)
As que faziam as honras da casa, loiras e espampanantes, preparavam-se. Uma trazia meia de vidro que mal se ajustava à perna - a única magra do sítio. Os sapatos de outra, bem envernizados, alteavam-lhe a perna aí uns quinze centímetros. Eram todas de meia-idade.
Chegaram os maridos com as violas: gordos, boçais.
Imitações de oiro, neles e nelas, não faltavam. Elas sempre a aperaltarem-se, pintando os lábios de vermelho. Uma mirou-se no vidro da sala. Outra perdeu quinze minutos de vida no w.c. a lavar-se por baixo.
Passaram os maridos e um deles largou um nota de música para as luzes da noite (ou para alguma?):
- He!, pessoal, vamos?
E outro:
- Vamos treinar, caralho?
Mais tarde fez-se «ribalta». Foi o êxito!
Chaplin não se envergonharia...
(30-11-1989)
Politicamente correcto
Deve dizer-se «línguas nacionais» e não «línguas nativas» pois esta contém uma carga pejorativa
(1989)
(1989)
Participação de casamento
Com um bonito postal a letra verde esbatido, papel de superior qualidade, com relevo e tudo, os pais dos noivos anunciavam o prazer de participar aos excelentíssimos destinatários o casamento de seus filhos e, em anexo, pelos menos para um dos convidados, juntavam o rol das coisas necessárias... que rezava assim:
«Grelhador eléctrico de placas
Forno eléctrico (redondo)
Panela de pressão (inox)
Fritadeira eléctrica (1 litro)
Balança de casa-de-banho
Aspirador
Máquina de café 'EXPRESSO'
Termos
Tábua de passar
Copos de balão
Passe-vite (inox)
Conjunto de cozinha (concha, pá, etc...)
2 coadores de rede (1 grande e 1 pequeno)
2 facas de cozinha
Pirex (1 redondo e 1 rectangular)
Tabuleiro
Conjunto de travessas de inox
Assadeira média de inox
Panela de fondue»
(1988)
«Grelhador eléctrico de placas
Forno eléctrico (redondo)
Panela de pressão (inox)
Fritadeira eléctrica (1 litro)
Balança de casa-de-banho
Aspirador
Máquina de café 'EXPRESSO'
Termos
Tábua de passar
Copos de balão
Passe-vite (inox)
Conjunto de cozinha (concha, pá, etc...)
2 coadores de rede (1 grande e 1 pequeno)
2 facas de cozinha
Pirex (1 redondo e 1 rectangular)
Tabuleiro
Conjunto de travessas de inox
Assadeira média de inox
Panela de fondue»
(1988)
Só introduzir a moeda...
Sunday, October 15, 2006
O Homem da Terra Brava e os Lobos
«Era na Serra da Cabreira, eu falava com os lobos e eles respondiam-me. Às vezes, no monte, lá aparecia um a interromper-me a sesta mas eu levantava-me, cumprimentava-o, e ele: "pernas, para que te quero!".
«Um dia, vinha eu pela serra com a mulher, já se fazia noite, saiu-nos um lobo ao caminho e seguiu-nos até casa - "Vês?, ali em cima, naquele monte?... é um lobo! Não te preocupes, mulher... Queres ver: então pá, como vai isso?, a fome aperta?" -. Quando um lobo nos segue pela direita um homem domina-o, mas se é pela esquerda aí não há defesa porque esse é o lado fraco do homem. E a gente tem que o ver antes que ele nos veja a nós senão começamos a gaguejar e fica-se ali preso e mudo!
«Lá seguimos caminho e eu todo o tempo a entreter o malvado, a falar-lhe das coisas boas e más que a vida tem, até chegarmos a casa. Aí, peguei na espingarda, carreguei-a pela boca, disposto a pegar o fidalgote pelas ventas mas já ele "dera às de vila Diogo". O raio do bicho era mais esperto que nós, já estava para longe, a uivar, a chamar uma fêmea!
«Um lobo é como um cão, há até cães piores que lobos!»
(1993)
«Um dia, vinha eu pela serra com a mulher, já se fazia noite, saiu-nos um lobo ao caminho e seguiu-nos até casa - "Vês?, ali em cima, naquele monte?... é um lobo! Não te preocupes, mulher... Queres ver: então pá, como vai isso?, a fome aperta?" -. Quando um lobo nos segue pela direita um homem domina-o, mas se é pela esquerda aí não há defesa porque esse é o lado fraco do homem. E a gente tem que o ver antes que ele nos veja a nós senão começamos a gaguejar e fica-se ali preso e mudo!
«Lá seguimos caminho e eu todo o tempo a entreter o malvado, a falar-lhe das coisas boas e más que a vida tem, até chegarmos a casa. Aí, peguei na espingarda, carreguei-a pela boca, disposto a pegar o fidalgote pelas ventas mas já ele "dera às de vila Diogo". O raio do bicho era mais esperto que nós, já estava para longe, a uivar, a chamar uma fêmea!
«Um lobo é como um cão, há até cães piores que lobos!»
(1993)
As eleições
Foi na taberna, aos gritos de vivas e à saúde de todos, que, no dia das eleições, os munícipes festejaram a vitória do novo presidente. Bateram-se copos no balcão e nas mesas e jogou-se ao dominó e às cartas, e já ninguém queria saber dos comentários que se iam sucedendo na televisão ou da actualização dos resultados.
Os calotes subiram, uns pagaram rodadas - até o patrão pagou! -, e, já pelas matinas, saíram a cantar assim:
Lagarto, lagarto
Que por hoje estou farto!
(1989)
Os calotes subiram, uns pagaram rodadas - até o patrão pagou! -, e, já pelas matinas, saíram a cantar assim:
Lagarto, lagarto
Que por hoje estou farto!
(1989)
O contador de histórias:
- Majestade, quer que lhe conte outra vez aquela de «Descalça vai para a fonte/Leonor pela verdura*»?
O Rei:
- Deixa-a ir, coitada!, que está farta de andar acima e abaixo...
(*) Camões
(1989)
O Rei:
- Deixa-a ir, coitada!, que está farta de andar acima e abaixo...
(*) Camões
(1989)
Saturday, October 14, 2006
Sopa de letras e outros mais...
A - compasso
j - alfinete-de-ama*
S - onda brava!
N - duas gaivotas
Ti - Pi disfarçado (3,1416)
Li - Ui! (interjeição)
G - casca de caracol
Z - primo do 3
4 - em substituição do y (incógnita de equação)
ç - cabeça de alfinete
T - antigo poste telegráfico
/ - arpão polido
(*) também, em linguagem comum, alfinete-bebé
(1989?)
j - alfinete-de-ama*
S - onda brava!
N - duas gaivotas
Ti - Pi disfarçado (3,1416)
Li - Ui! (interjeição)
G - casca de caracol
Z - primo do 3
4 - em substituição do y (incógnita de equação)
ç - cabeça de alfinete
T - antigo poste telegráfico
/ - arpão polido
(*) também, em linguagem comum, alfinete-bebé
(1989?)
Um casaco de encantar!
«Lindo, lindo, até dizer chega - eu até acho que é cor de burro quando foge!, e os acabamentos?»
Estavam todas cheias de visgo!
Estava sempre mais preocupado com a visão geral da floresta do que com a visão particular das árvores mas esquecia-se de uma coisa:
é que as árvores estavam todas cheias de visgo!
(*) Visgo, o mesmo que visco: parasita de árvores; Viscum album mali (parasita a macieira, o limoeiro, a pereira...; Viscum album abietis (o visco dos abetos); Viscum album pini (dos pinheiros); Viscum cruciatum (hemiparasita da oliveira). Fontes: Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (6.ª ed.); http://pt.wikipedia.org/wiki/Visco_(planta)
é que as árvores estavam todas cheias de visgo!
(*) Visgo, o mesmo que visco: parasita de árvores; Viscum album mali (parasita a macieira, o limoeiro, a pereira...; Viscum album abietis (o visco dos abetos); Viscum album pini (dos pinheiros); Viscum cruciatum (hemiparasita da oliveira). Fontes: Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (6.ª ed.); http://pt.wikipedia.org/wiki/Visco_(planta)
O eterno dilema(?) do ovo e da galinha
À pergunta «afinal quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?» respondeu:
«Bem, o ovo deve ser cozido ou escalfado, quem sofrer de colesterol deve evitar comer ovos e a parte amarela é a que faz pior»
«Bem, o ovo deve ser cozido ou escalfado, quem sofrer de colesterol deve evitar comer ovos e a parte amarela é a que faz pior»
Sunday, October 08, 2006
O leão...
... Voz-de-Trovão
(só ameaçado pela centopeia 99-patas-e-muleta que ao centésimo passo batia que nem um trovão!)
(só ameaçado pela centopeia 99-patas-e-muleta que ao centésimo passo batia que nem um trovão!)
A centopeia...
... 99-patas-e-muleta que ao centésimo passo batia que nem um trovão!
(variante do post com o mesmo nome de Quarta-feira, Julho 26, 2006)
(variante do post com o mesmo nome de Quarta-feira, Julho 26, 2006)
As fases da Lua:
A Envergonhada (toda escondida)
As Tímidas (a crescer e a mingar)
A Risonha (a Lua Cheia que até parece uma bolacha!)
As Tímidas (a crescer e a mingar)
A Risonha (a Lua Cheia que até parece uma bolacha!)
O Rabelo que parlava assim:
as jarbes
o só-fá
asjoras
ejijir...
e tinha a mania dos diminutivos:
ubinhas
sardinha bibinha
'tadinha dela...
o só-fá
asjoras
ejijir...
e tinha a mania dos diminutivos:
ubinhas
sardinha bibinha
'tadinha dela...
As regras do jogador de cartas
«dois zero ou dois um não jogo mais e não há perdão, e sem comentários, é obrigatório, claro!»
Santa Alexandrina
Elogiou a mulher do amigo dizendo:
- Parece a Santa Alexandrina!
O marido:
- E o ouro?, o ouro onde está?
("Alexandrina Maria da Costa, mais conhecida como Alexandrina de Balasar ou Santinha de Balasar")
- Parece a Santa Alexandrina!
O marido:
- E o ouro?, o ouro onde está?
("Alexandrina Maria da Costa, mais conhecida como Alexandrina de Balasar ou Santinha de Balasar")
Eles inventam cada nome!...
Falavam de filhos incógnitos, do antes de 25 de Abril, e às tantas um saiu-se com esta:
- Conheci um que se chamava Belarmini Bem-te-vi Exposto, mais valia que lhe tivessem posto Belarmini Bem-te-vi, o Abandonado!
(Exposto: enjeitado; Belarmini: não existe em português; Bem-te-vi: «Pitangus sulfuratus», nome dado a um pássaro)
- Conheci um que se chamava Belarmini Bem-te-vi Exposto, mais valia que lhe tivessem posto Belarmini Bem-te-vi, o Abandonado!
(Exposto: enjeitado; Belarmini: não existe em português; Bem-te-vi: «Pitangus sulfuratus», nome dado a um pássaro)
Friday, October 06, 2006
O Relatório e Contas e a «gaffe»
Na Assembleia Geral (de uma certa instituição) tinha-se submetido à leitura e apreciação o Relatório e Contas do ano de mil novecentos e trinta e oito. Um dos sócios, sensibilizado com as palavras de outro, expressou o seu sentimento deste modo: «(...) sem desprestígio para a Direcção cessante, deve afirmar(-se) que, tiveram imenso trabalho para colocar a desordem na ordem».
O ajudante de cartorário traduziu em acta o que lhe pareceu. Só mais tarde é que toda a gente verificou que a desordem afinal era a escrita.
(1939)
O ajudante de cartorário traduziu em acta o que lhe pareceu. Só mais tarde é que toda a gente verificou que a desordem afinal era a escrita.
(1939)
Ordem de Serviço
«Determina-se e manda-se publicar
(...)
Artº. 5º - DESCONTO
Seja descontada ao praticante da Cozinha Geral (...), nº (...), a importância de 5$50, para pagamento de um vidro por ele quebrado na Secção de Hortaliça daquela Cozinha.»
Só não se sabe o que é que o praticante andava a praticar (passe a redundância) quando partiu o vidro: alguma pega de caras mal sucedida? Algum jogo de futebol com jarretes, à falta de bola? Mas que a justiça era dura lá isso era!
(fonte: ordem de serviço da Assistência Social da Legião Portuguesa, Porto, ano de 1951)
(...)
Artº. 5º - DESCONTO
Seja descontada ao praticante da Cozinha Geral (...), nº (...), a importância de 5$50, para pagamento de um vidro por ele quebrado na Secção de Hortaliça daquela Cozinha.»
Só não se sabe o que é que o praticante andava a praticar (passe a redundância) quando partiu o vidro: alguma pega de caras mal sucedida? Algum jogo de futebol com jarretes, à falta de bola? Mas que a justiça era dura lá isso era!
(fonte: ordem de serviço da Assistência Social da Legião Portuguesa, Porto, ano de 1951)
Wednesday, October 04, 2006
De Campo Raso para campa rasa
Partiu do Lugar de Campo Raso e foi a sepultar em campa rasa
(Lugar de Campo Raso: Feitosa, Ponte de Lima)
(Lugar de Campo Raso: Feitosa, Ponte de Lima)
Anúncio de um combate de boxe entre populares:
«Mangas Curtas contra Mangas Longas, sem casaco, só em camisa»
Sunday, October 01, 2006
Dois amigos
Dois amigos passam um pelo outro:
- Olá, amigo!
- Amigo? Amigo e Senhor!
(o segundo vai-se embora e o primeiro fica a falar sózinho)
- Senhor...
Senhor dos Passos...
Paços do Concelho...
O Conselho é Guerra...
Guerra Junqueiro...
Junqueiro é em Alcântara...
Alcântara é mar...
o mar é azul...
azul é a cor do céu...
o céu é dos meninos...
os meninos bebem leite...
o leite vem da vaca...
a vaca é fêmea do boi...
o boi tem cornos...
(ao fim de meia hora)
- Ai o filha-da-mãe que me chamou corno!
- Olá, amigo!
- Amigo? Amigo e Senhor!
(o segundo vai-se embora e o primeiro fica a falar sózinho)
- Senhor...
Senhor dos Passos...
Paços do Concelho...
O Conselho é Guerra...
Guerra Junqueiro...
Junqueiro é em Alcântara...
Alcântara é mar...
o mar é azul...
azul é a cor do céu...
o céu é dos meninos...
os meninos bebem leite...
o leite vem da vaca...
a vaca é fêmea do boi...
o boi tem cornos...
(ao fim de meia hora)
- Ai o filha-da-mãe que me chamou corno!
A procissão
O padre tinha-os convidado a participar na procissão. Um deles, que tinha estado toda a manhã a beber copos no tasco - e ao meio dia já o diabo andava dentro dele a nadar em vinho(*) -, disse:
- Jesus! Vou à frente mas é com a cruz!
(*) definição d'o borrachudo, frase de Camilo Castelo Branco (?))
(*) a definição correcta é a seguinte:
«borrachão»: «depois do meio-dia tem dentro de si o diabo, a nadar em vinho... até borrachão se fez», Camilo, «O Demónio do Ouro», I, cap. 2, (pg. 23, Ed.?)
- Jesus! Vou à frente mas é com a cruz!
(*) definição d'o borrachudo, frase de Camilo Castelo Branco (?))
(*) a definição correcta é a seguinte:
«borrachão»: «depois do meio-dia tem dentro de si o diabo, a nadar em vinho... até borrachão se fez», Camilo, «O Demónio do Ouro», I, cap. 2, (pg. 23, Ed.?)
Saturday, September 30, 2006
Um peixe-colher!
À falta de ter com que mexer o café não teve mais nada: pegou do aquário um peixe dourado e toca a fazer dele uma colher!
Rádio local - II
«Queria dedicar um fado para o... não percebo o nome!»
(Post «Rádio local» em Sábado, Agosto 05, 2006)
(Post «Rádio local» em Sábado, Agosto 05, 2006)
Lengalenga para o Joãozinho comer a sopinha toda
Sou um bicho da seda
Uma lagarta da couve
Uma lagarta, não!
Um lagarto
(olha que rica sopinha!)
Sou a sopa do menino
A sopa, não!
O sapo
(voa, voa, colher-aviãozinho pr'á boca do meu menino...)
Sou a amora das silvas
As silvas do amor
(vá, só mais esta papinha...)
... ... ...
Sou a leoa
A leoa, não!
O leão
(que lindo menino, comeu a sopinha toda!)
(1975)
Uma lagarta da couve
Uma lagarta, não!
Um lagarto
(olha que rica sopinha!)
Sou a sopa do menino
A sopa, não!
O sapo
(voa, voa, colher-aviãozinho pr'á boca do meu menino...)
Sou a amora das silvas
As silvas do amor
(vá, só mais esta papinha...)
... ... ...
Sou a leoa
A leoa, não!
O leão
(que lindo menino, comeu a sopinha toda!)
(1975)
Três tutus
Depois de indicar a dedo
(Tu, tu e tu)
os homens que iriam integrar a equipa de trabalho daquela semana saiu-se com esta:
- Como vêem, com três tutus resolve-se tudo!
(Tu, tu e tu)
os homens que iriam integrar a equipa de trabalho daquela semana saiu-se com esta:
- Como vêem, com três tutus resolve-se tudo!
A primeira cópia do Joãozinho
Mal sabia escrever, com cinco, seis anos de idade, quis mostrar à Avózinha que já sabia escrever coisas muito bonitas e, copiando daqui e dali, fez isto:
«EU OU FERÊSO UMA CARTA
O Joãozinho gosta muito duma carta! Eu nos teus anos vou-te dar uma carta(.), para leres e decorares (curarres) para dizer aos Meninos de lá do Colégio para os Meninos de lá do Colégio também de_corarem para dizer ums aos outros(,). (de)De_vemos ser (amigos ums dos outros) amigos ums dos outros para os outros também serem amigos uns dos outros também os Meninos são.»
(entre parêntesis o que o Joãozinho riscou)
«EU OU FERÊSO UMA CARTA
O Joãozinho gosta muito duma carta! Eu nos teus anos vou-te dar uma carta(.), para leres e decorares (curarres) para dizer aos Meninos de lá do Colégio para os Meninos de lá do Colégio também de_corarem para dizer ums aos outros(,). (de)De_vemos ser (amigos ums dos outros) amigos ums dos outros para os outros também serem amigos uns dos outros também os Meninos são.»
(entre parêntesis o que o Joãozinho riscou)
Friday, September 22, 2006
Lá ficavam os bichos sem comer...
- Olha se eu tinha ido? Não! Lá ficavam os bichos sem comer... E ainda fui fazer um mato, que cá a mulher não liga nada a isto. Enfim... Eu não sei, mas às vezes penso que sou cá de uma fibra! Bem, eu fui alimentado a papas, a milho, a vinho, não sou dessa cultura melada. Doença? Não existe para mim. Vá, meu menino, mais respeito e toca para dentro. Olha mulher!, ainda vou lá em baixo ao Zé da Toca...
- Vais?
- É. vou.
(Numa aldeia do Minho - III, 1987)
- Vais?
- É. vou.
(Numa aldeia do Minho - III, 1987)
Chacota...
- Outro dia estive lá para os vossos lados...
- Da próxima passe por nossa casa, depois das seis, que a gente mata o porco...
- Não, que eu cá gosto de estar cedo em casa. Não me dou a vadiagens...
(Numa aldeia do Minho - II, 1987)
- Da próxima passe por nossa casa, depois das seis, que a gente mata o porco...
- Não, que eu cá gosto de estar cedo em casa. Não me dou a vadiagens...
(Numa aldeia do Minho - II, 1987)
É preciso dar de comer à toura!
Mal tinha acabado de dizer à mulher que fosse passear com os compadres - que ele ficava - já lhe estava a atirar com esta:
«Ó mulher, é preciso dar de comer à toura! E às galinhas também! Estás a fazer de mim tolo?»
(Numa aldeia do Minho - I, 1987)
«Ó mulher, é preciso dar de comer à toura! E às galinhas também! Estás a fazer de mim tolo?»
(Numa aldeia do Minho - I, 1987)
Um concurso sem margens para dúvidas
Num concurso para a Administração de uma Empresa havia três candidatos a um lugar e a questão decisiva era esta:
«Quanto é 2+2?»
O engenheiro: são 4
O economista: depende da base matemática
O advogado: quanto quer que seja?
Como as respostas não satisfizessem o lugar foi para o filho do patrão!
«Quanto é 2+2?»
O engenheiro: são 4
O economista: depende da base matemática
O advogado: quanto quer que seja?
Como as respostas não satisfizessem o lugar foi para o filho do patrão!
Thursday, September 21, 2006
Uma questão de semântica
Quando lhe perguntaram se René Magritte era um impressionista ou um surrealista respondeu assim:
«Bem, eu penso que era um surrealista porque a outra hipótese não me está a impressionar mesmo nada...»
E acertou!
«Bem, eu penso que era um surrealista porque a outra hipótese não me está a impressionar mesmo nada...»
E acertou!
Domingos dos Caixões
(conversa ao telemóvel para toda a gente ouvir)
«Fui ao Domingos dos Caixões, diz que até um metro e sessenta é um preço, a partir daí é outro...»
«Fui ao Domingos dos Caixões, diz que até um metro e sessenta é um preço, a partir daí é outro...»
Saturday, September 16, 2006
Pinto da Costa e os Castelos
(15/09/2006, Pinto da Costa na inauguração da Casa do F. C. do Porto de Santa Maria da Feira (delegação de Fornos), depois de ter passado pelo Castelo de Santa Maria da Feira)
Estava a discursar quando, inadvertidamente, tocou no microfone (ruído característico) e se desculpou com esta:
«Éi lá! Falei em castelos e os "mouros" aproximaram-se.»
Estava a discursar quando, inadvertidamente, tocou no microfone (ruído característico) e se desculpou com esta:
«Éi lá! Falei em castelos e os "mouros" aproximaram-se.»
Recomendação do médico
«Só pode beber (bebidas alcoólicas) duas vezes por dia:
é às refeições e fora das refeições»
é às refeições e fora das refeições»
Campeão de bilhar
O campeão de bilhar estava a perder mas continuava todo inchado:
«O meu pai dizia, que Deus o tenha!, o primeiro milho é dos pardais»
Enganou-se. Apanhou três secos.
Ora, se o primeiro milho é dos pardais, o segundo e o terceiro milho é de quem? Dos piscos?
«O meu pai dizia, que Deus o tenha!, o primeiro milho é dos pardais»
Enganou-se. Apanhou três secos.
Ora, se o primeiro milho é dos pardais, o segundo e o terceiro milho é de quem? Dos piscos?
Thursday, September 14, 2006
Antigo poema da criminologia
(bem saudoso, por sinal)
Revólveres e pistolas
Armas antigas de pederneira
Bacamartes
Escopetes de zagalote e
Espingardas de caça.
Facas e facalhões
Punhais
Limas
Formões
Gadanhas e muito mais...
Como machadas e armadilhas...
Revólveres e pistolas
Armas antigas de pederneira
Bacamartes
Escopetes de zagalote e
Espingardas de caça.
Facas e facalhões
Punhais
Limas
Formões
Gadanhas e muito mais...
Como machadas e armadilhas...
Carta de um imigrante à mulher (excerto)
«(...) Já antes te falei deles. São gordos, peludos, uns negros outros quase brancos. Têm focinho bicudo, orelhas pequenas e pontiagudas e latem como todos os outros cães. Nisto não são diferentes. Não é aconselhável que nos abeiremos deles. Os seus caninos são poderosos. A lei aqui obriga a que estejam presos e que lhes sejam cortadas as suas poderosas presas. É assim em qualquer quintal. E as autoridades abatem os vadios.
«Estou a pensar levar um para oferecer à nossa querida(!) vizinha... (...)»
«Estou a pensar levar um para oferecer à nossa querida(!) vizinha... (...)»
1-PRT-02-44
Espécie de identificação genética de uma bicicleta que acabou completamente proletarizada
Histórias contadas pelo «Sezé da Loja», conterrâneo do «Nabiça»
«O Nabiça era da Sé, neto do Cavalo. Embiesara-se com o Neca Preto vindo das então Prubíncias Ultramarinas, ex-colónias como lhe chamam agora. Rezingara-se com ele porque se armava amiúde em baril e metera-se d'amores por sua irmã Maria do Chuchu. «Micava-o muito bem, o que o gajo queria era reinar!» - dizia o Neca Preto ainda há pouco tempo. E vai daí, o Nabiça desatinou-se com a vida e passou a puxar da naifa à menor imbirrice. Meteu-se em atalhos, meandros duma vida danada!...
«Acabou por ter a bófia à perna. Sempre a fugir, acossado como ratazana, um dia um chibo deitou-lhe o olho à perna entregando o arruaceiro.
«Na choça, o Nabiça desfazia-se em mil saudades dos bons belhos tempos em que descia a Sé de papagaio de baixo do braço a armar ao esticadinho, ora assobiando às garinas, ora chutando no cú dos chavalos, ou então batendo aqui e ali uma vermelhinha... e quando não tinha nada p'ra fazer passava as tardes na alcoba da Maria dos Arranjos...
«Enfim, fora-se tudo na lebada do rio da vida por causa de uma canalhice!...»
(12/04/1989)
«Acabou por ter a bófia à perna. Sempre a fugir, acossado como ratazana, um dia um chibo deitou-lhe o olho à perna entregando o arruaceiro.
«Na choça, o Nabiça desfazia-se em mil saudades dos bons belhos tempos em que descia a Sé de papagaio de baixo do braço a armar ao esticadinho, ora assobiando às garinas, ora chutando no cú dos chavalos, ou então batendo aqui e ali uma vermelhinha... e quando não tinha nada p'ra fazer passava as tardes na alcoba da Maria dos Arranjos...
«Enfim, fora-se tudo na lebada do rio da vida por causa de uma canalhice!...»
(12/04/1989)
Wednesday, September 13, 2006
Um vinho verdadeiramente especial
Era um vinho tão bom e tão espesso que até dava para escrever cartas!
Doutorice
«Ora, o senhor vem para aqui cheio de doutorice...»
(doutorice: modos de doutor, ditos pretensiosos)
(doutorice: modos de doutor, ditos pretensiosos)
Preservação da Natureza
«Gostaria de ser pai adoptivo de um lobo ibérico e receber informações. Linces ainda é possível?»
O fuçanhudo
Entrou em casa com um morcego-fuçanhudo-cara-de-cão-e-orelhudo e a Avó disse-lhe que ia haver uma grande desgraça.
E houve: o «fuçanhudo» foi acabar os dias numa prateleira de laboratório!
E houve: o «fuçanhudo» foi acabar os dias numa prateleira de laboratório!
Jogar bilhar exige concentração
A dada altura virou-se para o colega de jogo e disse-lhe:
«'tá caladinho, qu'estou na fase "põe-te mula"»
«'tá caladinho, qu'estou na fase "põe-te mula"»
Quando era pequeno...
... passeava-se com a coberta da cama sobre as costas imitando o rei D. João V.
Já então se adivinhava que tinha a mania das grandezas...
Já então se adivinhava que tinha a mania das grandezas...
Monday, September 11, 2006
Saturday, September 09, 2006
Friday, September 08, 2006
Thursday, September 07, 2006
O «interesse público»
As instituições de não-utilidade pública, por exemplo os restaurantes, também podem declarar o «interesse público»?
Leitor de jornal
Perguntou ao que estava a ler o jornal:
- O que é que diz o jornal?
O leitor (sem levantar os olhos):
- Tudo na mesma!
- O que é que diz o jornal?
O leitor (sem levantar os olhos):
- Tudo na mesma!
E ainda há quem acredite nas dinastias!
Ontem, a notícia foi mais ou menos esta:
«Ao fim de 40 anos o Japão está em festa pelo nascimento de um bebé do sexo masculino ao ter finalmente encontrado um herdeiro varão para a sua dinastia imperial»
Ufa!
«Ao fim de 40 anos o Japão está em festa pelo nascimento de um bebé do sexo masculino ao ter finalmente encontrado um herdeiro varão para a sua dinastia imperial»
Ufa!
Tuesday, September 05, 2006
Deu-lhe para assaltar o quintal da vizinha...
... só para apanhar uma borboleta «rosa-das-zínias».
(a «rosa-das-zínias» tinha este nome porque era daquela cor e só pousava naquelas flores)
(desgraçadamente para ele só no quintal da vizinha é que havia «zínias»)
Certo é que a miserável levou tamanha bordoada - não fosse ela escapulir-se - que agora mais parecia um pedaço de renda carcomida pelo tempo sem direito a lugar na colecção de borboletas!
A coisa já não ia bem...
Para mal dos seus pecados foi descoberto pelos pais a saltar o muro e em tão má hora que logo ali apanhou uma grandessíssima tareia.
E, desiludido, foi então deitar a borboleta aos gafanhotos!
Valeu a pena?
(a «rosa-das-zínias» tinha este nome porque era daquela cor e só pousava naquelas flores)
(desgraçadamente para ele só no quintal da vizinha é que havia «zínias»)
Certo é que a miserável levou tamanha bordoada - não fosse ela escapulir-se - que agora mais parecia um pedaço de renda carcomida pelo tempo sem direito a lugar na colecção de borboletas!
A coisa já não ia bem...
Para mal dos seus pecados foi descoberto pelos pais a saltar o muro e em tão má hora que logo ali apanhou uma grandessíssima tareia.
E, desiludido, foi então deitar a borboleta aos gafanhotos!
Valeu a pena?
Thursday, August 31, 2006
«Aluga-se»
«Aluga-se quarto a cachorro, 100 €/noite, pequeno-almoço incluído (pode vir acompanhado do dono)»
Plutão e a FIFA
O Corvomanias acha que esta história do Gil Vicente vs Federação Portuguesa de Futebol/FIFA, bem ou mal, ainda vai acabar em País anão, ou seja, «uma categoria intermédia de objectos espaciais que não têm força gravítica suficiente para se imporem sozinhos na sua órbitra».
(entre aspas: Plutão deve hoje deixar de ser planeta, 24.08.2006 - 07h44, Isabel Gorjão Santos in http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1268100)
(entre aspas: Plutão deve hoje deixar de ser planeta, 24.08.2006 - 07h44, Isabel Gorjão Santos in http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1268100)
Um tipo original que...
... defendia que uma das soluções para resolver a sobrelotação dos cemitérios era colocar os caixões na vertical em vez de na horizontal!
Thursday, August 24, 2006
Tuesday, August 22, 2006
Ainda os holandeses...
Já viram o incómodo que é um tipo pedir um lucifer (fósforo, em português) a um holandês só para acender um simples cigarrito?
Os «ananases» dos holandeses
Bem tentou explicar a uns holandeses o que era um abacaxi (pineapple) mas só depois de lhes ter mostrado um em lata é que eles finalmente exclamaram:
Ananas!
Ananas!
Friday, August 18, 2006
Nunca mais ninguém acreditou nele...
Desde o dia em que pegou numa história de Helder Pacheco e se pôs a inventar que uma vez lá para os lados de Baião apareceu o diabo dentro de uma gruta e que pegou na chavalada amiga e lá foram todos caçar o maltrapilho, ele atrás - que era um cobardolas -, os amigos à frente - que o mafarrico era coisa ruim -, e por fim, quando o pegaram pelos cornos e o puxaram para a luz do dia, viram que era a cabra preta do ti Manel que andava ali perdida há uns dias
nunca mais ninguém acreditou
que já nadou num sítio que tinha uma tabuleta a dizer «cuidado com os tubarões!»,
que ainda ninguém sonhava com surf e já ele o tinha inventado deslizando sem prancha em cima das ondas
e que numa viagem a um rochedo cheio de pavões passou a poucos metros de um navio de guerra da 6.ª Esquadra Americana!
nunca mais ninguém acreditou
que já nadou num sítio que tinha uma tabuleta a dizer «cuidado com os tubarões!»,
que ainda ninguém sonhava com surf e já ele o tinha inventado deslizando sem prancha em cima das ondas
e que numa viagem a um rochedo cheio de pavões passou a poucos metros de um navio de guerra da 6.ª Esquadra Americana!
Wednesday, August 16, 2006
Por pouco também as batatas não se salvavam!
«JORNAL ......Online
Quarta-feira, 12 de Março de 2003
Governo alerta para a possibilidade de também as batatas estarem contaminadas com o nitrofurano
Por C.M.
O inspector-geral da Actividade Económica, engenheiro Leal Estevães, detectou, numa inspecção levada a cabo esta semana, pelo menos um caso de enterramento de aves contaminadas num terreno onde foi implantado um batatal. Segundo aquela autoridade, tal situação constitui um atentado à saúde pública na medida em que o nitrofurano de que as aves são portadoras pode, com toda a probabilidade, transmitir-se aos tão apreciados tubérculos. TEXTO»
E houve quem dissesse: «ao ponto a que isto chegou, já nem se pode comer batatas!»
Quarta-feira, 12 de Março de 2003
Governo alerta para a possibilidade de também as batatas estarem contaminadas com o nitrofurano
Por C.M.
O inspector-geral da Actividade Económica, engenheiro Leal Estevães, detectou, numa inspecção levada a cabo esta semana, pelo menos um caso de enterramento de aves contaminadas num terreno onde foi implantado um batatal. Segundo aquela autoridade, tal situação constitui um atentado à saúde pública na medida em que o nitrofurano de que as aves são portadoras pode, com toda a probabilidade, transmitir-se aos tão apreciados tubérculos. TEXTO»
E houve quem dissesse: «ao ponto a que isto chegou, já nem se pode comer batatas!»
Sunday, August 06, 2006
Saturday, August 05, 2006
Rádio local
«Amélia, do Lagarteiro, quero dedicar um fado ao meu óme que está em Custóias, no pavilhão Bê»
Monday, July 31, 2006
Meia sopa
Cliente:
- Meia sopa, meia sopa
Patrão:
- Meia sopa não sei se tenho...
Patrão virando-se para a copa:
- Só meia sopa p'ró cliente, que ele paga uma!
- Meia sopa, meia sopa
Patrão:
- Meia sopa não sei se tenho...
Patrão virando-se para a copa:
- Só meia sopa p'ró cliente, que ele paga uma!
Ia no comboio e...
... estava a contar a história de um «fim de semana bem passado» da pescadinha-rabo-na-boca em Freixo de Espada à Cinta quando a senhora sentada à frente lhe disse que era inadmissível estar a ridicularizar os transmontanos
Por falar em rola...
Quando a rola pousou no beiral da janela o funcionário, expedito, exclamou para o chefe:
- O Dr. Rola já chegou!
O Chefe:
- Aonde? Aonde?
- O Dr. Rola já chegou!
O Chefe:
- Aonde? Aonde?
Abriu a caça à rola - desculpem! - queria dizer à multa:
Festas em honra da Nossa Senhora da Saúde, Arca d'Água, 28/07/06 a 15/08/06
(referências: 1. Nossa Senhora da Saúde; 2. Festas de Arca d'Água; 3. Vista panorâmica do Jardim de Arca d'Água)
(referências: 1. Nossa Senhora da Saúde; 2. Festas de Arca d'Água; 3. Vista panorâmica do Jardim de Arca d'Água)
Wednesday, July 26, 2006
A nova funcionária...
... que se queixava que estava a escrever em branco no computador porque em vez de ter a cor dos caracteres definidos a preto os tinha a branco
Verdadeiramente independente
Para ser verdadeiramente independente teve que nascer um dia depois da independência dos pais
O Lacerda...
... professor da 1.ª classe, que tinha uma motorizada que era mais rápida que os carros quando estes estavam parados
O Pimpinela Escarlate...
... gato preto com gravata branca e tão inteligente que até cumprimentava de pata!
O Tigre...
... gato autêntico, que morreu de morte natural com uma espinha entalada na boca porque era contra intervenções veterinárias em fase terminal
O Gato Citroën...
... que-às-Esquinas-dos-Muros-Buzinava-como-um-Citroën-e-tinha-Bofelas-de-Trasorelho
Tuesday, July 25, 2006
Lombinhos de peixe voador
«Pega-se no voador, uma pitadinha de sal - tuca-tuca, tuca-tuca! - só mais um bocadinho de mosquito verde - tau, tau, tau! - malagueta, alho, gengibre, 'tá tudo aqui!
Vamos pôr cores: verde - boniiito!... - vermelho, mosquito verde, e tomate cortadinho, mais molho de mel de abelha de São Tomé e Príncipe, o melhor que há no mundo!
Vinho... qualquer um, ao gosto.
Tudo servido com um poema!»
in RTP África, 24/07/06, 23:00, a propósito dos 30 anos de independência de São Tomé e Príncipe (adaptação)
Vamos pôr cores: verde - boniiito!... - vermelho, mosquito verde, e tomate cortadinho, mais molho de mel de abelha de São Tomé e Príncipe, o melhor que há no mundo!
Vinho... qualquer um, ao gosto.
Tudo servido com um poema!»
in RTP África, 24/07/06, 23:00, a propósito dos 30 anos de independência de São Tomé e Príncipe (adaptação)
Thursday, July 20, 2006
Início de negócio
«50 euros na caixa. Ia para a casa de banho. As lágrimas corríam-me: enterrei-me que nem um leão!»
Wednesday, July 19, 2006
O talhante dava sempre três oportunidades
Quando o funcionário parava atirava-lhe um jarrete às pernas que ia sempre às três tabelas.
O vendedor...
... entrou a cantarolar pelo restaurante adentro com um fardo de bacalhau debaixo do braço:
«quero cheirar teu bacalhau Maria, quero cheirar teu bacalhau, Mariazinha deixa-me ir à cozinha... boa tarde minha senhora, como vai? Um fino! Um fino para quem trabalha!»
Um cliente:
«Por cada «fardo» uma «farda»!»
«quero cheirar teu bacalhau Maria, quero cheirar teu bacalhau, Mariazinha deixa-me ir à cozinha... boa tarde minha senhora, como vai? Um fino! Um fino para quem trabalha!»
Um cliente:
«Por cada «fardo» uma «farda»!»
Saturday, July 08, 2006
«uma figura pública»
Quando passou a ser actriz de telenovelas remunerada exigiu à irmã mais velha que não lhe falasse alto em público porque agora era «uma figura pública».
O «senhor doutor»
Quando acabou o curso de Direito a senhora Maria foi obrigada a deixar de o chamar por «menino» para passar a chamá-lo por «senhor doutor».
Advogado a sério
Quando tirou o curso de Direito deixou de praticar atletismo na rua porque os seus clientes podiam dizer que era um advogado que não tinha nada para fazer.
Friday, July 07, 2006
Faca-trotinete - 2
Da única vez que em sonhos esteve em Londres teve este diálogo com uma vendedora:
- Vendedora (ao ver a sua curiosidade por uma faca-trotinete) - Five pence?
- Ele (em português corrido) - E isso quanto é em euros?
- Vendedora (não se desfazendo) - cento e oitenta e seis euros.
- Vendedora (ao ver a sua curiosidade por uma faca-trotinete) - Five pence?
- Ele (em português corrido) - E isso quanto é em euros?
- Vendedora (não se desfazendo) - cento e oitenta e seis euros.
Faca-trotinete - 1
Nunca tinha visto uma faca com rodas mas uma vez em sonhos - e estava em Londres - viu uma que até parecia uma trotinete!
Tuesday, July 04, 2006
Nova Iorque já ali ao pé!
Nunca foi mais longe que Santa Comba Dão mas em sonhos virou-se para a mulher e disse-lhe:
«Vês?, num instante, em meia hora, estamos em Nova Iorque! E é tal e qual como na Internet!»
«Vês?, num instante, em meia hora, estamos em Nova Iorque! E é tal e qual como na Internet!»
Tuesday, June 20, 2006
«Dia-não»
Ia a tirar café quando lhe saltou a tampa do moinho para as ventas e não se conteve:
«Eu hoje estou bruto até dizer chega!»
«Eu hoje estou bruto até dizer chega!»
Sempre que estava bem disposto
Quando se sentava à mesa e sempre que estava bem disposto, dizia:
«Vocês querem saber uma coisa?...
... Batem onze horas na torre
E o Alfraide sem aparecer,
Trai-lha-rá acontecido alguma coisa?»
«Vocês querem saber uma coisa?...
... Batem onze horas na torre
E o Alfraide sem aparecer,
Trai-lha-rá acontecido alguma coisa?»
Rimas do meu tempo da tropa (2)
Se o mar tivesse varandas
Eu ia ao Brasil
Como o mar não tem varandas
Mando-te um bilhete postil!
Eu ia ao Brasil
Como o mar não tem varandas
Mando-te um bilhete postil!
Thursday, June 15, 2006
Saturday, June 10, 2006
Dia Mundial da Criança - as febras e as zebras
À pergunta da jornalista sobre os animais que mais gostou no zoo a criança respondeu:
«Foram-as-febras»
«Como são as febras?», perguntou a jornalista.
«Têm-riscas-brancas-e-riscas-pretas»
«Foram-as-febras»
«Como são as febras?», perguntou a jornalista.
«Têm-riscas-brancas-e-riscas-pretas»
Tuesday, June 06, 2006
Ironia
Um médico e um cangalheiro ironizando-se ao balcão de um café:
«... mas é melhor ter um amigo médico que um amigo cangalheiro!»
«... mas é melhor ter um amigo médico que um amigo cangalheiro!»
Tenho fé(zes)
Comprou 80 grades de cerveja a preço de promoção e agora não dizia outra coisa aos clientes:
«Estou aberto aos domingos pr'ó mundial: tenho fé(zes)...»
«Estou aberto aos domingos pr'ó mundial: tenho fé(zes)...»
Thursday, May 25, 2006
Tinha a mania que sabia tudo...
Tinha a mania que sabia tudo e que andava sempre bem informado. De uma de muitas vezes virou-se para os Colegas de trabalho e deu a notícia:
«Então a China invadou o Vietname pela fronteira da Roménia!»
«Então a China invadou o Vietname pela fronteira da Roménia!»
Tuesday, May 23, 2006
Falavam de facadas...
Falavam de facadas e navalhadas e marar:
«Um gajo havia de ter a pele como um hipopótamo»
«Um gajo havia de ter a pele como um hipopótamo»
Friday, May 19, 2006
Uma questão de pormenor
«Vou-te dar cabo da cabeça por esse pormenor: a fumar cachimbo dentro do balcão»
Sunday, May 14, 2006
E tudo o vento levou
Estava a pentear o cão d'água na rua e quando viu o pêlo da besta a ir pelo ar em novelos e que a vizinha assistia – e já ela se queixava que a polícia nunca estava onde devia estar – atirou-lhe sem mais:
«o vento leva tudo»
«o vento leva tudo»
Tuesday, May 09, 2006
Sunday, May 07, 2006
Como é a vida
«A gente não se ri para a vida, a vida também não se ri para a gente. Tem que ser assim.»
Uma questão de merecimento
«A minha mulher merece... Nos tempos difíceis eu também ajudei bastante!»
Uma questão simples de Economia Política... ainda que polémica!
O «Corvomanias» acha que é precisamente pelo facto de os ordenados dos portugueses não aumentarem mais que o País não sai da «cepa-torta».
Ladrão provoca apagão... e teve muita sorte!
Jornal de Notícias, 23/04/06, Polícia e Tribunais, Porto, pp. 9:
«Ladrão provoca "apagão" - Assaltante de subestação da EDP sofreu ferimentos na cara e nas mãos mas escapou à PSP. Tentava roubar cobre quando foi surpreendido com um rebentamento que muitas vezes é fatal»:
«(...) "teve muita sorte em não ter morrido, como já aconteceu noutros casos", sublinhou uma fonte policial ao JN»
O «Corvomanias» acha que, ao contrário do que diz a fonte policial, o assaltante apenas teve muita sorte em ter escapado às autoridades.
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