A crer na notícia de hoje do Jornal de Notícias, sob o título «Maior "camelódromo" inaugurado no deserto», «o número total destes animais (camelos) em Marrocos ascende a 190 mil». É muito camelo!
Legenda: Gente, dois camelos e garrafa de vinho Borba (claro que camelo só anda a água!)
Há mesmo algumas regiões de Portugal com menos gente que camelos:
Beira Interior Norte (9 municípios; 4063 km²; 115 326 habitantes)
Beira Interior Sul (4 municípios; 3749 km²; 78 127 habitantes)
Cova da Beira (3 municípios; 1375 km²; 93 580 habitantes)
Pinhal Interior Norte (14 municípios; 2617 km²; 138 543 habitantes)
Pinhal Interior Sul (5 municípios; 1903 km²; 44 804 habitantes)
Serra da Estrela (3 municípios; 868 km²; 49 896 habitantes)
Alentejo Central (14 municípios; 7228 km²; 173 401 habitantes)
Alentejo Litoral (5 municípios; 5303 km²; 99 976 habitantes)
Alto Alentejo (15 municípios; 6248 km²; 127 025 habitantes)
Baixo Alentejo (13 municípios; 8545 km²; 135 105 habitantes)
Segundo a Wikipedia, apesar de possuir uma densidade populacional (cerca de 300 hab./km²) superior à média do país e mesmo da UE, 75% da população da ilha da Madeira habita em apenas 35% do território, sobretudo na costa sul, onde se encontra a cidade do Funchal, capital da Região Autónoma da Madeira, que concentra 45% da população (130 000 habitantes) (...). Também aqui os camelos ganham às pessoas!
Se os camelos fossem pessoas (e continuando a seguir a Wikipedia) eles já podiam constituir um aglomerado urbano atendendo ao seguinte critério: agupamentos com menos de 350 000 habitantes mas mais de 150 000 (Comunidade Urbana) mas já não podiam constituir uma comunidade intermunicipal (menos de 150 000 habitantes).
Por isso, há que pensar duas vezes antes de chamar a alguém de camelo!
(1. A notícia; 2. Subdivisões de Portugal - Wikipedia; 3. A propósito da legenda: Camelus - Wikipedia e Vinhos de Portugal: Alentejo DOC (a propósito do Borba) - Roteiro Gastronómico de Portugal)
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