Friday, June 12, 2020

O último "take"

Vocês acreditam mesmo que Matusalém viveu 969 anos? Já vos ocorreu a possibilidade de se tratar de um número decimal onde apenas falta a vírgula? Pois é, achamos que viveu 96,9 anos, ou seja, quase 100. Sendo assim, já dá para acreditar?

Um peixe-relógio vive 100 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (dados de 2016) a esperança de vida média global do Homem está nos 72 anos. Neste aspecto estamos ao nível de um Condor-dos-Andes (60 a 70 anos), com a particularidade de não termos asas.

Um molusco da espécie "Arctica islandica" foi apanhado com a bonita idade de 507 anos e se não tivesse sido viveria mais. O Tubarão-da-Gronelândia chega à provecta idade de 400. Uma minhoca marinha ("Lamellibrachia") pode ultrapassar os 250 anos de vida. A Baleia-da-Gronelândia, 210 anos. Um certo peixe vermelho, o "Sebastes aleutianus", 205. O Ouriço-do-mar-vermelho, a bonita idade de 200. A Tartaruga-gigante-de-Galápagos, 175. E mais uns tantos até chegarmos às Orcas, que vivem entre 70 a 95 anos. "Lourinhos" (papagaios) chegam aos 80 e sendo palradores é tempo de vida sempre bem empregue.

O último "take" depois do final do filme "Ano Novo, Vida Nova!"


Visto tudo isto, pedir 150 anos cá para a gente acham que é exagerado? Cá para nós, é pouco. Muito pouco!


(A propósito: o filme «Ano Novo, Vida Nova!» - Cinecartaz do Público.)

Thursday, June 11, 2020

Jeanne Louise Calment e um contrato que saiu caro

Zig e Zag falam de uma convenção de usufruto vitalício que nem ao diabo lembra (cartoon):



(«Jeanne Calment» ("a pessoa mais velha já documentada da História") - Wikipedia)

Diz-me espelho meu, existe na região lobão mais mauzão que eu?

Diz-me espelho meu, existe na região lobão mais mauzão que eu?, e o espelho falante respondeu, Na região não há lobão mais mauzão que tu, Ora isto aconteceu a uma Segunda-feira, prosseguiu na Terça-feira, o resto já sabem, até Domingo, semana após semana, meses após meses, durante pelo menos um ano, e o Lobão fazia todas as manhãs ao espelho a mesma pergunta.

Andava assim o Lobão todo satisfeito. Muitas vezes nem esperava pela resposta ou ouvia-a já ao bater da porta, pois era sempre a mesma. O hábito tem destas coisas.


Imagem do programa "JANELA INDISCRETA com Mário Augusto", sobre o filme "Quem Tem Medo de Virginia Woolf", RTP1 de 2020/05/21 ou 28.

Um dia, demorou-se mais um pouco pois estava todo vaidoso a pentear uns caracóis do pêlo do lombo que teimosamente não queriam alinhar. Coisa que geralmente acontece quando se tem um pêlo refocinhado. E ouviu o seguinte: Na região apareceu agora um lobão mais piorzão que tu, Um lobão mais piorzão que eu?, Impossível!, e saiu porta fora à procura do rival com o intuito de medir forças com ele mas não o encontrou. Aliás, nunca o encontrou. Tinha sido uma partida do espelho para ferir o orgulho, a vaidade, do lobão mais mauzão que havia na região.



(1. a) «"Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", obra-prima de Edward Albee, estreia-se sábado no D. Maria II» («O título da peça, "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" é um trocadilho com o apelido daquela escritora britânica e a palavra inglesa "wolf", que significa lobo, e a pergunta que perpassa as três horas da peça é, na prática, "quem tem medo do lobo mau?" - representando o lobo mau os medos, os fantasmas pessoais de cada um.») - RTP NOTÍCIAS de 2011/11/25; e

b) «Quem Tem Medo de Virginia Woolf?» (o filme) - Wikipedia;

2. A ideia do lobão e do espelho vem da leitura de um almanaque de banda desenhada por alturas da adolescência e o resto é inventado agora.
)

Sunday, June 07, 2020

Um touro repimpado

Um de muitos assuntos do jornal da noite de 2020/06/06, na SIC.

Ferdinando é um touro caseiro. Gosta de coçar a barriga repimpado na erva, apreciar a paisagem e admirar touras bravias. Escangalha-se a rir com touradas com anões e a ver forcados a ir pelos ares. Além da erva cai-lhe no goto um bom pão-de-ló. Ultimamente vê vídeos do TikTok e voltou à escola. A última vez que andou à pancada, e já vai há muito tempo, deu uma valentíssima sova no Marialva, um ganadeiro alentejano. Todos os touros da região foram unânimes em dizer que foram poucas as que lhe deu. Devem ter sido, portanto, razões muito fortes. Desde esse dia passou a dispor de todo o tempo para si e agora, com a pandemia, entrou em teletrabalho. E nesse estágio deve ficar pois a sua apetência por esforços foi sempre a da malandragem. Quer é que o deixem em paz e sossego!


(1. A propósito: «Cinco lições que aprendemos com O Touro Ferdinando» ("O touro Ferdinando foi escrito em 1936 pelo norte-americano Munro Leaf em parceria com seu amigo, o ilustrador Robert Lawson.") - «in» intrínseca BLOG; 2. «Coronavírus» neste «blog» e «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!» (idem); 3. Nota: composição com o Touro Ferdinando (imagem disponível na Web))

Thursday, May 21, 2020

O coronavírus, a moca medieval estrela da manhã, os Demogorgon, os Democães e as tranças das crianças de Nairobi

Já vem de longe o gosto humano por laboratórios ainda que improvisados e incipientes. O Homem nunca se conformou com a sua condição humana e sempre aspirou ao lugar dos deuses.

Como se disse, os primeiros laboratórios começaram por ser incipientes. Um caldeirão a céu aberto, fogueira por baixo, "asas" de morcego lá dentro (se assim se podem chamar), plantas que só uns poucos conhecem, de misteriosas propriedades e difíceis de encontrar, mais uns pozinhos de perlimpimpim e uns bons litros de água, tudo a lume brando, e aí está um laboratório e uma poção mágica.

No ano 50 a.C. uma aldeia de irredutíveis gauleses cercada por guarnições de legionários romanos resiste graças ao poder mágico da poção criada pelo druida Panoramix que dá aos gauleses uma força sobre-humana. Numa das histórias os romanos tentam roubar a preciosa poção, único meio de derrotar os intrépidos gauleses.

Desde sempre os laboratórios, os palcos ou da mágica ou da ciência, foram motivo de disputa.

Nós sabemos que há poções que dão uma grandessíssima moca. Mas uma valentíssima mocada também produz o mesmo efeito. Que o diga o Artur, O Fantasma Justiceiro, que viveu num castelo medieval e que com as suas muitas aventuras (81) sabia bem da força de uma estrela da manhã. Não, não é essa que vemos no céu pela alvorada, mas uma que transforma o dia em noite num piscar de olhos e põe um tipo a ver estrelas: uma maça composta por uma esfera metálica com espinhos ligada por uma corrente ou presa directamente à clava. Volteava no ar contra o inimigo e ZÁS!, CATRAPUMBA! Com forma de coroa e a beleza de fazer corar um coronavírus, a ideia haveria de ser aproveitada como fura-lagartas, na guerra, como sempre.

Coronavírus e outras coroas


No séc. XV (1456-1462), o conde Drácula, ou conde Vlad III Dracul, é um torturador implacável cuja prática favorita é o empalamento dos inimigos. Quatrocentos anos e uns trocos depois (1897) surge com a fama de vampiro: aquele que se alimenta de sangue. A própria natureza humana se encarrega de transformar o corpo humano no seu próprio laboratório.

Ainda no séc. XIX (1818), nasce uma criatura sem nome, conhecida pelo Monstro de Frankenstein, que se revolta com a sua condição e persegue o seu criador até à morte.

Na esteira dos estrupícios segue-se Demogorgon, um demónio, habitante do submundo, criatura humanóide com cabeça de planta carnívora, forma de pétalas e coroa. E quando se fala de Demogorgon fala-se do Democão, ser que deambula entre a larva e o cão e caçador de grupo como os leões, mais animal que humano mas apreciador de toda a carne, ainda assim possuidor de alguma sensibilidade, de quase gente dir-se-ia.

Destes horrores veio um há pouco tempo. Partilha dos morcegos a casa-mãe, dizem, e transmitiu-se ao homem através de outro animal, dizem também. Mas o novo Júlio César, que governa o Império e não sei se menos a Gália e que diz que a coisa se resolve ingerendo uns litros de lixívia, vem dizer que o novo coronavírus foi fabricado num laboratório na China, em Wuhan.

Em Nairóbi, Quénia, as crianças começaram a fazer tranças imitando uma coroa, antevendo já a nova moda, e os Maasai, que muito sofreram com a civilização na década de 1890, deixaram agora de ser semi-nómadas com medo de serem afectados pela nova pandemia.

Teme-se agora pela vida dos morcegos e pela economia mundial. Do pangolim nada se diz.

Ora os morcegos são muito úteis à biblioteca do Convento de Mafra para limpar dos livros os insectos; a Maga Patalójika e a Madame Min precisam deles para a poção (as "asas", vamos chamá-las assim, porque não o são de facto, são especialmente apreciadas); e o conde Drácula e o Batman sem a imagem que têm deixarão de ser o que são.

E teme-se também por tudo o que invoque a forma do novo coronavírus: a moca medieval estrela da manhã, os Demogorgon, os Democães e as tranças das crianças de Nairobi.


(1. Notas: a) Corona: o mesmo que coroa; em forma de coroa; b) “o novo Júlio César” (parágrafo 9.º): Donald Trump; e c) Composição a partir de imagens disponíveis na Web;

2. Um artigo que vale a pena ler a propósito da nova pandemia: «ccu cgg cgg gca - Las doce letras que cambiaron el mundo» - El País;

3. Estrela da manhã, Demogorgon e Democão: a) «Estrela da manhã (arma)» - Wikipedia; b) «AO ATAQUE: CONHEÇA 15 ARMAS INSANAS USADAS NA ÉPOCA MEDIEVAL» - «in» MegaCurioso; c) «The Demogorgon» «in» Stranger Things (Wiki); d) «Demogorgon» - Wikipedia; e e) «Stranger Things: o que é o Democão (e não é um Demogorgon)» - «in» Aficionados;

4. Neste «blog»: a) «Coronavírus» e b) «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!»)

Monday, May 11, 2020

No fim do arco-íris há um pote de ouro

No fim do arco-íris 
Há um pote d'ouro. 
É preciso ser lesto 
Antes que chegue o duende!

No fim do arco-íris 
Há um pote d'ouro. 
Quando a gente lá chega 
O duende já o levou!

No fim do arco-íris 
Há um pote d'ouro. 
Leva outro leprechaun, 
Que ele é sapateiro das fadas!


No fim do arco-íris 
Há um pote d'ouro. 
Se o gnomo fugiu 
Leva outro corcunda!

No fim do arco-íris 
Há um pote d'ouro. 
Se corcunda não houver 
Arranja um cluricaun!

No fim do arco-íris 
Há um pote d'ouro. 
Já não é um pote d'ouro 
É coisa do arco-da-velha!


(1. «Arco-íris» - Wikipedia; 2. «Leprechaun» - Idem; 3. «Arco-da-velha» - Idem; 4. Nota: composição fotográfica do autor.)

Rinoceronte em tempos de Coronavírus

Imagem do Primeiro Jornal de 2020/05/10, na SIC.


Coronavírus - A biblioteca de Marques Mendes, o fim.

Com o regresso à estação de televisão do comentador, chega finalmente ao fim a saga da biblioteca de Marques Mendes.

Cabe agora fazer uma análise a tudo quanto escrutinámos e ver se de facto chegamos a algumas conclusões válidas.

Repararam que fizemos tábua rasa das análises políticas domingueiras, não porque não tivessem o seu valor mas porque não era esta a nossa finalidade. Debruçámo-nos sobre o conteúdo da biblioteca, verificámos se era mexida ou não, e, por acaso, só nos esquecemos de verificar se limpavam o pó aos livros. Mas achamos que sim, seria coisa que se notava logo pois onde há livros poeirentos há aranhiços e nós não vimos nenhum. Quisémos saber se aquilo era uma biblioteca para inglês ver, isto é, se era para consumo voyeurista dos portugueses ou antes, e como deve ser, uma biblioteca realmente digna do nome.

Tiramos agora algumas conclusões:

1.ª - Trata-se de uma biblioteca generalista que aborda as frases do ano, a política e outras coisas de A a Z, com autores conhecidos e para todos os gostos, uns mais eruditos, outros, se calhar, nem tanto. Isso abona a favor do seu proprietário.

Análise de Marques Mendes no jornal da noite de 2020/05/10, na SIC.


2.ª - Tem, como qualquer biblioteca, um adereço, que, no caso, é um passepartout, invocativo de alguma memória familiar. Fica bem, pois alegra o olhar. Notámos também que há livros que, por falta de espaço, são depositados por cima de outros, mas isso é a coisa mais normal do mundo.

3.ª - Não é uma biblioteca a armar ao pingarelho. Não há livros encadernados a couro e debroados a letras douradas. São, tudo indica, livros de uso.

4.ª - É uma biblioteca bastante variada em termos de cores, sendo certo que algumas dessas cores se destacaram, ou porque mudassem de lugar, ou porque desaparecessem subitamente, ou porque andassem de tempos a tempos às cambalhotas, ou seja, de cabeça para baixo. Foi o caso de um certo livro amarelo.

5.ª - Como em todas as bibliotecas que são bibliotecas tem que haver sempre uma nova entrada, um caloiro, um livro que vem apimentar o gosto. Foi o caso dum certo livro azul. E quando assim acontece geralmente sai um velho, no caso um vermelho que foi para outras paragens. O desaparecimento de um livro, ao contrário do que se possa pensar, é um bom sinal pois toda a gente sabe - ou devia saber - que quando um livro vai de viagem o mais certo é estar na casa de banho ou então na mesinha de cabeceira. Quem lê verdadeiramente lê em qualquer lugar e muita da boa cultura adquire-se sentado na sanita mesmo enquanto se assobia. Excelente sinal, portanto.

6.ª - O livro azul levantou uma interrogação maior pois não chegamos a saber se se prendia com algum entusiasmo por OVNIS e conspirações alienígenas. Seja como for, livros deste género ou fascículos de banda desenhada, policiais, livros de espiões vindos do frio, ficam sempre bem numa biblioteca e podem impressionar muito as visitas.

Por tudo isto tiramos o chapéu a Marques Mendes e à sua biblioteca!


«Post» anterior: «Coronavírus - "Um cego é o que temos aqui"»


(«Coronavírus» neste «blog» e «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!» (idem))

Tuesday, May 05, 2020

Coronavírus - A vingança dos animais!

Imagem do filme O Leopardo, de Luchino Visconti.


(1. A propósito: «O Leopardo» (Il Gattopardo), de Luchino Visconti - Cine Cartaz Público; e «THE LEOPARD Trailer» - YouTube; 2. «Coronavírus» neste «blog» e «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!» (idem))

Monday, May 04, 2020

Coronavírus - "Um cego é o que temos aqui"

Na dança do livro azul um ali à beira sempre saltou à vista e tinha lombada vermelha com o nome de José Saramago. Mas esse livro desapareceu. Provavelmente porque Marques Mendes o tem à sua mesinha de cabeceira, e, quem sabe?, se lá não estarão as notas ao Ensaio sobre a Cegueira? Se bem se lembram uma epidemia de cegueira branca espalha-se numa cidade e o governo decide colocar as pessoas infectadas em quarentena. Apenas uma mulher mantém uma visão lúcida perante os acontecimentos: “O medo cega, disse a rapariga dos óculos escuros, São palavras certas, já éramos cegos no momento em que cegámos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos, Quem está a falar, perguntou o médico, Um cego, respondeu a voz, só um cego, é o que temos aqui.

Análise de Marques Mendes no jornal da noite de 2020/05/03, na SIC.



















O medo torna-nos primitivos.

Paralelamente - e nada acontece por acaso, dizem. - um novo título que até aqui se escondia nas costas de Marques Mendes deu a lombada à luz, a Teoria Geral do Direito Civil do Mota Pinto? E perguntam vocês: mas afinal o que tem a ver a Teoria Geral do Direito Civil com o Ensaio sobre a Cegueira? Sinceramente, não sabemos. Mas se calhar há uma relação qualquer... Fica para exercício da vossa imaginação.


«Post» seguinte: «Coronavírus - A biblioteca de Marques Mendes, o fim.»; «Post» anterior: «Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - VI»


(1. A propósito: «Ensaio sobre a Cegueira» - Wikipedia; 2. «Coronavírus» neste «blog» e «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!» (idem))

Saturday, May 02, 2020

Coronavírus - Fim do estado de emergência e começo do estado de calamidade

Zig e Zag falam do fim do estado de emergência e começo do estado de calamidade (cartoon):






















(1. «Qual a diferença entre estado de emergência e estado de calamidade?» - Visão de 2020/04/28; 2. Notícia do dia: «Dever de recolhimento domiciliário é para todos e não só para os idosos» - Público de 2020/05/02; 3. «Coronavírus» neste «blog» e «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!» (idem))

Coronavírus - Dupont e Dupont

Quem fala por repetições? Só mesmo os Irmãos Dupont. Já repararam que um "Dupond tem o bigode com corte recto, penteado para baixo, enquanto o outro Dupont tem as pontas do bigode enroladas"? E que este é o único pormenor que os distingue? São distraídos, trapalhões e incompetentes. Por vezes chegam a conclusões precipitadas: "Dizer que nós pisamos o solo da Lua onde a mão do homem jamais pôs o pé." E como reagiriam a um coronavírus?

Mas agora dois cavalos imitam, no seu linguarejar, os Irmãos Dupont:

Imagem do jornal da noite de 2020/05/01, na SIC.





















(1. E porque se fala dos Irmãos Dupont: «Dupont e Dupont - Gêmeos???» - «in» Tintim por Tintim; 2. «Coronavírus» neste «blog» e «Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!» (idem))

Thursday, April 30, 2020

Coronavírus - Até os extraterrestres estão preocupados!

Os vídeos são antigos (2004 e 2015) mas só agora foram divulgados por fontes oficiais:

Jornal da Noite da SIC, de 2020/04/29.























(1. A notícia: «Pentágono divulga vídeos de OVNI para “esclarecer quaisquer equívocos”» - Público de 2020/04/29; 2. «Coronavírus» neste «blog».)

Coronavírus - #FiqueEmCasa

Imagem de "Descalços no Parque", transmissão da RTP de 2020/04/29.





















(1. A propósito: «Descalços no Parque» (filme norte-americano, do género comédia, com Robert Redford e Jane Fonda.) - Wikipedia; 2. «Coronavírus» neste «blog».)

Coronavírus - Livros de amor para ler na Quarentena com Siamês

Quiosque na Rua Antero de Quental, no Porto.





















(«Coronavírus» neste «blog»)

Tuesday, April 28, 2020

Coronavírus - Eu disse mãos ao alto!

"Prós e Contras" de 2020/04/27, na RTP1: aspecto de uma desinfecção.





















(1. E uma imagem/notícia: «Mãos ao Alto» ("A polícia deteve um homem depois de este ter corrido para a praia de Galveston, no Texas, fechada devido à pandemia. A polícia já vinha a perseguir o homem, que segundo testemunhas tinha perturbado a circulação de veículos na Seawall Boulevard.") - MUNDO | COVID-19, RTP Notícias de 2020/04/28; 2. «Coronavírus» neste «blog»)

Coronavírus - Hoje sinto-me verde!

Zig e Zag falam do coronavírus e do estado de saúde (cartoon):





















RTP1 de 2020/07/27, a seguir ao Jornal da Noite.














(1. «China atribui código QR aos cidadãos para conter Coronavírus» (verde, se não há motivo para se isolarem; amarelo, quando são necessários 7 dias de isolamento; vermelho, quando são necessários 14 dias de isolamento) - Público de 2020/03/06; 2. «Coronavírus» neste «blog»)

Coronavírus - Livros de amor para ler na Quarentena

Quiosque na Rua Antero de Quental, no Porto.





















(«Coronavírus» neste «blog»)

Coronavírus - O pensamento democrático de Rui Rio

Não foi bem assim que foi dito, mas a ideia foi esta:

Isto É GOZAR com quem TRABALHA, programa de Ricardo Araújo Pereira de 2020/04/26, na SIC.






















(1. A propósito: «As cadeiras vazias de Rui Rio», neste «blog»; 2. «Coronavírus», idem.)

Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - VI

Se tivéssemos que fazer uma História dos Livros e ordená-la por cores dois surgiriam à cabeça: o Livro Vermelho, de Mao Tsé-Tung, e o Livro Verde, de Kadhafi. Ainda encontraríamos um terceiro, pois é comum que as Bíblias tenham capa preta e letras douradas, embora nos digam que o preto não é cor.

Análise de Marques Mendes no jornal da noite de 2020/04/26, na SIC



Já antes aqui tínhamos falado de um certo livro azul que está na biblioteca de Marques Mendes e interrogámo-nos na altura se seria um que pensamos conhecer e que por agora não revelamos para manter o suspense. Mas o problema é que livros azuis, raros, há alguns e o mais parecido que encontrámos foi o Project Blue Book. Chegados aqui, perguntámo-nos: será o relatório, em forma de livro, que está ali na estante ou o filme coberto com uma capa?

Ainda assim fica a pergunta: Será que Marques Mendes é um entusiasta de OVNIS e conspirações alienígenas? Fica a questão que vamos resolver em breve. Está prometido!


«Post» seguinte: «Coronavírus - "Um cego é o que temos aqui"»; «Post» antecedente: «Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - V»


(1. O "Livro Vermelho" de Mao Tsé-Tung:

O "Fim da História", a "Síntese", não termina com a conquista do poder pelo proletariado. A luta de classes continua mesmo depois do proletariado conquistar o poder.

Na luta de classes existem "classes antagónicas", que tenderão irremediavelmente a combater-se, e "classes não-antagónicas", cujos interesses não são necessariamente antagónicos. É o caso dos intelectuais em relação aos camponeses ou destes em relação aos operários;

2. E o "Livro Verde" de Kadhafi: «'Livro Verde’ resumia pensamento de Kadhafi durante governo da Líbia» - Globo.com;

3. E porque se fala de alienígenas: «Project Blue Book» - Wikipedia;

4. «Coronavírus» neste «blog»)

Wednesday, April 22, 2020

Dia da Terra em tempos de Coronavírus

Coisas que nem um urso sabe:

Imagem do jornal da noite de 2020/04/22, na SIC.





















(1. A propósito: «Dia da Terra» (22 de Abril) - Wikipedia; 2. «Coronavírus» neste «blog».)

Eis o ideal de beleza que qualquer homem suspira!

Cabeça de penico 
Corpo de coração.
Pernas de sorvete
Boca de morcego.
Olhos de carneiro mal morto
Nariz de avião.

Vestido às pintinhas
Em baixo travado
Com combinação por baixo.
Colar de pedras brancas
Língua de abelhuda
À soleira da porta.




Cabelo em cachos de uva
Luvas de pelica.
Carteirinha na mão
Lacinho no chapéu.
Pêlos nos braços e pernas
De muita carninha.

Sapatinho de meio tacão,
Preto,
De verniz.

Eis o ideal de beleza que qualquer homem suspira!


(Dicionário: a) Olhos de carneiro mal morto: olhos mortiços; b) Abelhuda, no sentido de "cusca": que ou aquele que é excessivamente curioso(a) em relação a algo ou alguém, intrometendo-se de forma mais ou menos indiscreta para satisfazer a sua curiosidade; o mesmo que bisbilhoteiro; c) Pelica: pele fina de carneiro ou cabrito, para luvas, calçado, etc..)

Prima-dona ou matrona?

Prima-dona, se primeira numa ópera, também pelo seu andar, pela sua pose, denotando uma individualidade arrogante, parece. Hipótese que depois com olhar mais atento se exclui pela existência de alguma pilosidade.



Matrona, se considerada pejorativamente, ou seja, mulher de meia idade e corpulenta, de aparência pesada, ainda que algo cuidada mas com pêlos, parece ser o que melhor encaixa no que vemos.

Então, fica a ser a matrona dos anos 50 do século passado cujo autor não é este autor.

Em todo o caso, uma bela estampa! Muitos se mataram nessa época por beldades destas!


(Dicionário: a) «Prima-dona» - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa; b) «matrona» - Infopedia)

Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - V

O mistério do Livro Azul

Era nas falsas folhas de rosto dos livros que Fabien colocava o seu nome para que não houvesse dúvidas de que era o proprietário. Fazia isso também para dar valor a cada livro, mostrando que era um livro lido, não um livro só, abandonado. Abaixo do nome, numa segunda linha, ia o nome completo de Margaret, depois uma vírgula, e logo à frente, a cidade onde viviam, Paris.

Assim foram marcados uns quinhentos livros. E assim permaneceram durante anos, expostos, lidos e estimados.

Mas um dia as circunstâncias mudaram. Os livros viajaram para outra casa, ganharam uma nova companheira - Christine - e a segunda linha nas falsas folhas de rosto passou a ser uma intrusa da casa. Acrescentar uma terceira linha não costuma ser bem visto nestas ocasiões e nem a terceira linha se via de bom grado a conviver com a sua rival. De modo que a solução foi amputar dos 500 livros dono, rival e cidade nas falsas folhas de rosto, com muita tristeza, é certo, mas também como prova de tolerância pela terceira linha que sofria - e se calhar ainda sofre - de psicose maníaco-depressiva, vulgo bipolaridade.

O facto é que quinhentas falsas folhas de rosto foram rasgadas e meticulosamente deitadas a um cesto que não chegou a ir para o lixo. Recolhidas e guardadas à sucapa, esperam pelo dia em que voltem a unir-se aos livros a que pertencem. É uma questão de tempo e paciência. Quando a terceira linha já não estiver a ver.

Análise de Marques Mendes no jornal da noite de 2020/04/19, na SIC



Na biblioteca havia um livro especial, conhecido por Livro Azul. O Livro Azul era muito valioso por ser uma primeira edição de que restam uma meia dúzia de exemplares. Tirando a falsa folha de rosto que lhe está em falta está como novo. Provavelmente já não vai a tempo de ser recauchutado. Foi entretanto vendido e comprado num alfarrabista, e é tudo quanto se sabe. E dos 500 restam agora 499.

Será este o Livro Azul que vemos agora na biblioteca de Marques Mendes? O mistério Azul continua. Não percam os próximos episódios!


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(«Coronavírus» neste «blog»)

Sunday, April 12, 2020

Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - IV

O nosso faro policial não abrandou na tentativa de encontrar uma explicação sociológica para a biblioteca de Marques Mendes bem como para os hábitos e motivações pessoais do seu proprietário.

Grão a grão enche a galinha o papo e, assim, pelo menos enquanto durar o confinamento, lá chegaremos.


Análise de Marques Mendes no jornal da noite de 2020/04/12, na SIC


Desta vez dois livros de lombada aparentemente de cor cinza trocaram de lugar entre si: o mais alto mudou-se da direita para a esquerda. Será que Marques Mendes está-se a render aos fascínios de António Costa? Fica a pergunta.

A outra observação parece, por enquanto, inócua para a solução: o livro amarelo que andava constantemente aos trambolhões - ora de cabeça para baixo ora de cabeça para cima - deu lugar a uma nova entrada, um livro azul. Mas vamos ficar de olho neste livro azul sem esquecer o amarelo que por agora desapareceu do mapa. Talvez esteja aqui a chave final do problema!


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(«Coronavírus» neste «blog»)

10 estratégias de combate ao Coronavírus e uma para descontrair

1. Bater à porta com o pé. Adquirindo, assim, novas habilidades.

2. Fechar as portas agarrando-as pelo sítio mais alto. Não dá para tarrecos.

3. Ligar os interruptores da luz com os cotovelos à boa maneira de um Bruce Lee.

4. Fugir de tipos mascarados. Provavelmente estão doentes e também não usam a máscara certa.

5. Cumprimentar as pessoas com emojis mantendo o distanciamento social.

6. Evitar os passeios estreitos onde há gente. Caminhar pelo meio da rua. Os carros, poucos, que se afastem.

7. Lavar frequentemente as mãos com sabão, o tempo suficiente de cantar o Coro dos Escravos Hebreus na ópera Nabbuco, de Verdi.



8. Para os destros, utilizar a mão esquerda. Para os outros o inverso. Imaginar que somos uma espécie nova sem boca, nariz e olhos. 

9. Dar uma boa bordoada nos tipos que escarram no chão pois os que fazem isto fazem muito pior. Utilizar pau de longa distância para a bordoada. 

10. Olhar com ar recriminatório à passagem dos nossos inimigos. Esta é uma boa forma de os condenar ao ostracismo.


(1. Para descontrair: «Va, pensiero» (Coro dos Escravos Hebreus) na ópera «Nabucco» (1842), de Giuseppe Verdi, que "relembra a história dos exilados judeus na Babilónia, após a perda do Primeiro Templo em Jerusalém". "A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilónia" e suscitou, na época, o sentimento nacionalista italiano - Wikipedia; 2. «Coronavírus» neste «blog».)

Saturday, April 11, 2020

Coronavírus - A regra do distanciamento social de Harpagão

Estamos no ano da graça de 1668 e dá para rir. Harpagão é um velho agiota, agiota até dizer chega. Dizem até que processou o gato do vizinho por ter comido o resto de um pernil de carneiro. Imaginem se fosse borrego da Páscoa!

A história é-nos contada por Molière: na cena da igreja, o nosso Harpagão (Louis de Funès) furta-se a dar a esmola tal como diabo a fugir da cruz.

A peste negra já levava uns três séculos e pico e da Covid-19 ninguém sonhava. Mas se fosse hoje todos diriam que Harpagão simplesmente cumpriu - e bem - a regra do distanciamento social. Ora vejam:




(1. «O avarento e Acerca do autor» (Molière) - Google Books; 2.  Para os mais curiosos: «Louis de Funès» - Wikipedia; 3. A propósito: «Peste negra» (1343 a 1353) - Wikipedia; 4. «Coronavírus» neste «blog».)

Friday, April 10, 2020

Coronavírus em época de Páscoa

Chegou a Páscoa e com ela o Ben-Hur (1959), O Rei dos Reis (1927) - um clássico do cinema mudo -, O Monte Sagrado (1953), O Evangelho Segundo São Mateus (1964), e, dos mais recentes, A Última Tentação de Cristo (1988) e A Paixão de Cristo (2004). A escolha é variada.

Mas há o resto. De modo que não nos podemos esquecer do folar, das amêndoas, do pão-de-ló e do borrego. A missa segue pela Internet e a confissão já há muito devia ter sido feita. Quanto ao compasso - que este ano não vai ser possível - ponham verdes no soalho da casa e toquem sininhos na casa de banho onde dá bom som. Pode ser que um senhor padre chegue, um padre lá de casa, disfarçado, com o Menino nas mãos. Nós sabemos que o senhor padre, o verdadeiro, anda todo acagaçado e, verdade seja dita, tem razão. Para os mais novos, gente rebelde, sugerimos pizzas ao som de "Prey" dos "Parkway Drive". Querem melhor?




















E as minorias? Todos aqueles que não celebram a Páscoa? Dos agnósticos e ateus sabemos que não se importam de pôr os pés de baixo da mesa só para saborear o borrego. São os que dizem: "Que se lixe a religião, também não sou dos mais convictos, vou fazer de conta, o que interessa é a comidinha!" Pois é! Mas há outros, e doutras religiões, que não participam e ficam a ver navios. Ora se não participam no repasto, na comunhão, por que não a gente dar-lhes o prazer de uns filmes ligeiramente diferentes? Títulos como estes: 

Maomé, O Último Profeta (não sabemos se existe); 
Os Versículos Satânicos (existe pelo menos o livro); 
Je vous salue, Marie (existe o filme, sim senhor.) 

Acham que é boa ideia?


(1. «Páscoa, ou a paixão de Cristo em dez filmes»;

2. Dicionário: a)  «Páscoa»: ressureição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário; b) Folar: o pão da Páscoa; c) Compasso: visita casa a casa de uma paróquia para os que queiram receber o Crucifixo de Cristo no dia de Páscoa;

3. «Parkway Drive - "Prey"» - YouTube;

4. A propósito: a) «Maomé» - Wikipedia (líder religioso, político e militar árabe; segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão); b) «Os Versículos Satânicos» - Infopedia (romance de Salman Rushdie, de 1988); c) «Je vous salue, Marie» - Wikipedia (filme de 1985, dirigido por Jean-Luc Godard);

5. «Coronavírus» neste «blog».)

Wednesday, April 08, 2020

Coronavírus - Um dia alguns dirão que as ruas do Porto ficaram verdes




















Ao fundo, o café Âncora D'Ouro, mais conhecido por Piolho. À esquerda, o edifício da Reitoria da Universidade do Porto. Locais da movida do Porto e onde estudantes praxam e confraternizam. 

As pedras sujas e gastas de que fala Rui Veloso ficaram livres dos pés humanos e, em pouco tempo, a erva medra entre elas dando uma tonalidade esverdeada às ruas. 

Um dia alguns dirão que as ruas do Porto ficaram verdes.




(1. «Café Âncora d'Ouro» - Wikipedia; 2. «Reitoria da Universidade do Porto» - Idem; 3. «Porto sentido (Rui Veloso)»; 4. «Coronavírus» neste «blog»; 5. Nota: fotografia do autor.)

Monday, April 06, 2020

Coronavírus - Uma questão de fezes

Zig e Zag falam do gato do Zag e da contaminação pela Covid-19 (cartoon):






















(«Coronavírus» neste «blog»)

Coronavírus - Isolamento gatil

Zig e Zag falam da transmissão da Covid-19 aos gatos e cães (cartoon):


Imagem do jornal da tarde de 2020/04/06, na SIC.


(1. A notícia: «Tigre de um zoo de Nova Iorque testa positivo ao novo coronavírus» - TSF de 2020/04/06; 2. «Coronavírus» neste «blog»)

Hoa-zim

Hoa-zim, também conhecida por Cigana ou Ave Fedorenta, é um dinossauro actual que se alimenta de folhas.

Ciganas no rio Napo, Amazónia - National Geographic





















Qualquer pessoa acharia que Hoa-zim daria um bom churrasco mas o problema é o seu cheiro pestilento a estrume de vaca. De modo que dizemos a Hoa-zim: Voa-sim!


(1. «Cigana» - WikiAves»; 2. «5 Animais com Defesas Malcheirosas» (Cigana) - National Geographic)

Uma questão de memória

Nome: Léon Fremont. Dos restos encontrados foi possível identificar parte da mauser e uma bota francesa ainda com os ossos e a meia dentro. O crânio apresentava a marca típica da metralha e não restavam dúvidas que essa fora a causa da morte. 


Posso ficar com os restos?, pode mas tem que assinar estes papéis, e é só assinar?, sim, é só assinar, admira-me o seu interesse por estas coisas, é o interesse histórico, sabe?, o meu bisavô esteve um século de baixo dos escombros e quero tirá-lo do anonimato e depois fazer-lhe uma festa, então você é Fremont, sim, sou, e acha que a partir do crânio conseguem reproduzir-lhe o rosto em 3D?, sim, se me disser a cor dos olhos, eram azuis acho eu, e quanto aos fragmentos aqui à volta também os vai querer?, se não forem significativos acho que podem ficar onde estão, estes aqui talvez tenham algum interesse, são do casco de um navio francês, sinceramente não sei como vieram cá parar, mas se são significativos levo-os, bocados de um navio dão outro valor à história do meu bisavô. 

(segundo o Livro de Estilo de Camilo José Cela «in» Madeira de Buxo (Madera de Boj, 1999). Baseado num documentário do canal História sobre a Grande Guerra (1.ª Guerra Mundial), de 2020/04/04.)


(1. A propósito: «Primeira Guerra Mundial» e «Mauser» (fabricante alemã de armas); 2. E, já agora, «Camilo José Cela»)

Coronavírus - Ainda não é possível ouvir o senhor deputado Telmo Correia

Isto É GOZAR com quem TRABALHA, programa de Ricardo Araújo Pereira de 2020/04/05, na SIC.






















(1. E perguntam vocês: quem é esse tal «Telmo Correia»? A resposta na Wikipedia e o partido a que pertence: «CDS – Partido Popular»2. «Coronavírus» neste «blog»; 3. Nos primórdios da televisão pública a preto-e-branco, em Portugal, era recorrente o "Pedimos desculpa por esta interrupção. O programa segue dentro de momentos.")

Coronavírus e um Estado tipo Bruce Lee

Isto É GOZAR com quem TRABALHA, programa de Ricardo Araújo Pereira de 2020/04/05, na SIC.






















(1. E perguntam vocês: quem é esse tal «João Cotrim de Figueiredo»? A resposta na Wikipedia e o partido de que é representante: «Iniciativa Liberal»; 2. A propósito: «Bruce Lee» - Idem; 3. «Coronavírus» neste «blog»)

Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - III

Desenganem-se os que pensam que a biblioteca de Marques Mendes não é mexida.

Análise de Marques Mendes no jornal da noite de 2020/04/05, na SIC.





















Nós estamos atentos e verificamos que há um livro amarelo que de tempos a tempos anda de cabeça para baixo (22 de Março). Ora isso é um bom sinal! 


«Post» seguinte: «Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - IV»«Post» anterior: «Coronavírus - A Biblioteca de Marques Mendes - II»


(«Coronavírus» neste «blog»)

As cobras estão a ficar cada vez mais inteligentes!

Bem pensou o camaleão da história anterior fugir de campo aberto e caçar na rota do escaravelho. O problema é que de um lado ao outro há um espaço a percorrer e, desta vez, o caçador passou a caçado. 

Normalmente a cobra deixa que o veneno faça o seu efeito para depois engolir a vítima.

Porém, contra todas as expectativas, desta vez a cobra decidiu, antes de deglutir o camaleão, transportá-lo - e era a refeição do dia - para lugar seguro. Donde se prova que as cobras estão a ficar cada vez mais inteligentes e que Darwin tinha razão quanto à sua teoria da evolução das espécies! 


«Post» anterior (ainda o camaleão era vivo): «E era uma vez um escaravelho!» 


(1. A propósito: «Cobra», «Camaleão» e «Escaravelho» - Wikipedia; 2. E porque se fala de «Charles Darwin» e da sua teoria «A Origem das Espécies» - Wikipedia; 3. Nota: imagem retirada de um documentário do NAT GEO WILD (versão espanhola))

E era uma vez um escaravelho!

Em campo aberto as pernas de um escaravelho são demasiado rápidas para a corrida de um camaleão. Ora se a montanha não vai a Maomé vai Maomé à montanha. É o que faz o nosso escaravelho: 


é só encontrar a rota do pretinho, esperar que passe e fisgá-lo. E era uma vez um escaravelho! 


«Post» seguinte sobre a má sorte do nosso escaravelho: «As cobras estão a ficar cada vez mais inteligentes!»


(1. A propósito: «Camaleão» e «Escaravelho» - Wikipedia; 2. O significado de «Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha» «in» Ciberdúvidas da Língua Portuguesa; 3. Nota: imagem retirada de um documentário do NAT GEO WILD (versão espanhola))